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Santos vence Corinthians e é campeão paulista pela 19ª vez


Arouca e Neymar garantem vitória por 2 a 1 na Vila Belmiro

A Vila Belmiro está em festa. Santos é só alegria. Na sua casa, o Peixe venceu o Corinthians por 2 a 1, neste domingo, e conquistou seu 19º Campeonato Paulista. Arouca fez o seu sonhado gol do título, mas Neymar não queria ficar fora da festa. O craque santista contou com a colaboração de Julio Cesar para decidir o jogo.

Após 50 anos, o estádio que consagrou o Rei Pelé voltou a ser palco de uma decisão e o Santos pôde voltar a erguer uma taça em sua casa. O Peixe já era o atual campeão e conseguiu o bi. Nos últimos seis anos, o clube conquistou o título por quatro vezes.

O jogo começou e não demorou para o Santos impor seu ritmo. Léo teve grande chance, mas a bola passou por cima. O desejo de sair na frente do placar poderia ter sido concretizado com Zé Eduardo, que balançou as redes de Julio Cesar, aos 14. Porém, a auxiliar Tatiane Camargo assinalou corretamente o impedimento do atacante, que parece viver um pesadelo há 13 jogos sem marcar.

Porém, a tarde não era de pesadelo para o Peixe. Muito pelo contrário. O sonho de Arouca se transformou em realidade aos 16 minutos. Desde que chegou ao clube, nunca tinha feito um gol. A obsessão era tamanha que o pensamento vinha até quando ele estava dormindo. O volante aproveitou passe de Zé Love, tocou na saída de Julio Cesar e abriu o caminho para o título.

O time de Muricy Ramalho dominava todas as ações da partida. Arouca por pouco não fez o segundo. Ele pegou um rebote e acertou a trave. Se a bola entrasse, o camisa 5 teria a certeza de que estava sonhando.

Em decisões de campeonato não se pode perder gols, como fez Neymar no fim da primeira etapa. Jorge Henrique foi outro. O intervalo se aproximava e o Corinthians só incomodou com o camisa 7. Sozinho na pequena área, ele não conseguiu desviar cruzamento de Chicão. Jorge foi o único a assustar o goleiro santista Rafael, já que tinha finalizado com perigo logo após o o gol de Arouca.

Veio o segundo tempo e Tite fez a sua tradicional alteração. Dentinho esteve sumido durante os primeiros 45 minutos e Willian, o talismã da equipe, entrou em seu lugar. E, com menos de 15 minutos, o substituto já levou perigo com um chute de longe rebatido por Rafael. Mas antes disso, o Santos tinha tido seu segundo gol anulado. Alan Patrick estava impedido quando aproveitou desvio de cabeça de Durval, aos 4 minutos.

A chuva começou na Vila Belmiro, mas não foi capaz de acalmar os nervos dos torcedores. O tempo passava e o Corinthians foi para o tudo ou nada. A bola quase sempre estava no ataque corintiano.

Tite pôs o seu time à frente. Ramírez e Morais entraram no jogo. Muricy tirou Alan Patrick e colocou o volante Possebon para ajudar na defesa. A pressão foi grande, mas nenhuma chance clara foi criada.

Restou ao Peixe explorar os contra-ataques. Assim, aos 39, Neymar bateu para o gol e Julio Cesar cometeu uma falha inacreditável. O Santos fazia 2 a 0 e já comemorava o título. Mas ainda tinha tempo.

Tempo para o Corinthians sonhar. Dois minutos após o gol sofrido, Morais cruzou na área, a bola passou por todo mundo, pelo goleiro Rafael e entrou. Havia esperança, mas o tempo era curto.

Luiz Flávio de Oliveira deu três minutos de acréscimo. A agonia durou até o fim, mas o placar não se alterou e o Santos sagrou-se, pela 19ª vez na história, campeão paulista. Assim, a equipe dá o troco da final de 2009, quando perdeu para o Corinthians de Ronaldo Fenômeno.

