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Inter martela, mas Palmeiras segura o empate no Beira-Rio

Giuliano e Lincoln marcam os gols da partida. Verdão não vence há quatro rodadas e agora se concentra em busca por técnico, assim como o Colorado

As reclamações do torcedor até se justificam pela péssima campanha na primeira parte do Brasileirão, mas os colorados não podem reclamar de falta de luta. O Internacional pressionou, correu, martelou, mas não passou de um empate por a 1 a 1 contra um Palmeiras bem estruturado defensivamente e eficiente em uma das raras vezes em que foi ao ataque neste domingo, no Beira-Rio, pela sétima rodada da competição nacional.

O resultado ao menos fez com que a equipe gaúcha ganhasse uma posição, o suficiente para passar a pausa para a Copa do Mundo fora da zona de rebaixamento. Com sete pontos, o Inter é o 16º colocado. O Verdão, que não vence há quatro rodadas, também subiu um degrau na tabela, e agora é décimo, com nove pontos.

Agora, paulistas e gaúchos dão folga aos seus jogadores e seguem em busca de treinadores que possam arrumar a casa para a continuidade no Brasileirão. O Internacional entra em campo dia 14 de julho, contra o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, enquanto o Palmeiras tem pela frente o clássico contra o Santos, no dia seguinte, no Pacaembu.

Fazendo uso do clichê do futebol, muitos jogadores derrotados saem de campo justificando o resultado negativo com a seguinte frase: “Eles atacaram somente uma vez e fizeram o gol”. No caso do primeiro tempo de Internacional e Palmeiras, foi exatamente o que aconteceu. O Colorado teve mais posse de bola, martelou, se manteve no campo de ataque, mas quem saiu na frente foi o Verdão, na única finalização realizada.

Aos gritos de “Edinho Guerreiro”, o torcedor gaúcho começou a partida reverenciando um antigo ídolo que hoje é rival, enquanto observa sua equipe tentar furar o bloqueio alviverde sem sucesso. Centralizando as ações, o Inter raramente penetrava a área adversária. Ainda assim, assustava.

Aos cinco minutos, D´Alessandro abriu a jogada para Kleber soltar um balaço de canhota sem direção. A bola ainda encontrou Walter no segundo pau, mas Danilo impediu a conclusão do atacante. Dois minutos depois, mais uma boa jogada, que terminou com uma meia bicicleta de Alecsandro defendida por Deola. Os lances, no entanto, não foram capazes de desestruturar o Palmeiras, que mantinha o ferrolho e aguardava uma oportunidade para sair no contra-ataque.

Até os 14 minutos, o Verdão praticamente não tinha passado do meio-campo. Quando o fez, foi eficiente. Após lançamento longo de Pierre, Ewerthon fez o papel de pivô e, de cabeça, ajeitou para Lincoln emendar de primeira da entrada da área e fazer o gol.

Se já estava disposto a se defender com unhas e dentes para evitar uma derrota, o Palmeiras aproveitou a vantagem para se fechar definitivamente. Alecsandro corria de um lado para o outro e não criava nada. Diante da falta de espaços, Giuliano levou perigo aos 20, em chute de fora de área.

E o jovem meia foi responsável também pela única jogada de penetração do Inter. Com um belo passe, ele encontrou D´Alessandro em boa condição na área. O argentino cortou para o meio, mas teve que finalizar com a perna direita e facilitou o trabalho de Deola.

Cruzando bolas de um lado para o outro, os gaúchos tentavam resolver a falta de criatividade na base do abafa. Até os 40 minutos, foram 15 lançamentos na área contra nenhum do rival. Por pouco, a estratégia não acabou dando certo.

Aos 42, mais um chuveirinho, Deola saiu mal do gol e soltou a bola nos pés de D´Ale. O meia fez o cruzamento, mas Danilo afastou o perigo. No rebote, Guiñazu chutou forte para boa defesa do goleiro palmeirense. Neste momento, eram sete finalizações gaúchas contra uma do Palmeiras. Única e suficiente.

No início do segundo tempo parecia que a partida ficaria um pouco mais equilibrada. O Inter permanecia com seu jogo de passes e chutes de longa distância, mas o Palmeiras se mostrou mais ofensivo e ao menos concluiu mais vezes. Até os 10 minutos, Ewerthon duas vezes, com destaque para chute defendido por Lauro aos sete, Edinho e Cleiton já tinham arriscado em busca do gol.

A série de finalizações, no entanto, foi exceção na regra defensiva dos alviverdes. O Colorado, por sua vez, seguia martelando pacientemente. Aos 11, Enderson Moreira trocou o vaiado Alecsandro por Taison. Porém, Walter era o mais perigoso e levava azar. Aos 14, ele recebeu de Guiñazu, girou, bateu cruzado e viu a bola passar perto da trave esquerda de Deola.

Sandro e Giuliano, de fora da área, seguiam tentando. E a persistência, enfim, deu resultado. Aos 21, Taison foi ao fundo e rolou para trás. Giuliano emendou de primeira, acertou Maurício Ramos e finalizou novamente no rebote. Dessa vez, o chute foi certeiro. Festa no Beira-Rio: 1 a 1.

Após finalmente desencantar, o Internacional se mandou de vez para o ataque, trocou o defensor Glaydson por Andrezinho e pressionou. Aos 26, 29 e 31 realizou um bombardeio: D´Alessandro de canhota, Giuliano de voleio, Andrezinho em cobrança de falta. Todos pararam em Deola ou erraram o alvo.

Acuado, o Palmeiras passou a errar na defesa – Maurício Ramos quase marcou contra, aos 35 -, mas conseguia se segurar. Burocrático, o Inter não passava de cruzamentos e chutes sem direção. Nada que justificasse um placar melhor do que o empate.

INTERNACIONAL 1 X 1 PALMEIRAS
Lauro, Glaydson (Andrezinho), Bolívar, Sorondo (Fabiano Eller) e Kleber; Sandro, Guiñazu, D’Alessandro e Giuliano; Walter e Alecsandro (Taison). Deola, Vitor, Danilo, Maurício Ramos e Eduardo; Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Cleiton Xavier (Marcos Assunção); Lincoln e Ewerthon (Paulo Henrique).
Técnico: Enderson Moreira Técnico: Jorge Parraga
Gols: Lincoln, aos 14 minutos do primeiro tempo. Giuliano, aos 21 minutos do segundo tempo.
Local: Estádio Beira-Rio. Data: 06/06/2010. Árbitro: Djalma Beltrami (RJ). Auxiliares: Ricardo de Almeida e Rodrigo Pereira Jóia (RJ)

junho 6, 2010 Posted by | Internacional, Palmeiras | , , | Deixe um comentário

Atlético-GO volta a vencer na Série A após 24 anos: 2 a 1 no Cruzeiro

Rubro-Negro era o único time que não tinha triunfado ainda no Brasileirão 2010, mas segue na lanterna da competição

A torcida do Atlético-GO esperou 24 anos – e mais sete rodadas – para ver o seu time voltar a vencer na Série A do Brasileirão. Neste domingo, o Rubro-Negro fez 2 a 1 no Cruzeiro, triunfando pela primeira vez na competição deste ano. E foi sofrido. O gol que garantiu os três pontos saiu somente aos 39 minutos, com Pedro Paulo, jogador revelado pelo Atlético-MG. Rodrigo Tiuí abriu o placar para os donos da casa, e Wellington Paulista descontou para os mineiros. Com o resultado, o Dragão se mantém na lanterna da competição, agora com quatro pontos, um a menos que o 19º, o Vasco. A Raposa caiu para a 11ª colocação, com nove pontos.

As duas equipes só voltam a campo depois da Copa do Mundo. No dia 14 de julho, às 19h30m, o Cruzeiro joga de novo fora de casa e de novo contra um Atlético. Dessa vez, o Paranaense. O Atlético-GO vai encarar o seu xará mineiro, às 21h do dia seguinte, com mando de campo do Galo.

O jogo

Depois de um início com chutes tortos de Fabinho, para o Cruzeiro, e Pedro Paulo, para o Atlético, o jogo começou a ganhar um pouco mais de qualidade a partir dos dez minutos. Foi quando Thiago Ribeiro partiu em velocidade pela direita, evitou a saída de bola e cruzou. O centro ficou alto para Wellington Paulista, que mesmo assim conseguiu cabecear. Márcio segurou firme.

A Raposa parecia que tinha encontrado o caminho das pedras ali pela direita. Aos 13, Fabinho cruzou, Wellington Paulista jogou o corpo para trás e cabeceou na trave esquerda.

Dois minutos depois, Thiago Ribeiro foi lançado cara a cara com Márcio. A bola ficou um pouco longa, e o goleiro do Dragão voou nos pés do atacante para evitar o gol.

Depois dessa pressão dos visitantes, o Atlético se acalmou em campo e com paciência chegou ao primeiro gol. Com 28 minutos, Pedro Paulo recebeu na área pela esquerda e cruzou rasteiro. Sem a bola, Rodrigo Tiuí se livrou da marcação e só teve o trabalho de desviar para a rede.