FICHA TÉCNICA:
SANTOS 2 X 1 CORINTHIANS

Estádio: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data/hora: 15/5/2011 – 16h
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: David Botelho Barbosa (SP) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (SP)
Renda/público: R$ 745.610,00 / 14.322 pagantes
Cartões amarelos: Elano, Pará, Neymar (SAN); Chicão, Fábio Santos, Liedson (COR)
GOLS: Arouca, 16’/1ºT (1-0); Neymar, 39’/2ºT (2-0); Morais, 41’/2ºT (2-1)

SANTOS: Rafael, Jonathan (Pará, 20’/1ºT), Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro, 27’/2ºT); Adriano, Arouca, Elano e Alan Patrick (Rodrigo Possebon, 34’/2ºT); Neymar e Zé Love. Técnico: Muricy Ramalho.

CORINTHIANS: Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho (Ramírez, 20’/2ºT), Bruno César (Morais, 23’2ºT) e Jorge Henrique; Dentinho (Willian, intervalo) e Liedson. Técnico: Tite.

maio 15, 2011 Posted by | Corinthians, Santos | | Deixe um comentário

Cruzeiro vence o Atlético-MG e conquista o Mineiro

Wallyson e Gilberto marcaram os gols da Raposa na Arena do Jacaré. Foi a primeira derrota de Dorival no clássico

O Cruzeiro é o Campeão Mineiro de 2011. Neste domingo, os comandados do técnico Cuca conquistaram o 37° título da Raposa na competição – contando com o Supercampeonato de 2002 – ao derrotar o rival Atlético-MG por 2 a 0, na Arena do Jacaré em Sete Lagoas.

O primeiro gol da Raposa veio apenas aos 30 minutos do segundo tempo com Wallyson, dois minutos após Magno Alves desperdiçar grande chance de gol. O segundo veio aos 42, após bela cobrança de falta de Gilberto. A derrota deste domingo foi a primeira de Dorival Júnior no comando do Atlético contra o Cruzeiro.

O jogo:

A necessidade da vitória para conquistar o título fez o Cruzeiro buscar o ataque desde o início do Superclássico. Com Marquinhos Paraná e Leandro Guerreiro alternando na lateral direita e Everton e Gilberto na esquerda, a Raposa – sem Montillo, que cumpriu suspensão automática – pressionou o Atlético nos minutos iniciais da partida sob a batuta de Roger e empolgado pela presença da torcida cruzeirense na Arena do Jacaré.

Explorando a velocidade de Thiago Ribeiro e Wallyson, o Cruzeiro ameaçava o gol de Renan Ribeiro, mas tinha dificuldades para criar uma boa oportunidade de gol, já que o Atlético, além de marcar com eficiência, buscava o ataque, apesar de ter a vantagem do empate para ser campeão. Magno Alves, com muita velocidade era a válvula de escape do Galo, mas tinha de vencer Gil e Victorino. Além disso, camisa 11 do Atlético não tinha a companhia de Mancini no ataque.

As chances de Roger

O Atlético até ofereceu certa resistência no início do clássico. No entanto, o Cruzeiro tomou as rédeas da partida e teve duas boas oportunidades para abrir o placar. Ambas com Roger. Aos 22 minutos, Thiago Ribeiro venceu a marcação de Guilherme Santos e cruzou para o camisa 7 – que não esperava a furada de Serginho – e não finalizou com força, o que favoreceu Renan Ribeiro. Já aos 28, Roger cobrou falta de longe e o camisa 30 do Galo fez boa defesa.

Nada de gols…

O Cruzeiro era o Senhor do jogo,  mas não alcançou o seu objetivo no primeiro tempo. Wallyson, aos 31 minutos, após falha de Renan Ribeiro, teve duas chances de gol, mas não aproveitou. Sem gol e vendo o título de aproximando do rival, a Raposa ainda correu o risco de ficar em situação ainda mais delicada. Aos 32 minutos, Magno Alves só não marcou graças ao corte providencial de Gil. Primeiro tempo sem gols e com o Atlético campeão.

Segundo tempo:

O Galo voltou com duas alterações para os últimos 90 minutos do Campeonato Mineiro. Renan Oliveira e Mancini, que pouco fizeram na primeira etapa, deixaram o clássico para as entradas de Claudio Leleu e Richarlyson, respectivamente. A intenção de Dorival Júnior era nítida: compactar ainda mais o seu setor de marcação e oferecer companhia a Magno Alves no ataque.

Aos 11 minutos, o gol cruzeirense quase veio. Gilberto lançou Thiago Ribeiro que passou para Roger finalizar para a boa defesa de Renan Ribeiro. Já o Atlético teve de mudar o seu esquema tático. Com a saída de Guilherme Santos, com dores na coxa esquerda, Dorival Júnior teve de colocar Richarlyson na lateral esquerda e com isso, o jovem Bernard foi à campo e aumentou o poderio ofensivo do Atlético, que pouco depois quase marcou. Aos 21 minutos, Leandro Guerreiro na saída de bola e Magno Alves finalizou para a grande defesa de Fábio.

Fábio, o paredão e Wallyson, o herói

Aos 28 minutos, o lance que poderia confirmar o título para o Galo. Magno Alves recebeu, sem marcação, e ficou cara a cara com Fábio, que tirou a bola dos pés do camisa 11 do Galo, que tentou lhe driblar. Dois minutos depois, Wallyson recebeu pela esquerda, passou pela marcação de Serginho e finaliza sem chances para Renan Ribeiro. Cruzeiro 1 a 0.

Wallyson ainda desperdiçaria grande chance aos 35 minutos, mas o gol perdido não faria falta. Aos 41 minutos, Serginho foi expulso após cometer falta em Thiago Ribeiro. Na cobrança, Gilberto, com maestria, venceu Renan Ribeiro. Cruzeiro 2 a 0 e título mais que confirmado.

Já nos últimos minutos do jogo, Gilberto e Roger, mesmo do banco de reservas, ainda seriam expulsos.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 2 X 0 ATLÉTICO-MG

Estádio: Joaquim Henrique Nogueira (Arena do Jacaré), em Sete Lagoas (MG)
Data/hora: 15/5/2011 às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Émerson Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP)
Renda/Público: R$293.414,00 – 17.384 pagantes.
Cartões amarelos: Victorino, Gilberto, Leandro Guerreiro, Gil e Fábio (CRU); Leonardo Silva, Mancini, Serginho e Bernard (ATL)
Cartões vermelhos: Serginho (ATL), aos 41’2T, Gilberto (CRU), aos 45’2T e Roger (CRU), aos 47’2T

Gols: Wallyson, aos 30’1T(1-0) e Gilberto, aos 42’2T(2-0)

CRUZEIRO: Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Victorino e Everton (André Dias, aos 18’2T); Marquinhos Paraná, Henrique (Fabrício, aos 26’2T), Roger (Léo, aos 33’2T) e Gilberto; Thiago Ribeiro e Wallyson. Técnico: Cuca

ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos (Bernard, aos 14’2T); Serginho, Fillipe Soutto, Renan Oliveira (Claudio Leleu, intervalo) e Giovanni Augusto; Mancini (Richarlyson, intervalo) e Magno Alves. Técnico: Dorival Júnior

maio 15, 2011 Posted by | Atlético-MG, Cruzeiro | | Deixe um comentário

Nos pênaltis, Internacional é campeão dentro do Olímpico

Após jogo eletrizante no tempo normal, Renan se redime de falha e pega três cobranças

Grêmio e Internacional decidiram neste domingo, no Estádio Olímpico, o título do Campeonato Gaúcho de 2011. Com a vitória colorada por 3 a 2 no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis, já que o Grêmio vencera o primeiro jogo pelo mesmo placar. Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Renan, que pegou as cobranças de William Magrão, Lúcio e Adílson.

A partida começou com os donos da casa impondo seu ritmo. Mesmo tendo batido o rival no Beira-Rio, o Grêmio imprensou o seu adversário em seu campo de defesa, e contou com o meia Douglas em tarde inspirada.O Inter, por sua vez, viu seu esquema com três zagueiros ruir logo aos 15 minutos da etapa inicial. Douglas deu lançamento milimétrico para Lúcio, que tocou por baixo do goleiro Renan. Incrédulos, os defensores colorados pediam impedimento inexistente.

O gol acentuou ainda mais o predomínio azul, que seguia de posse do meio de campo e criava as oportunidades mais concretas. Viçosa e Douglas, por exemplo, desperdiçaram chances que praticamente selariam o bicampeonato do Gaúcho. O rumo da partida mudou quando o técnico Falcão decidiu abandonar o desenho tático inicial.

Com o meia Zé Roberto na vaga de Juan, o Colorado foi um time mais envolvente e equilibrou as ações e a posse de bola. E foi dos pés de Zé Roberto que nasceu o empate dos visitantes. O apoiador fez jogada pela esquerda e cruzou. Leandro Damião, bem colocado, girou sobre o zagueiro e bateu para reacender as esperanças da minoria colorada presente ao jogo.