O gol deixou o Cruzeiro intranquilo em campo. O time visitante errava praticamente tudo o que tentava. Quando parecia que o jogo iria para o intervalo com vantagem rubro-negra, Wellington Paulista empatou, aos 42. Ele foi lançado por Henrique em posição duvidosa, Márcio de novo saiu da área para tentar a defesa e foi driblado. O atacante tocou para o gol vazio e anotou 1 a 1 no placar.

Pedro Paulo garante a vitória

O início da etapa final foi até animador para o torcedor atleticano. Mordido pelo gol de empate do rival no fim do primeiro tempo, o time rubro-negro foi para cima do Cruzeiro. Aos dois minutos, Airton recebeu na meia direita e chutou por cima, assustando Fábio. E aos cinco, Rodrigo Tiuí dominou na pequena área após cobrança de escanteio da direita e deu uma puxadinha. A bola saiu por cima do travessão, mas também por pouco não entrou.

Logo o jogo voltou a ficar brigado no meio de campo e sem perigo para os goleiros. Levou mais 20 minutos para uma nova boa chance no jogo. Com 25, Rodrigo Tiuí recebeu livre na área, mas demorou a chutar. Gil se recuperou e salvou a Raposa. Logo depois, resposta celeste. Após uma confusão na área do Dragão, Wellington Paulista pegou a sobra na marca de pênalti e bateu rasteiro. Márcio salvou com o pé direito.

Foi preciso o acaso ajudar para o Atlético-GO poder sair com a vitória. Aos 34, Rodrigo Tiuí, o melhor jogador em campo, teve que sair da partida por conta de uma contusão. Marcão, o substituto, fez a jogada pela direita que resultou em passe preciso para Pedro Paulo estufar a rede de Fábio e garantir a vitória, aos 39.

ATLÉTICO-GO 2 X 1 CRUZEIRO
Márcio, Airton, Jairo, Welton Felipe e Erandir; Pituca, Agenor, Ramalho e Keninha (Elias); Rodrigo Tiuí (Marcão) e Pedro Paulo. Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabinho, Fabrício, Henrique e Roger (Guerrón); Thiago Ribeiro (Pedro Ken) e Wellington Paulista (Kieza).
Técnico: Geninho. Técnico: Emerson Ávila.
Gols: Rodrigo Tiuí, aos 28, Wellington Paulista, aos 42 minutos do primeiro tempo; Pedro Paulo, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Agenor, Keninha, Ramalho, Erandir, Elias, Marcão (Atlético-GO); Leonardo Silva, Jonathan (Cruzeiro).
Local: Serra Dourada, em Goiânia. Data: 06/06/2010. Árbitro:Guilherme Cereta de Lima (SP). Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Anderson José de Moraes Coelho (SP).

junho 6, 2010 Posted by | Cruzeiro | , | Deixe um comentário

Guarani marca novamente no final e derrota Grêmio Prudente

Assim como contra o Vasco, gol bugrino saiu nos acréscimos, em um pênalti cobrado pelo artilheiro Roger

O Guarani venceu mais um jogo no finzinho, ao derrotar o Grêmio Prudente por 1 a 0 neste domingo, no Brinco de Ouro da Princesa. O gol da vitória foi marcado já nos acréscimos, aos 49 minutos do segundo tempo, de pênalti, pelo atacante Roger, artilheiro do Campeonato Brasileiro com seis gols.

Em um jogo de baixa qualidade técnica, mas com lances de perigo no segundo tempo, o Bugre acreditou na vitória até os minutos finais e, assim como na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, na última quinta-feira, teve seu esforço premiado. Aos 47 minutos do segundo tempo, o atacante Ricardo Xavier, que entrou no lugar de Paulo Roberto na reta final, foi derrubado por Rodrigo Mancha na grande área, em lance bastante contestado pelos prudentinos. Dois minutos depois, enfim saiu a cobrança de Roger, que deslocou o goleiro Márcio e bateu no canto esquerdo.

Após a partida, os jogadores do Prudente cercaram o árbitro Luiz Flavio de Oliveira para reclamar do lance. O resultado deixou o Grêmio Prudente na 15ª posição, com oito pontos, antes da paralisação para a Copa do Mundo. O Guarani, por sua vez, saltou à quinta colocação, com três vitórias e 12 pontos.

Pouca inspiração antes do intervalo

O primeiro tempo foi de baixa qualidade técnica e poucas emoções. O time da casa conseguiu as melhores chances de gol, enquanto o Prudente pouco chegava no ataque. Quando o fazia, os atacantes Wanderley e Tadeu pareciam não se entender.

Com 10 minutos, o Guarani criou a primeira boa oportunidade da partida. Mazola subiu pela direita, limpou dois adversários, puxou a bola para o pé esquerdo e chutou cruzado, raspando a trave de Márcio. Foi o veloz atacante do Guarani que quase marcou novamente aos 26 minutos, ao partir em contra-ataque pela direita e chutar por cima do gol.

O lateral Da Silva apareceu com perigo pelo mesmo lado aos 34 minutos. Ele chutou com força, e desta vez o goleiro Márcio teve de trabalhar e espalmar a bola para escanteio. Três minutos depois, um lance polêmico: Mazola fez jogada pela esquerda e foi derrubado por Anderson, na entrada da grande área. O atacante ficou caído em campo, mas Luiz Flavio de Oliveira mandou o jogo seguir.

Início eletrizante de segundo tempo

Os dois times voltaram mais abertos para a segunda etapa e o jogo melhorou. O Prudente enfim chegou com perigo aos seis minutos, quando Tadeu pedalou, passou por Da Silva, entrou na área e chutou forte. Douglas espalmou no susto, para fora.

A resposta do Bugre veio dois minutos depois, com um contragolpe rápido, que Márcio Careca chutou para fora, à esquerda da baliza. No minuto seguinte, Marcelo Oliveira tentou um cruzamento, a bola bateu em Fabão e quase pegou Douglas de surpresa. O goleiro, que saía para cortar o cruzamento, voltou e botou novamente para escanteio. E Diego também ameaçou com uma bomba de longe, que passou rente à trave direita.

Os anfitriões quase abriram o placar aos 14 minutos, após jogada de Baiano. Fabão recebeu na entrada da área e caiu, mas o juiz deu vantagem quando a bola sobrou para Mazola, quase na pequena área. Ele chutou e Márcio defendeu à queima-roupa. No contra-ataque, Marcelo Oliveira costurou a marcação e deixou com Sasha, que mandou um canudo da ponta direita, rente ao ângulo de Douglas. Aos 19, Márcio teve que trabalhar novamente, quando afastou cobrança de falta fechada de Baiano.

O jogo esfriou após os 20 minutos. Com as mudanças promovidas por Toninho Cecílio, o time visitante se fechou bem na marcação, e o Guarani, apesar de ter mais posse de bola, não encontrava espaços para ameaçar o adversário.

Nenhum dos dois times estava contente com o empate, e os cinco minutos finais foram movimentados. Aos 41 minutos, Dênis subiu muito alto, sozinho na grande área, e cabeçou por cima do gol do Guarani. O Bugre também teve boa oportunidade aos 44, quando Ricardo Xavier recebeu cruzamento de Fabinho da esquerda e testou por cima. Um minuto depois, ele deu passe de peito para Roger, que chutou de primeira para boa defesa de Márcio.

Aos 47, veio o lance decisivo. Após chute de Roger defendido por Márcio, Ricardo Xavier pegou o rebote, mas foi derrubado na área por Rodrigo Mancha. O árbitro apitou pênalti, que Roger converteu com categoria, no canto esquerdo, deslocando o goleiro Márcio.

O Bugre volta a jogar em 14 de julho, quando recebe o Internacional no Brinco de Ouro da Princesa, pela oitava rodada. Já o Grêmio Prudente entra em campo no dia seguinte, quando visita o Fluminense no Rio de Janeiro.

GUARANI 1 X 0 GRÊMIO PRUDENTE
Douglas, Da Silva, Fabão, Ailson e Márcio Careca; Renan, Paulo Roberto (Ricardo Xavier), Preto (Moreno) e Baiano (Fabinho); Mazola e Roger. Márcio, Diego, Paulão e Leonardo; Sasha (Dênis), Rodrigo Mancha, Anderson, Wesley (Fabiano Gadelha) e Marcelo Oliveira; Wanderley e Tadeu (Henrique Dias).
Técnico: Vágner Mancini. Técnico: Toninho Cecílio.
Gol: Roger, aos 49 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ailson (Guarani); Diego e Márcio (Grêmio Prudente)
Público: 5.685 pagantes. Renda: R$86.096,00.
Estádio: Brinco de Ouro da Princesa, Campinas (SP). Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP). Auxiliares: João Bourgalber Nobre Chaves e Giovani Cezar Canziam (SP).

junho 6, 2010 Posted by | Grêmio Prudente | | Deixe um comentário

Ceará derruba o Galo na despedida do Mineirão e se mantém em 2º lugar

Atleticanos continuam na zona de rebaixamento e saem vaiados pela torcida, e Vovô permanece invicto e com a melhor defesa do Brasileiro

Em Minas, no Mineirão, o Ceará fez a sua parte neste domingo para tentar terminar na liderança o Brasileirão antes da paralisação para a Copa do Mundo, na África do Sul. Com mais uma boa atuação, principalmente no segundo tempo, derrotou o Atlético Mineiro por 1 a 0. Quando deixou o campo, estava em primeiro na tabela, pois o Botafogo vencia o Corinthians por 2 a 1. Mas, com o empate do Timão no fim,  coube ao Vovô a vice-liderança da competição. Invicto, com 17 pontos ganhos, está ao lado dos paulistas, mas perde no desempate pelo saldo de gols.