Necessitando de mais um gol para levar a decisão para os pênaltis, o Internacional não tinha outra alternativa a não ser buscar o ataque. Aos 45 minutos, Zé Roberto bateu o escanteio, a zaga rebateu e Andrezinho, de fora da área, colocou fogo no clássico.

A etapa final deixou os torcedores com a respiração presa, deixando no ar a sensação de que um gol de qualquer uma das partes resolveria a parada. Impulsionado pelo gol obtido quase nos acréscimos, o Inter partiu para cima do rival, que voltou um tanto mais cauteloso para a decisão.

Aos poucos, porém, o reequilíbrio voltou a ser a tônica do jogo. Aos 11, Leandro Damião isolou o que poderia ser o gol do título. Um minuto depois, Viçosa não marcou o gol que representaria o alívio tricolor.O suspense permaneceu. O desenho aparentemente definitivo da decisão aconteceu aos 28 minutos, momento em que Victor derrubou Zé Roberto na área. O argentino D’Alessandro, que não vinha em grande jornada, teve calma para colocar a bola no fundo da rede.

O apelido Imortal, no entanto, cabe bem ao Grêmio. Aos 36, o goleiro Renan soltou novamente um cruzamento na área e Borges, bem colocado, teve o trabalho de marcar e levar a decisão para os pênaltis. Antes do apito de Leandro Vuaden, entretanto, Inter e Grêmio tiveram chances claríssimas de liquidar.

Nos pênaltis, vitória colorada por 5 a 4. Bicampeonato e festa da metade vermelha do Rio Grande do Sul.

FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO 2 (4) X 3 (5) INTERNACIONAL

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data/Hora: 15/5/2011 às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden
Auxiliares: Altemir Hausmann e Júlio Cesar dos Santos
Cartões amarelos: Juan, D’Alessandro, Zé Roberto, Guiñazu (INT); Vílson, Fábio Rochemback (GRE)
Cartões vermelhos: –

Gols: Lúcio, 15’/1ºT (1-0); Leandro Damião, 31’/1ºT (1-1), Andrezinho, 46’/1ºT (1-2), D’Alessandro, 29’/2ºT (1-3), Borges, 36’/2ºT (2-3)

GRÊMIO: Victor, Mário Fernandes, Vilson, Rodolfo e Gilson (William Magrão, 32’/2ºT); Fábio Rochemback, Adilson Lúcio e Douglas; Leandro (Lins, 31’/2ºT) e Júnior Viçosa (Borges,30’/2ºT) Técnico: Renato Gaúcho.

INTERNACIONAL: Renan, Bolivar, Índio, Juan (Zé Roberto, 28’/1ºT) e Nei; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho (Oscar, 4’/2ºT), D’Alessandro e Kleber; Leandro Damião. Técnico: Falcão.

maio 15, 2011 Posted by | Grêmio, Internacional | , | Deixe um comentário

Cabeçada de Elton põe o Vasco nas semifinais da Copa do Brasil

Atlético-PR sai na frente, mas time carioca consegue o empate em 1 a 1 e garante vaga pelo maior número de gols marcados na casa do adversário

Foi sofrido, sem vitória, mas o Vasco se aproveitou bem do regulamento e eliminou o Atlético-PR nas quartas de final da Copa do Brasil com um empate de 1 a 1, nesta quinta-feira, em São Januário. Como fez dois gols na casa do adversário, no empate da semana passada em Curitiba, o time carioca garantiu sua vaga nas semifinais da competição. O herói da classificação foi Elton, que começou no banco e foi o autor do gol de cabeça que deu a igualdade no marcador num momento crítico da partida, aos 34 minutos da etapa final. Nieto havia feito o do time paranaense, seis minutos antes.