É bom lembrar que o gol da vitória, marcado por Washington, foi irregular. O atacante estava impedido. Mas nem isso tira os méritos da equipe comandada por Paulo César Gusmão, que acumula na campanha cinco vitórias e dois empates, com apenas um gol sofrido – tem a melhor defesa da competição. E pela primeira vez arrancou um triunfo sobre Atlético no Mineirão, que fechará para obras visando à Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

No fim da partida, o estádio teve as luzes apagadas e um show de fogos. Parecia uma despedida na medida para a festa do Galo que não aconteceu. O time saiu sob vaias e gritos de “olé” diante do domínio do Vovô e permanece na zona de rebaixamento, com apenas seis pontos ganhos.

Na volta do Campeonato Brasileiro depois da Copa do Mundo, no dia 14 de julho, pela oitava rodada, o Atlético Mineiro receberá o Atlético-GO. O Ceará enfrentará no mesmo dia, em casa, o Corinthians.

Vovô domina

O primeiro tempo alternou boas jogadas com certa sonolência das duas equipes. Se o Ceará mostrou mais organização tática, com um time compacto, tocando melhor a bola e criando mais chances, o Galo obrigou o goleiro Diego a fazer duas boas defesas. Mas a torcida que compareceu ao Mineirão não viu a rede balançar nos primeiros 45 minutos.

No duelo da então pior com a melhor defesa da competição – o Galo sofreu 15 gols e o Vovô, apenas um -, o técnico Vanderlei Luxemburgo fez algumas mexidas em relação à equipe que perdeu para o Grêmio por 2 a 1, no meio da semana. Aranha voltou para o gol, e Coelho, para a lateral direita. Sem Fabiano e João Pedro, suspensos, e Zé Luís, ainda contundido, Diego Macedo foi deslocado para o meio-campo. Em campo, o time começou confuso. No rodízio entre Coelho e Diego Macedo na lateral e no meio, ninguém marcou Misael, que, lançado por Careca, foi à linha de fundo e centrou na medida para Washington, de peixinho, quase inaugurar o marcador para o Ceará – a bola foi para fora.

Se o técnico PC Gusmão perdeu para a partida o volante Heleno, suspenso, teve de volta Michel ao meio-campo da equipe, bem consistente. E com os espaços dados pelo Galo, o Vovô ditou logo o ritmo no setor, dominando a partida. Aos 21 minutos, numa sobra no ataque, Oziel obrigou Aranha a boa defesa. No rebote, tentou encobrir o goleiro, masa zaga cortou para escanteio.

Galo tem duas chances

Ricardinho estava sonolento, e Rafael Jataí, errando muitos passes, Diego Tardelli e Muriqui, isolados, eram obrigados a recuar para procurar a bola. A torcida já perdia a paciência quando, aos 32, numa triangulação com Diego Macedo e Muriqui, Coelho, pela meia-direta, resolveu arriscar de canhota, de fora da área. Diego, em grande defesa, mandou para escanteio. O time até deu uma acordada, mas o Vovô, mais organizado, teve outra chance logo depois, com Oziel, que bateu para fora.

Com liberdade para jogar, o Ceará cozinhava o jogo, e no duelo dos camisas 10, Geraldo levava a melhor sobre Ricardinho. A única boa assistência do meia do Galo foi aos 42, quando centrou na cabeça de Werley. Mas Diego, seguro, fez outra boa defesa. A última boa jogada do primeiro tempo foi aos 44, quando o lateral Ernandes arrancou pela esquerda e tentou surpreender Aranha, quase abrindo o placar para o Vovô, melhor na partida.

Vovô domina e vence

Para o segundo tempo, o técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu mexer no esquema do Galo, ao trocar o zagueiro Lima pelo meia Wendel. Apesar da mudança do 3-5-2 para o 4-4-2, o time continuou levando sustos e foi totalmente dominado.  Aos quatro minutos, em falta cobrada pela direita, Careca cabeceou firme para boa defesa de Aranha. Aos sete, o goleiro atleticano quase complicou, ao tentar sair jogando. Chutou nos pés de Geraldo, que tentou se aproveitar da saída desesperada do goleiro para cavar o pênalti. O árbitro Célio Amorim não caiu no conto.

Mas, aos 9, o juiz da partida cometeu um erro capital. Em jogada do Ceará pela esquerda, baixou o Robinho em Misael, que entortou Jairo Campos e centrou para Washington, impedido, escorar para as redes, fazendo 1 a 0 para o Ceará. Nem Célio Amorim nem os auxiliares anularam o lance.

O Galo se desesperou ainda mais, e a torcida chegou a comemorar quando Coelho, aos 15, cobrou falta que tocou na rede, mas pelo lado de fora. PC Gusmão, vendo o adversário se lançando ao ataque, trocou Geraldo por Erick Flores, para puxar o contra-ataque com mais velocidade. O ex-meia do Flamengo teve a chance de resolver a partida aos 27, após tabela com Misael, mas bateu fraco, para fora.

Vanderlei trocou Leandro por Ricardo Bueno, deslocando Diego Maurício para a lateral. PC Gusmão lançou Lopes “Tigrão ” no lugar de Washington, e Vanderlei apostou as fichas em Neto Berola, sacando o apagadíssimo Ricardinho. O Galo não conseguia espaços para criar, diante da boa marcação do Vovô. Aos 41, Erick Flores ainda acertou o travessão, e só não marcou o segundo aos 45 porque foi agarrado por Diego Macedo, no contra-ataque.

O Galo se desesperava mais ainda no fim. Rafael Jataí, que já tinha o cartão amarelo, levou o vermelho. E a torcida, além das vaias ao time, ainda gritou “olé” diante do domínio do Ceará. Já com o Mineirão às escuras, o jeito era sair na esperança de, no mês de paralisação, ver Vanderlei acertar o time. Já o Vovô era só comemoração.

ATLÉTICO-MG 0  X 1 CEARÁ
Aranha, Lima (Wendel), Werley e Jairo Campos; Coelho, Diego Macedo, Rafael Jataí , Ricardinho (Neto Berola) e Leandro (Ricardo Bueno); Muriqui e Diego Tardelli Diego, Oziel, Anderson, Fabrício e Ernandes; Careca, Michel, João Marcos e Geraldo (Erick Flores); Misael (Tony) e Washington (Lopes)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo Técnico: PC Gusmão
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte. Árbitro: Célio Amorim (SC).Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Luís Alberto Kallenberger (SC)
Gol: no segundo tempo, Washington, aos 9 minutos. Cartões amarelos: Rafael Jataí, Werley, Ricardo Bueno e Diego Macedo (Atlético-MG);  Anderson, Michel e Oziel (Ceará). Cartão vermelho: Rafael Jataí
Renda: Público:

junho 6, 2010 Posted by | Atlético-MG, Ceará | , | Deixe um comentário

Dagoberto dá show, faz três gols e São Paulo bate o Grêmio no Morumbi

Time gaúcho é superior, mas perde várias chances de gol. No segundo tempo, em quatro minutos, time paulista marca duas vezes e define o jogo

Em uma partida cheia de alternativas, o Sâo Paulo contou com um show de Dagoberto para fazer as pazes com a vitória no Campeonato Brasileiro. No momento em que a partida estava empatada por 1 a 1 e a equipe era dominada pelo Grêmio, o camisa 25 marcou dois gols em quatro minutos e assegurou a vitória por 3 a 1, em partida realizada no estádio do Morumbi na tarde deste domingo.

Com o resultado, o time que vinha de um empate com o Guarani e uma derrota para o Goiás subiu na tabela de classificação, chegando aos 11 pontos, na sexta colocação. Já o time gaúcho, que sofreu sua terceira derrota em seis jogos disputados, é o 13º na tabela, com três pontos a menos.

Como o Campeonato Brasileiro será paralisado por causa da Copa do Mundo, as duas equipes só voltarão a campo no dia 14 de julho. O Tricolor receberá a visita do Avaí no estádio do Morumbi. Já o Grêmio buscará a reabilitação diante do Vitória no estádio Olímpico

Jogo aberto no primeiro tempo

São Paulo e Grêmio entraram em campo priorizando o ataque. No time da casa, o técnico Ricardo Gomes voltou ao esquema 3-5-2, com a volta de Alex Silva, e apostou que a volta de Marlos no meio-campo faria o time recuperar a velocidade e a inspiração perdidas nos últimos jogos. No Grêmio, apesar dos desfalques (Mário Fernandes, Adílson, Borges e Jonas), Silas surpreendeu ao mandar um time bem ofensivo a campo, com apenas um volante de ofício (Fábio Rochemback) e três meias (Hugo, Maylson e Douglas).

Quando a bola rolou, o Grêmio surpreendeu logo no início. Aos 6min, Bruno Collaço desceu pela esquerda e cruzou para área. Xandão, de cabeça, afastou parcialmente. Na sobra, Douglas ganhou de Cicinho no alto e a bola sobrou para Hugo, que girou e bateu rasteiro, cruzado, no canto esquerdo de Rogério Ceni.

O São Paulo não desanimou com a desvantagem e resolveu correr atrás do prejuízo. Aos 11min, Dagoberto fez belo passe para Marlos, que invadiu a área e, na saída de Victor, bateu por cima do gol. Cinco minutos depois, foi a vez de o meia retribuir a jogada. Ele aproveitou bobeada de Rodrigo, que tinha o lance dominado, roubou a bola e cruzou na medida para Dagoberto que, na segunda trave, bateu sem chance de defesa.

O 1 a 1 no marcador não mudou a disposição das duas equipes, mas deixou claro um ponto em comum: a deficiência de ambas as defesas. O São Paulo tinha problemas sérios na sua marcação pelo lado direito, onde Cicinho deixava uma avenida. Hugo e Douglas jogavam soltos. O lado gremista não ficava atrás, principalmente com o zagueiro Ozeia que, sempre que saía da área para fazer a marcação, mostrava sua limitação e fazia faltas.

Aos 25, o São Paulo teve uma grande chance para ficar na frente do marcador. Após bola cruzada na área, Alex Silva foi puxado na área por Rodrigo. Pênalti bem marcado por Gutemberg de Paula. Na cobrança, Rogério Ceni disparou uma bomba e acertou o travessão de Victor. No minuto seguinte, foi a vez do Grêmio assustar: Wiliam recebeu na área, girou e bateu de pé direito, no canto esquerdo do goleiro tricolor, que mandou para escanteio.

O equilíbrio visto até então em campo desapareceu nos últimos 15 minutos, quando o Grêmio tomou conta do jogo e perdeu duas grandes chances para marcar. Hugo, que continuava jogando sem marcação, arriscou chute de fora da área aos 35 e Rogério Ceni espalmou por cima do gol.

Seis minutos depois, o segundo gol gremista só não saiu porque o camisa 1 do time do Morumbi fez um verdadeiro milagre em cabeçada de Douglas, após cruzamento açucarado de Hugo. Na sobra, o mesmo Hugo cruzou na medida para William, que sozinho na área, cabeceou à esquerda do gol são-paulino. O São Paulo, que já não assustava no ataque há tempos, teve a última chance do primeiro tempo com Marlos, que fez jogada individual, passou por três marcadores, invadiu a área e bateu por cima do gol.

Grêmio não faz e Dagoberto decide

Veio o segundo tempo e o Grêmio recomeçou como havia terminado a primeira etapa: no ataque. Logo a três minutos, William tocou para Douglas que, sozinho na área, cortou a marcação e bateu à esquerda de Rogério Ceni, com muito perigo. Aos 12, Maylson invadiu livre a área pela direita e bateu em cima de Rogério Ceni.

Vendo o time perdido em campo, Ricardo Gomes resolveu mexer. Primeiro, mudou a escalação, sacando o inoperante Cicinho e colocando Wellington. Depois, alterou o esquema tático, passando para o 4-4-2. Richarlyson saiu da zaga, virou volante e foi para o meio-campo.
Como o futebol não é lógico, no momento em que o Grêmio era muito superior, o São Paulo marcou o segundo gol. Hernanes fez passe para Dagoberto, que aproveitou falha de Bruno Collaço e bateu no canto direito de Victor, para festa da torcida presente ao Morumbi.

O time gaúcho mal teve tempo para assimiliar o injusto golpe já que, na sequência, veio o terceiro gol. Marlos, em contra-ataque, fez bela jogada pelo meio, invadiu a área e, na saída de Victor, tocou no canto esquerdo. Caprichosamente, a bola bateu na trave direita do goleiro gaúcho. Na volta, Dagoberto dominou e, de pé direito, completou sua trinca na tarde, o que decidiu a partida.

Com 3 a 1 no marcador, o São Paulo diminuiu seu ímpeto e passou a valorizar mais a posse de bola. Já o Grêmio não teve poder de reação. Maylson, aos 33, teve uma última oportunidade, mas parou em Rogério Ceni, que fez ótima defesa. No fim, aplausos do torcedor e  principalmente para Dagoberto, sem dúvida, o destaque da tarde.

SÃO PAULO 3 X 1 GRÊMIO
Rogério Ceni; Alex Silva, Xandão e Richarlyson; Cicinho (Wellington), Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos (Marcelinho Paraíba) e Junior Cesar; Dagoberto e Fernandão (Fernandinho). Victor; Edilson, Ozeia (Rafael Marques), Rodrigo e Bruno Collaço; Fábio Rochemback, Maylson, Hugo e Douglas; Roberson (Fernando) e William.
Técnico: Ricardo Gomes. Técnico: Silas.
Gosl: Hugo, aos 6min e Dagoberto, aos 17minutos do 1º tempo, e aos 21 e 25 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Alex Silva, Richarlyson (São Paulo); Ozeia, Fábio Rochemback e Rodrigo (Grêmio). Renda e Público: R$ 309.541,87/  14.408 pagantes
Estádio: Morumbi, em São Paulo (RJ). Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ). Auxiliares: Hilton Moutinho (Fifa-RJ) e Lilian da Silva Fernandes (RJ).

junho 6, 2010 Posted by | Grêmio, São Paulo | , , | Deixe um comentário

Corinthians empata no último lance com o Botafogo e segura liderança

Após virada do Alvinegro carioca, Paulo André marca de cabeça para o Timão e faz 2 a 2 na última jogada da partida

A torcida do Botafogo já comemorava a vitória de virada, mas no último lance da partida o Corinthians mostrou por que é um dos candidatos ao título. Com um gol de cabeça de Paulo André aos 47 minutos do segundo tempo, o Timão saiu do Engenhão, neste domingo, com um empate em 1 a 1 que o manteve invicto e líder do Campeonato Brasileiro, condição que terá por quase 40 dias, tempo que a competição ficará parada em virtude da disputa da Copa do Mundo

O ponto conquistado no Rio de Janeiro foi suficiente para que o Corinthians seguisse no primeiro lugar do Brasileiro. No entanto, a equipe agora tem a companhia do Ceará, que venceu o Atlético-MG e também soma 17 pontos. Já o Botafogo chegou à quarta rodada sem conquistar uma vitória (dois empates e duas derrotas) e tem nove pontos em sete partidas. Por ironia, viu dois pontos voarem justamente na sua principal arma na temporada: a bola aérea.

A partida começou e logo ficou claro que o clima era de decisão para as duas equipes. O que se via era um confronto disputado, com forte marcação e poucas chances de gols de ambos os lados. E sem pode vibrar com lances de perigo, a torcida do Botafogo se levantou pela primeira vez para reclamar da arbitragem, aos 12 minutos, depois que o auxiliar Paulo Ricardo da Silva Conceição assinalou falta de Herrera em William, quando o argentino seguia em direção ao gol. Revoltado, o técnico Joel Santana esbravejou e jogou a famosa prancheta no chão. Mas não havia motivo: o argentino de fato puxara o rival pela camisa.

Embora bem posicionado defensivamente, o Botafogo pouco incomodava na parte ofensiva. Muito porque o atacante Caio foi designado para marcar Roberto Carlos e prendeu o lateral em seu campo, deixando Herrera com a função de correr para todos os lados. Mas aos poucos o primeiro tempo foi marcado pela diferença entre uma equipe com qualidade técnica e outra que limitava a dar chutões e tentar roubar bolas. Exemplo do primeiro caso, o Corinthians passou a dominar a partida, e abriu o placar num lance exemplar.

Aos 30 minutos, Renato tentou invadir a área e, com poucos recursos, foi desarmado, perdendo uma chance de gol para o Botafogo. O Corinthians armou o contra-ataque e, após receber lançamento de Elias, Bruno César avançou e, com um belo drible, deixou Alessandro no chão. Depois, chutou no canto direito de Jefferson, fazendo 1 a 0.

A partir de então, o Corinthians passou a valorizar a posse de bola, explorando os erros e o descontrole emocional do Botafogo. Enquanto Leandro Guerreiro e Lucio Flavio ficavam à beira do campo reclamando com o auxiliar sobre um possível toque de mão de um jogador corintiano dentro da área, Fábio Ferreira cruzava para Caio, que, frente a frente com o gol, chutava no travessão, aos 33 minutos.