O Vasco agora enfrentará o Avaí, que derrotou de virada o São Paulo, por 3 a 1, na Ressacada, também nesta quinta.. O primeiro jogo na luta para chegar à final será em São Januário e o segundo em Florianópolis.

elton vasco x atlético-pr (Foto: FOTOCOM.NET)Elton comemora o gol que deu a classificação ao Vasco (Foto: FOTOCOM.NET)

Em desvantagem por ter levado dois gols em casa, o Atlético-PR tomou a iniciativa de atacar e logo com 1 minuto assustou Fernando Prass em periogoso e forte chute de Guerrón. A resposta veio logo depois em chute cruzado de Márcio Careca, que Renan Rocha defendeu parcialmente. Após esses dois lances, o jogo ficou equilibrado, com leve predomínio do time da casa, mas sem chances boas de gol, porque as duas equipes cometiam muitos erros de passe e de domínio de bola.

Somente aos 15 minutos houve outro lance de perigo: após bom passe de Felipe, Diego Souza penetrou no meio da zaga atleticana e bateu de canhota, na meia-lua, mas o chute saiu fraco e facilitou a defesa do goleiro adversário. Um minuto depois, Paulo Baier bateu falta da intermediária e obrigou Fernando Prass a fazer complicada defesa. Aos 20, Fellipe Bastos também cobrou bem uma falta e a bola passou raspando o travessão de Renan Rocha.

Articulação de jogadas não foi o forte dos dois times, então, as chances foram surgindo em lances originados de bola parada. Em três lances seguidos, uma cobrança de falta e dois escanteios, Paulo Baier deu muito trabalho a Fernando Prass, que conseguiu defender em todos jogando a bola pela linha de fundo.

No entanto, a melhor chance de gol apareceu aos 33, para o Furacão. Eduardo Costa falhou, Branquinho pegou a bola e deixou Guerrón livre na área. o equatoriano driblou Prass e conseguiu o mais difícil: perder o gol, chutando para fora. A cada ação, uma reação. Aos 36, após cruzamento alto na área, Eder Luis jogou a bola no pé da trave esquerda de Renan Rocha, que parecia perdido no lance, assim como toda defesa do seu time. Dois minutos depois, Bernardo bateu bem falta, Renan Rocha jogou a escanteio. O mesmo meia cobrou fechado e a bola bateu no travessão.

Gols e muita emoção surgem na etapa final

A segunda etapa começou num ritmo morno, mas aos 4, Eder Luís deu uma arrancada pela direita e cruzou para Felipe, que dentro da área deixou Bernardo livre para marcar, mas o meia jogou a bola longe do gol. O Vasco passou a dominar o jogo e levantou a sua torcida, que lotava São Januário. No entanto, os muitos erros no ataque impediam os vascaínos de criarem mais chances. Enquanto isso, o Atlético-PR dependia das cobranças de falta e escanteio de Paulo Baier para ameaçar o adversário, já que seus contra-ataques eram muito mal articulados.

A partir dos 15 minutos, o Furacão adiantou sua marcação e deixou o Vasco mais acuado. Adilson Batista tentou dar mais velocidade ao seu ataque com a entrada de Madson no lugar de Branquinho, e Ricardo Gomes cinco minutos depois, aos 23, tirou o perdido Diego Souza para colocar um centroavante de ofício, Elton. Imediatamente quem levou a melhor foi o treinador do time paranaense: aos 28, Madson deu um ótimo passe no meio de vários vscaínos e Nieto só teve o trabalho de tocar por baixo de Prass para anrir o marcador.

O Vasco se lançou ao ataque e aos 31 Bernardo cobrou em uma falta, mas Renan Rocha espalmou no seu canto esquerdo. Três minutos depois, a estrela de Ricardo Gomes brilhou por último e brilhou melhor: Fagner cruzou alto na área, Elton foi na cobertura e cabeceou no ângulo esquerdo do goleiro adversário para empatar a partida e colocar a classificação de novo nas mãos vascaínas.

Mesmo com o gol, o time da casa não abdicou do ataque. Aos 40, Fellipe Bastos cobrou bem uma falta, mas Renan Rocha defendeu a escanteio no seu canto direito. Um minuto depois, porém, por muito pouco Nieto não faz mais um para o Atlético-PR, após um belo toque de Paulo Baier na área. Um susto que fez o Vasco se resguardar e segurar o resultado que lhe interessava para o delírio dos seus torcedores.