Com Alessandro e Sandro Silva vaiados a cada toque na bola, o Botafogo não conseguia se articular. Já o Corinthians mostrava superioridade com sequências de toques de bola sem qualquer incômodo do adversário. E foi dessa forma que o time visitante apenas esperou o apito do intervalo.

O Corinthians voltou para o segundo tempo sem Dentinho, que sentiu dores na coxa esquerda no fim da primeira etapa. E antes que pudesse impedir a esperada pressão inicial do Botafogo, viu o time da casa empatar logo aos dois minutos. Graças à insistência de Herrera, que não se intimidou com a marcação e, numa posição supostamente desfavorável, arriscou um chute de perna esquerda. Felipe pulou em seu canto esquerdo e apenas espalmou. A bola sobrou para Renato, que encheu o pé, fazendo 1 a 1.

O gol do Botafogo teve como efeito imediato uma partida mais aberta. As duas equipes passaram a se preocupar mais com o ataque e alternaram jogadas ofensivas. No entanto, não mostravam qualidade no momento da conclusão. Aos 12 minutos o Alvinegro carioca perdeu o zagueiro Antônio Carlos, que deixou o campo sentindo dores na perna direita e foi substituído por Danny Morais.

E num confronto equilibrado, o gol poderia acontecer num lance de bola parada. Mas um momento favorável ao Corinthians em poucos segundos transformou-se na virada do Botafogo. Roberto Carlos cobrou falta na barreira, que se tornou um contra-ataque para o time carioca. Renato ganhou de Ralf e tocou para Marcelo Cordeiro, que avançou em velocidade e rolou para Lucio Flavio, que chutou, fazendo 2 a 1 aos 27 minutos.

A partir de então, o Botafogo passou a se fechar em sua defesa, esperando o Corinthians para tentar novamente marcar no contra-ataque. O time de Mano Menezes foi para cima e foi premiado com um gol aos 47 minutos, no último lance da partida. Defederico bateu escanteio, e Paulo André subiu para empatar.

BOTAFOGO 2 X 2 CORINTHIANS
Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos (Danny Morais), Fábio Ferreira e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Sandro Silva, Lucio Flavio (Felipe Lima) e Renato (Bruno); Caio e Herrera. Felipe, Jucilei, Paulo André, William e Roberto Carlos; Ralf (Tcheco), Elias, Danilo (Paulinho) e Bruno César; Dentinho (Defederico) e Iarley.
Técnico: Joel Santana. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Bruno César, aos 30 minutos do primeiro tempo; Renato, aos 2, Lucio Flavio, aos 27, Paulo André, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Danny Morais, Jefferson (Botafogo); Roberto Carlos, Paulo André (Corinthians). Público: 11.292 pagantes (14.267 presentes). Renda: R$ 222.170.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa/RS). Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS). Julio César Rodrigues Santos (RS).

junho 6, 2010 Posted by | Botafogo, Corinthians | , | Deixe um comentário

Sem fazer força, Santos afunda o Vasco e assiste à Copa do G-4

Em tarde nada inspirada de Ganso, Mádson rouba a cena, e Peixe goleia: 4 a 0, na Vila Belmiro. Cariocas agonizam na zona de rebaixamento

Não teve espetáculo, não teve show de Ganso, e a dancinha foi tímida. Mas quem disse que tudo isso era necessário para golear? Com um futebol menos encantador do que o que se acostumou a apresentar em 2010, o Santos trocou a arte pela eficiência e bateu o Vasco por 4 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, em partida válida pela sétima rodada do Brasileirão.

Com Robinho na seleção e Neymar suspenso, coube ao artilheiro André, duas vezes, a Mádson e ao novato Maranhão marcarem os gols que deixam o Peixe no G-4 durante a pausa para a Copa do Mundo: com 12 pontos, a equipe está em quarto. De quebra, o time completou dois jogos sem sofrer gols, algo que não acontecia desde outubro do ano passado. Coincidentemente, os dois jogos sem o agora ex-titular Felipe.

Já o Vasco vê se estender por, no mínimo, mais um mês e meio seu drama. O time da Colina tem apenas cinco pontos e permanece na vice-lanterna até o dia 14 de julho, quando encara o Goiás, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada, na volta da competição após o Mundial da África. O Santo tem o clássico contra o Palmeiras, no dia seguinte, no Pacaembu.

O Santos não tinha Robinho, na seleção, não tinha Neymar, suspenso, e contava com um Ganso nada inspirado. Ainda assim, não foi necessário muito para sair na frente do Vasco em um primeiro tempo onde forçou apenas seis minutos para abrir o placar. O time carioca, por sua vez, muito dependente de Philippe, até se esforçava, mas esbarrava na própria incompetência.

Comandado por Dorival Júnior, responsável pela volta do Vasco à Série A, o Santos começou a partida como quem não tivesse dúvidas de que uma hora ou outra encontraria espaços para largar na frente. E a paciente troca de passes de um lado para o outro, sem objetividade, por pouco não foi castigada. Aos sete, Jefferson mostrou que os vascaínos estavam vivos em chute de longe, e três minutos depois Philippe Coutinho desperdiçou grande oportunidade.

Ao tabelar com Nílson, o jovem de 17 anos recebeu frente a frente com Rafael, tocou colocado, mas parou no goleiro, que fez grande defesa. Com um Ganso irreconhecível, o Peixe errava muitos passes e quase não criava. A primeira boa chance surgiu aos 15, em cobrança de falta de Marquinhos. Fernando Prass se enrolou todo, mas conseguiu fazer a defesa. O lance, porém, era um sinal de que o camisa 1 não vivia uma grande tarde.

Sempre com Coutinho, o Vasco até buscava espaços no ataque. Nada digno de registro. Até que, aos 30 minutos, o Santos resolveu pressionar. Primeiro, Mádson serviu André, que dominou e chutou rápido, acertando a trave. Foi a senha para uma verdadeira blitz. Dois minutos depois, André cruzou rasteiro, a bola passou por toda a área e encontrou Léo na esquerda. O lateral chutou novamente para o meio, Wesley desviou, e Dedé, em cima da linha, recuou para defesa de Prass. Infração não marcada pelo árbitro.

Tudo parecia estar tranquilo, o goleiro vascaíno deixou a bola no chão, tentou sair jogando, e se esqueceu de Léo. O santista, que tinha caído fora do campo após o cruzamento, aproveitou-se do vacilo, roubou a bola e sofreu pênalti, cobrado e convertido por André: 1 a 0.

A vantagem não impediu que o Santos continuasse no ataque. E Mádson, aos 36, ainda forçou o goleiro a fazer boa defesa. Atordoado, o Vasco buscou o ataque em vão. Na descida para o intervalo, Prass admitiu a responsabilidade pela derrota parcial.

– Erro meu. Não vi o Léo atrás de mim, ele acabou roubando a bola.

Na volta para o segundo tempo, a passividade e a “simplicidade” com que Celso Roth justificou com o óbvio a má atuação cruzmaltina davam indícios de que dificilmente a equipe teria forças para reagir.

– Precisamos errar menos e fazer gols – disse o treinador.

Mas o Vasco continuou nulo no ataque e errando muito. Tanto que, logo aos seis minutos, Maranhão, que tinha acabado de substituir Rodriguinho, teve tempo para carimbar Dedé, pegar o rebote, chutar novamente e acertar o ângulo: 2 a 0.

Se as esperanças vascaínas já eram poucas no início do segundo tempo, se reduziram ainda mais aos nove, quando Roth trocou Coutinho, único a tentar levar o time para o ataque, por Fumagalli, que seria expulso dez minutos depois. Neste período, porém, André fez mais um

Assumindo o papel do irreconhecível Ganso, Mádson puxou a jogada para o meio e descolou lindo passe para o atacante tocar com categoria na saída de Prass e marcar o terceiro. Com uma goleada contra, o treinador vascaíno optou por evitar um placar mais elástico e trocou o atacante Nilson pelo volante Léo Gago. A estratégia, mais uma vez, não deu certo.

Com muito espaço para atacar, o Peixe ainda desperdiçou bom contragolpe com Wesley antes de ampliar, aos 28. Zezinho chamou Cesinha para dançar, foi ao fundo e cruzou para Mádson apenas escorar. Revelado pelo Vasco, o baixinho trocou as tradicionais coreografias pelo silêncio.

E assim continuou o panorama do jogo: o Santos pressionava, e o Vasco se segurava como conseguia. Não conseguiu muito, mas contou com a má pontaria de Zezinho e Marquinho para manter o placar inalterado antes do apito final do árbitro José Caldas de Souza.

SANTOS X VASCO
Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Zézinho); Rodriguinho (Maranhão), Wesley, Paulo Henrique Ganso (Braitner) e Marquinhos; Madson e André. Fernando Prass, Cesinha, Dedé e Thiago Martinelli;Allan, Rafael Carioca, Souza, Jeferson (Fumagalli) e Ernani; Philippe Coutinho (Magno) e Nílson (Léo Gago).
Técnico: Dorival Jr. Técnico: Celso Roth.
Gols: André, aos 34 gols do primeiro tempo. Maranhão, aos seis, André, aos 17, e Mádson, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rodriguinho (Santos) Nílson, Ernani e Fernando Prass (Vasco). Cartão vermelho: Fumagalli (Vasco)
Local: Vila Belmiro, em Santos-SP. Data: 06/06/2010. Árbitro: José Caldas de Souza (DF). Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Ênio Ferreira de Carvalho (DF). Público: 8.585. Renda: R$ 218.995,00

junho 6, 2010 Posted by | Santos, Vasco da Gama | , , | Deixe um comentário

Sem Julio Cesar, seleção faz rachão antes de viajar para a Tanzânia

Camisa 1 faz trabalho à parte com o preparador de goleiro Wendell Ramalho

Quem disse que a seleção brasileira não faz gols nos treinos? Pelo menos nos rachões, balançar a rede não é problema. Na tarde deste domingo, no campo da Randburg High School, a equipe fez um animado recreativo. A atividade terminou 5 a 4 para o time capitaneado por Kaká. Foi a última atividade do time, que embarca às 14h30 (de Brasília) para a Tanzânia. Nesta segunda-feira, o Brasil faz seu último amistoso antes da estreia na Copa do Mundo. O adversário será a seleção local, em Dar es Salaam, às 12h (de Brasília)

Julio Cesar, que se machucou ao levar uma pancada nas costas no amistoso contra o Zimbábue, não participou da pelada. O camisa 1 treinou um pouco antes com seus companheiros de posição, Gomes e Doni.  Depois, foi para trás de uma baliza, onde fez exercícios com Wendell Ramalho, preparador de goleiros. A assessoria da CBF não confirmou se ele vai viajar com o grupo, mas sua participação no jogo está praticamente descartada.

Realizada em metade do campo, a pelada foi acirrada. O time de camisa de treino abriu o placar com Luis Fabiano. Elano empatou para a equipe de colete vermelho, mas Fabuloso pôs seu time na frente novamente.

Daniel Alves balançou as redes duas vezes e virou o marcador. Apesar do bom humor, o empenho dos dois lados aumentou. Robinho, de cabeça, fez 4 a 2. Mas o time de Kaká foi para o abafa e fez três gols em sequencia: Gilberto Silva, Nilmar e Luis Fabiano, virando para 5 a 4.

O jogo acabaria pouco depois, com o time vencedor comemorando muito – e provocando mais ainda os derrotados. A equipe, formada por Gomes, Luisão, Juan, Daniel Alves, Gilberto, Josué, Kleberson, Kaká, Gilberto Silva, Nilmar e Luis Fabiano, ainda posou para a ‘foto oficial’ feita pelo fotógrafo da CBF.

junho 6, 2010 Posted by | ABC de Natal, America-RN, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Coritiba, CRB, Criciuma, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Futebol Sulamericano, Goiás, Grêmio, Grêmio Prudente, Internacional, Juventude, Náutico, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, Portuguesa, Santo André, Santos, São Caetano, São Paulo, Seleção brasileira., Sport, Vasco da Gama, Vila Nova, Vitória | , | Deixe um comentário

Remendados, Santos e Vasco fazem o último jogo antes de parar para Copa

Dorival Júnior e Celso Roth sofrem com desfalques para armar as equipes para o confronto deste domingo

Desfalcados e ansiosos para terminar por cima a fase pré-Copa do Mundo do Campeonato Brasileiro, Santos e Vasco se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro. O Peixe, que está em quinto lugar com nove pontos, sonha com a vitória para ter a possibilidade de entrar no G-4. O time de São Januário, por sua vez, na 19ª posição com cinco pontos, espera sair da zona de rebaixamento e viver dias de mais paz.

As duas equipes estão bastante remendadas. O técnico Dorival Júnior, que dirigiu o Vasco na vitoriosa campanha da Série B, não terá, além de Robinho, que está na África do Sul, Neymar, Arouca e Marcel. No lado cruzmaltino, a situação é ainda mais preocupante. Depois de perder em casa para o Guarani e despertar a ira de sua torcida, o time terá desfalques importantes, como Nilton, Elton e Dodô. O último rescindiu o contrato na sexta-feira.

A Rede Globo e o canal Premiere transmitem a partida ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todas os lances em Tempo Real, com vídeos.

O Santos quer fechar com chave de ouro o semestre em que conquistou o título do Paulistão e, mais do que isso, encantou o Brasil com um futebol ofensivo e arrasador. Porém, há alguns jogos o time não é mais tão perigoso para os adversários. Nas duas últimas rodadas do Nacional, o Peixe perdeu o clássico para o Corinthians por 4 a 2, no Pacaembu, e empatou sem gols com o Cruzeiro no Mineirão. O técnico Dorival Junior argumenta que os Meninos da Vila estão cansados e, por isso, não vê a hora da parada para a Copa.

– A parada será importante sim, porque o desgaste foi muito grande. Prova disso é que no Paulista não tivemos mais a possibilidade de treinamento. Estamos indo para praticamente a partida 40. Isso comprova o que eu vinha falando. O desgaste seria o principal adversário das equipes que jogavam campeonatos paralelos.

Além disso, o time não terá Neymar, suspenso com três cartões amarelos, e Marcel, expulso contra a Raposa. Arouca, com lesão na panturrilha, está vetado pelo departamento médico. Por outro lado, Léo retorna de contusão e está confirmado. Já no gol, Rafael segue como titular, com Felipe na reserva.

Ex-treinador do time de São Januário, Dorival não acredita que irá se beneficiar pelo conhecimento do adversário.

– Acredito que tenha mudado vários jogadores. É natural que conheça alguns, mas cada partida tem uma história e isso não vai fazer diferença. A alma e o coração é que farão. Tenho um respeito muito grande pelo Vasco, pela diretoria e pela torcida. O trabalho que me preparei para executar foi feito (retornar para a Série A). Fico muito contente de ter tido a confiança para estar à frente do projeto e conseguimos êxito.

O técnico Celso Roth tem muitos problemas para escalar o Vasco para este difícil duelo. O volante Nilton está suspenso; o atacante Elton machucou o joelho direito e desfalcará o time. Ramon ainda não está recuperado de um problema na coxa direita e segue fora. De última hora, o treinador soube que Dodô, que iria ser titular, teve o contrato rescindido. Desta forma, a única opção para o setor ofensivo é Rafael Coelho, que deve fazer dupla com Philippe Coutinho.

Roth sabe que a equipe da Colina terá que se superar para anular o ataque santista e surpreender na Vila. Para isso, ele acredita que o time precisará diminuir os espaços do adversário.

– No Brasileiro é um pouco diferente (em relação ao Paulista). Mas a característica do Santos é essa, ser ofensivo. A Vila Belmiro tem características próprias, é um campo muito rápido. Tem que saber jogar lá. Precisamos diminuir os espaços deles – afirmou o comandante cruzmaltino.

O técnico criticou muito o desempenho do Vasco contra o Guarani. Mas ele não teve muito tempo para treinar. O jeito foi armar a equipe na base do papo. Roth espera que o time honre suas tradições neste domingo.

– Temos que modificar nossa maneira de jogar. A Vila exige isso. Mas vamos muito mais conversar do que treinar. Vamos ver se conseguimos. Precisamos ir lá e jogar como o Vasco.

SANTOS X VASCO
Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodriguinho, Wesley, Paulo Henrique Ganso e Marquinhos; Madson e André. Fernando Prass, Cesinha, Dedé e Thiago Martinelli; Fumagalli, Rafael Carioca, Souza, Jeferson e Ernani; Philippe Coutinho e Rafael Coelho.
Técnico: Dorival Júnior Técnico: Celso Roth
Local: Vila Belmiro, em Santos-SP. Data: 06/06/2010. Horário: 16h (de Brasília). Árbitro: José Caldas de Souza (DF). Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Ênio Ferreira de Carvalho (DF).
Transmissão: a TV Globo e o canal Premiere transmitem a partida ao vivo, pelo sistema pay per view.
Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real a partir das 16h.

junho 6, 2010 Posted by | Santos, Vasco da Gama | , , | Deixe um comentário

Com a pior defesa do Brasileiro, Galo encara o Ceará, que só levou um gol

Na terceira posição, Vozão tenta manter o Atlético-MG na degola

Em lugares opostos na tabela de classificação, Atlético-MG e Ceará se enfrentam neste domingo pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto o surpreendente Vozão aparece na terceira posição, com 14 pontos, o Galo tem decepcionado seu torcedor. Após seis rodadas, o time mineiro ocupa a 18ª colocação, na zona de rebaixamento, com apenas seis pontos. A partida está marcada para 16h (de Brasília), no Mineirão. O PFC transmite ao vivo para todo o Brasil pelo sistema pay-per-view, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

O Atlético-MG tentará se recuperar das últimas três derrotas. Na sequência, o Galo perdeu para Vitória (4 a 3), Fluminense (2 a 1) e Grêmio (2 a 1). Se não bastasse, a equipe mineira tem a pior defesa do Brasileirão, com 15 gols sofridos.

Por outro lado, o Ceará venceu as últimas duas partidas que disputou, diante do Cruzeiro (1 a 0) e do Avaí (2 a 0). O técnico Paulo César Gusmão confia na força da defesa, que levou apenas um gol no Brasileirão. O time cearense segue invicto no torneio, com quatro vitórias e dois empates.

O Vozão pode passar o Corinthians na tabela de classificação e ser considerado por um mês o melhor time do Brasil. Isso porque a sétima rodada é a última antes da paralisação do campeonato para a Copa do Mundo.

Será também a última partida no Mineirão, antes do início das reformas visando à realização da Copa do Mundo de 2014. Durante o período em que o Mineirão estiver fechado, o Atlético-MG mandará seus jogos em Ipatinga e em Sete Lagoas.

Para o jogo contra o Atlético-MG, PC Gusmão não terá o volante Heleno, suspenso. Em compensação, ele contará com o retorno de Michel no meio de campo ao lado de João Marcos, Geraldo e Careca. Na lateral direita, Oziel deverá ser mantido na vaga do machucado Diogo.

Escassez de jogadores no meio

O técnico Vanderlei Luxemburgo ainda não sabe como solucionará o problema da escassez de jogadores no meio de campo do Atlético-MG. Fabiano, que cumprirá pena imposta pelo STJD, por causa da expulsão diante do Santos, ainda pela Copa do Brasil, e João Pedro, que recebeu cartão vermelho contra o Grêmio, não poderão entrar em campo.

Zé Luís, com uma inflamação no pé esquerdo – que já o tirou do confronto com o Grêmio –, foi vetado novamente e continua fora. Apenas Rafael Jataí, Ricardinho e Wendel estão em condições de atuar diante do Ceará. Júnior, que é lateral-esquerdo, entra no meio-campo.

– O que eu falei na semana passada continua valendo. Nós não podemos ficar adiando uma reversão dessa situação. A realidade é que nós temos mais uma rodada e temos que pontuar, já que jogamos em casa. Todo o respeito ao Ceará, mas temos que vencer – disse Ricardinho.

Luxemburgo deve insistir com o esquema com três zagueiros. Mesmo tendo sofrido dois gols contra o Grêmio, Lima, Werley e Jairo Campos deverão ser mantidos na equipe titular.

ATLÉTICO-MG XCEARÁ
Marcelo; Lima, Werley e Jairo Campos; Diego Macedo,  Júnior, Rafael Jataí , Ricardinho e Leandro; Muriqui e Diego Tardelli. Diego; Oziel, Anderson, Fabrício e Ernandes; Careca, Michel, João Marcos e Geraldo; Misael  e Washington.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo Técnico: PC Gusmão
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte. Data: 06/06/2010. Árbitro: Célio Amorim (SC). Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Luís Alberto Kallenberger (SC)
Transmissão: Canal Premiére, através do sistema pay-per-view para todo o país
Tempo Real: O GLOBOESPORTE.COM acompanha o jogo a partir das 15h30m.

junho 6, 2010 Posted by | Atlético-MG, Ceará | , , , | Deixe um comentário

Desfalcados, Botafogo e Corinthians se enfrentam

Em momentos distintos, times só não se diferenciam pelo grande número de desfalques

O Botafogo encara o Corinthians, neste domingo, às 16h, no Engenhão, a fim de espantar a má fase. O Alvinegro carioca já está a três jogos sem vencer, enquanto a equipe paulista é líder absoluta e tem cinco triunfos em seis rodadas. Porém, nesta partida as equipes têm algo em comum, o grande número de ausências de jogadores importantes.

A missão de Joel Santana não será nada fácil. O comandante do time de General Severiano tem nada menos do que seis desfalques, incluso o atacante Loco Abreu, que está na Copa do Mundo pela seleção do Uruguai. Porém, o treinador demostra confiança no elenco alvinegro e não se diz preocupado quanto aos jogadores que entrarão em campo.

– O treinador tem que ter confiança, não só nos 11, mas em todos os jogadores. Tinha preparado para o segundo semestre coletivos e jogos-treinos para quem não está jogando ganhar ritmo. Quem entra tem minha confiança. Esses jogadores vem entrando bem, não tenho nenhuma preocupação quanto a isso – afirmou.

Apesar de acreditar em seus comandados, Joel Santana avisa que para bater a equipe que está no topo da tabela o Botafogo terá de se esforçar muito.

– Para vencermos o líder, temos de jogar no nosso limite – declarou.

O lateral-esquerdo Alvinegro terá, pela primeira vez, a chance de enfrentar Roberto Carlos, jogador referência em sua posição. Marcelo Cordeiro, sabe da competência do pentacampeão e, por isso, afirma que todo cuidado com ele será pouco.

– Nunca joguei contra o Roberto Carlos, mas o admiro até pelo currículo que tem. É um jogador muito experiente, inteligente, com força e finaliza bem. Temos de ter muito cuidado com ele – avisou.

Pelo lado do Timão, a meta de manter a invencibilidade até a parada no período da Copa do Mundo está quase alcançada. Após a boa vitória ante o Internacional, uma vitória garante a liderança e um excelente início para o Corinthians.

Mesmo com a eliminação na Libertadores, os corintianos não se abateram e conquistaram cinco vitórias em seis partidas no início da competição, ostentando também, o melhor ataque do Campeonato Brasileiro.

– Tínhamos de esquecer o passado e focar apenas para a frente. Sendo campeão do Brasileirão, voltaremos à Libertadores em 2011 – disse Roberto Carlos.

O veterano lateral-esquerdo marcou seu quarto gol com a camisa do Corinthians na última rodada e no Engenhão disputará sua 21ª partida consecutiva nesta temporada.

– Eu me sinto muito bem fisicamente. Acho que hoje eu não corro como antes, prefiro cortar caminho. Fisicamente, me sinto um veneno como meu pai fala. Estou num momento gostoso da carreira, estou me sentindo muito à vontade – garantiu o camisa 6.

Os problemas que Mano Menezes terá para escalar sua equipe seguem os mesmos. Jorge Henrique, Moacir, Chicão, Alessandro e Souza seguem no departamento médico. Além desses desfalques, o treinador corintiano também não contará com Ronaldo, que só retorna após a Copa do Mundo.

FICHA TÉNICA
BOTAFOGO X CORINTHIANS

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 6/6/2010 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa – RS)
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS)

BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Sandro Silva, Renato Cajá e Lucio Flavio; Caio e Herrera. Técnico: Joel Santana

CORINTHIANS: Felipe, Jucilei, Paulo André, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Danilo e Bruno César; Dentinho e Iarley. Técnico: Mano Menezes.

junho 6, 2010 Posted by | Botafogo, Corinthians | , , | Deixe um comentário

Inter e Palmeiras se despedem de técnicos

Clubes devem trocar de treinador durante a pausa no Brasileirão para a Copa do Mundo

Em meio à euforia pelo retorno de Kleber, o Palmeiras vai à Porto Alegre enfrentar o Internacional no domingo, às 18h30, no Beira-Rio. O Inter, após derrota para Corinthians no Pacaembu, quer uma vitória diante da sua torcida para poder trabalhar com tranquilidade nesse período de pausa para a Copa do Mundo.

O jogo marcará a despedida de Jorge Parraga do comando do Palmeiras, já que o clube deve contratar novo treinador após o período de recesso do Campeonato Brasileiro. Essa despedida se dará justamente contra o clube que o projetou para o futebol como jogador.

– O time que eu jogava na escola, chamado de Ginásio Assunção, fez um amistoso contra o mirim do Internacional, e o treinador Jofre Funchal gostou do meu futebol e me chamou para fazer um teste no então campo do Eucaliptos, que era onde o Inter treinava – revelou o treinador do Verdão, que refutou a hipótese de torcer para o Colorado.

– Nunca tive um time do coração, e como toda criança, sempre sonhava em ser jogador – afirmou Parraga.

Ainda sem Kleber, o Palmeiras deve repetir a formação do último jogo, a única baixa é do ídolo do Verdão Marcos, que foi vetado pelo departamento médico. O goleiro sentiu uma lesão no músculo adutor da coxa direita e fica fora da partida. Deola deve ser seu substituto.

Do outro lado, como reagirá o Internacional à derrota de quinta-feira para o Corinthians, no Pacaembu? O clima entre os torcedores pelo quarto fracasso em apenas seis rodadas do Brasileiro é de desalento e apreensão. Esse desempenho provocou a queda para o 16º lugar. O certo é que, também pelo horário e pelo frio prometido pela meteorologia, o Beira-Rio não deve receber um grande público no confronto com o Palmeiras.

A única novidade deve ser a volta de D’Alessandro, que deve figurar no banco de reservas para a partida deste domingo.

Assim, em sua última partida no cargo, Enderson pode manter fidelidade ao seu hábito de repetir escalação – bem ao contrário do demitido Jorge Fossati. O esquema tático 4-4-2, com as mesmas peças, foi usado no 4 a 1 sobre o Atlético-PR, em casa, e na derrota por 2 a 0 de quinta-feira para o Corinthians, no Pacaembu.

– Apesar da derrota, fizemos um ótimo primeiro tempo, inclusive com mais posse de bola, mas nos faltou contundência ofensiva – disse o interino depois de perder para o líder.

Na ocasião, Enderson comentou que Andrezinho apresentou sinais de desgaste, e que esse foi o motivo de sua substituição por Taison no segundo tempo. Assim, é provável que seja ele, Andrezinho, e não Giuliano, o escolhido para sair quando D’Alessandro entrar.

Seja qual for a dupla de meias, a falta de infiltração dos meio-campistas é a principal preocupação do técnico no quesito rendimento ofensivo. Segundo Enderson, é injusto culpar os atacantes Alecsandro e Walter pelo fato de o time ter ameaçado pouco o goleiro Felipe.

Outro ponto de apreensão: o Beira-Rio, que antes intimidava adversários, não tem funcionado como aliado. Das quatro derrotas, duas foram em casa, para Cruzeiro e São Paulo.

– Temos de ganhar do Palmeiras de qualquer jeito. Já pensou ficar um mês inteiro em crise, por causa da zona de rebaixamento? – comentou o volante Sandro.

FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL X PALMEIRAS

Estádio: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 6/6/2010 – 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ)
Auxiliares: Ricardo M. F. de Almeida (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ)

INTERNACIONAL: Lauro, Glaydson, Bolívar, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazú, Andrezinho e Giuliano; Walter e Alecsandro. Técnico: Enderson Moreira.

PALMEIRAS: Deola, Vitor, Maurício Ramos, Danilo e Eduardo: Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Cleiton Xavier; Lincoln e Ewerthon. Técnico: Jorge Parraga.

junho 6, 2010 Posted by | Internacional, Palmeiras | , | Deixe um comentário

São Paulo e Grêmio fazem duelo tricolor

São Paulo vai com força máxima para o duelo, enquanto Grêmio luta contra desfalques

O São Paulo recebe o Grêmio neste domingo, às 16h, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O Tricolor paulista busca se recuperar da derrrota por 2 a 1 para o Goiás nos últimos minutos do jogo no Serra Dourada. Já o gaúcho quer manter a boa fase na competição (conquistou sete pontos nas últimas três partidas) e chegar à pausa para a Copa do Mundo em uma boa posição na tabela.

O São Paulo terá novidades para a partida. Marlos, recuperado de lesão, volta ao time no lugar de Marcelinho Paraíba. Alex Silva, que cortou o supercílio na partida contra o Guarani, também retorna. O zagueiro usará uma proteção na cabeça para poder jogar. Miranda, com estiramento na panturrilha direita, e Renato Silva, com estiramento na coxa esquerda, continuam fora.

Com a volta de Alex Silva, Ricardo Gomes deve utilizar o esquema 3-5-2, abandonado na última partida pela falta de zagueiros.

O defensor são-paulino disse estar preparado para o confronto e agradeceu ao departamento médico do clube por poder jogar essa partida:

– Estou preparado. É um momento difícil do São Paulo, com vários desfalques. Disse que se o olho estivesse bom estaria à disposição do Ricardo Gomes. Então, foi o que aconteceu. Temos um Reffis competente, que fez tudo certo e vou poder jogar – afirmou.

Após a partida, os jogadores do São Paulo terão dez dias de folga devido à pausa para a Copa do Mundo. O retorno está marcado para o próximo dia 17, às 15h.

O Grêmio vai para o Morumbi com o time misto, mas não por desprezo ao adversário. A emergência se deve ao excessivo número de desfalques. São oito, seis lesionados e dois suspensos. Para citar apenas os mais importantes: Jonas e Borges, que formam a dupla de artilheiros da equipe.

Contra o Atlético-MG, quinta-feira, no Olímpico, foi possível chegar à vitória. O volante Fábio Rochemback, levantou duas vezes a bola na área e o meia Hugo acertou a rede em ambas. Depois, foi recuar e suportar a pressão do Galo, que por pouco não conseguiu o empate.

Mas o Grêmio saiu da partida com um prejuízo: o volante Adilson, recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrentará o São Paulo. Em seu lugar, entra Fernando, jovem promessa do Tricolor gaúcho, de apenas 18 anos.

O banco de reservas também estará rejuvenescido. O técnico Silas repetiu o que já fizera na partida de quinta-feira: chamou três garotos das divisões de base, os laterais Spessato e Dener.

O problema maior é o rendimento ofensivo. Além de serem bem inferiores a Jonas e Borges, William e Roberson não mostraram o menor entrosamento contra o Galo. Com Douglas recuperado de dores lombares, Silas pensa em improvisá-lo como um falso atacante.

Mas a maior esperança é que Rochemback repita a habilidade na bola parada e que Hugo converta pelo menos uma em gol.

Se o confronto terminar empatado em 0 a 0, será comemorado como a maior façanha do time neste Brasileiro. Garra não vai faltar, promete o zagueiro Rodrigo.

– Fiquei emocionado em ver o time inteiro se desdobrando para manter o resultado contra o Galo. Se repetirmos isso no Morumbi, não seremos derrotados – afirmou o ex-são-paulino.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO X GRÊMIO

Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 6/6/2010 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Alex Silva, Xandão e Richarlyson; Cicinho, Hernanes, Rodrigo Souto, Marlos e Junior Cesar; Dagoberto e Fernandão. Técnico: Ricardo Gomes.

GRÊMIO: Victor, Edilson, Ozeia, Rodrigo e Bruno Collaço; Fernando, Fábio Rochemback, Maylson e Hugo; Douglas e William (Roberson). Técnico: Silas.

junho 6, 2010 Posted by | Grêmio, São Paulo | , | Deixe um comentário

Cruzeiro enfrenta o lanterna Atlético-GO no Serra Dourada

Geninho corre risco de demissão, já Raposa terá técnico interino

Com técnico interino, o Cruzeiro não terá muitas mudanças para enfrentar o Atlético-GO neste domingo, às 18h30, no Serra Dourada, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Emerson Ávila adiantou que a base do time formada pelo técnico Adilson Batista será mantida e rechaçou promover qualquer alteração drástica.

– Mudança radical alguma vai acontecer. Até mesmo porque o trabalho que o Adilson (Batista) vinha fazendo era de muita qualidade, acompanhava sempre os treinamentos e os jogos. Acho que qualquer mudança brusca seria prejudicial, principalmente porque não tivemos tempo suficiente para fazê-las – ponderou o técnico interino.

Para o duelo contra o Dragão, o Cruzeiro terá o retorno do zagueiro Leonardo Silva e do atacante Wellington Paulista, que será o substituto de Kléber, negociado com o Palmeiras. Ambos cumpriram suspensão na rodada passada.

O equatoriano Guerrón também voltou a ser relacionado e ficará como opção para o decorrer da partida.

O coordenador técnico Émerson Ávila dirigirá o Cruzeiro pela segunda vez. A primeira oportunidade como técnico interino aconteceu no segundo jogo da final do Campeonato Mineiro de 2007. Paulo Autuori, comandante da Raposa na ocasião, pediu demissão após a goleada sofrida para o Atlético-MG no primeiro duelo da decisão por 4 a 0.

Atlético-GO:

Já o Atlético-GO, que ainda não conseguiu vencer no Brasileiro, terá novidades para o confronto no Serra Dourada. O atacante Rodrigo Tiuí, que estava fora da equipe desde a derrota para o Fluminense, está recuperado e deve ir para o jogo. Ao seu lado deve aturar Pedro Paulo, que fez sua estreia na última quarta-feira. Além disso, o lateral-direito Ayrton deve ganhar uma chance no setor na vaga de Márcio Gabriel suspenso.

O volante Pituca e o zagueiro Welton Felipe também devem retornar ao time, já que ambos cumpriram suspensão na partida contra o Grêmio Prudente. Erandir continua entre os titulares, mas desta vez na ala esquerda, uma vez que Ciquinho e Thiago Feltri não poderão atuar.

O elenco está reduzido. A dificuldade aumenta quando temos problemas de contusões e cartões. Não tenho lateral esquerdo para escalar, vou improvisar. No treino de hoje, vou analisar o grupo e ver como montar o time para domingo – afirmou o técnico Geninho.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-GO X CRUZEIRO

Local: Estádio Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/Hora: 6/6/2010 às18h30 (Horário de Brasília)
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Anderson José de Moraes (SP)

ATLÉTICO-GO: Márcio; Ayrton, Welton Felipe, Jairo e Erandir; Agenor, Pituca, Ramalho e Keninha; Rodrigo Tiuí e Pedro Paulo. Técnico: Geninho.

CRUZEIRO: Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Fabinho, Henrique e Roger; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Emerson Ávila.

junho 6, 2010 Posted by | Cruzeiro | , | Deixe um comentário