Ficha técnica:

 VASCO 1 X 1 ATLÉTICO-PR
Fernando Prass, Allan (Fagner), Dedé, Anderson Martins e Marcio Careca; Fellipe Bastos, Eduardo Costa, Felipe e Bernardo (Jumar); Diego Souza (Elton) e Eder Luis
.
Renan Rocha; Rômulo, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Robston (Wendel Santos) e Paulo Roberto; Paulo Baier, Branquinho (Madson) e Guerrón (Nieto).
Técnico: Ricardo Gomes Técnico: Adilson Batista
Gols: Nieto, aos 28 minutos, e Elton, aos 34, do segundo tempo.
Cartões amarelos: Robston, Renan Rocha, Paulo Roberto (Atlético-PR); Eduardo Costa e Elton (Vasco).
Data: 12/05/201. Local: São Januário (Rio de Janeiro).  Árbitro:Elmo Alves Resende Cunha (GO). Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Márcio Soares Maciel(GO). Renda: R$ 427.725 Público pagante: 17.478. Público presente: 21.206.

maio 13, 2011 Posted by | Atlético-PR, Vasco da Gama | | Deixe um comentário

De virada, Avaí vence São Paulo e vai às semis da Copa do Brasil

Leão da Ilha saiu perdendo por 1 a 0, mas conseguiu a vitória por 3 a 1 e se prepara para enfrentar o Vasco nas semis

No jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, o Avaí venceu o São Paulo por 3 a 1 na noite desta quinta-feira, na Ressacada. Com isso, a equipe de Santa Catarina avança às semifinais da competição nacional. E vai enfrentar o Vasco na sequência do torneio.

O Leão da Ilha entrou em campo precisando de uma vitória por dois gols de diferença, já que perdeu o primeiro jogo por 1 a 0. O São Paulo marcou gol logo aos 15 minutos e deixou o Avaí na posição de ter de fazer três gols. E o time da casa assim o fez.

Na sequência da Copa do Brasil, o Avaí enfrenta o Vasco nas semifinais. O Alvinegro carioca empatou em 1 a 1 com o Atlético Paranaense. O jogo de ida das semis será no próximo dia 18. Já a partida de volta acontece no próximo dia 25.

O São Paulo agora se prepara para a sua estreia no Campeonato Brasileiro, no próximo dia 22, diante do Fluminense, em São Januário.

No jogo, o São Paulo sofreu com os cruzamentos do Avaí em direção à área. Apesar de sair ganhando no primeiro tempo, em 15 minutos o Tricolor levou a virada. Na segunda etapa, o Avaí marcou logo aos 30 segundos de jogo, o São Paulo então pressionou, mas não conseguiu diminuir.

Só na bola aérea

No primeiro tempo, o jogo foi de muita marcação e velocidade. Sem a bola, a equipe do Avaí ficou apenas com William à frente, e o meio de campo com seis jogadores, congestionando as ações ofensivas do São Paulo. Os dois homens de frente do Tricolor – Dagoberto e Fernandinho – foram contidos pelos alas catarinenses e Lucas foi seguido de perto por Marcinho Guerreiro.

Para acompanhar a velocidade são-paulina, contudo, o Avaí teve que recorrer às faltas. E foi uma delas que gerou o gol de cabeça de Casemiro, aos 15 minutos. A desvantagem maior “acordou” o Leão, que foi para cima.

No minuto seguinte ao tento tricolor, William empatou após bom cruzamento de Estrada pela esquerda. O time se lançou ao ataque e passou a ter mais volume de jogo que o São Paulo. Aos 30, com Bruno, veio a virada avaiana.

Sempre nas bolas aéreas as duas equipes tentavam chegar. Pelo lado do Avaí, o meia Marquinhos, que jogou após obter efeito suspensivo, infernizou a área são-paulina com cobranças fechadas de escanteio. O camisa 10 do time catarinense foi o melhor em campo.

Susto e pressão são-paulina

Logo aos 30 segundos da segunda etapa, o Avaí chegou ao terceiro gol, com Marquinhos Gabriel.Tento que daria a classificação à equipe comandada por Silas.

Após o “gol da eliminação”, o São Paulo se lançou ao ataque e teve duas chances claras de gol. Carpegiani abriu mão dos três zagueiros e substituiu Xandão por Henrique. Deu certo: o Tricolor passou a pressionar mais o time do Avaí, que recuou no jogo e passou a apostar nos contra-ataques.

Taticamente, os alas avaianos demonstraram muita disposição. Sem a bola, eles ficavam ao lado da grande área e davam combate aos jogadores são-paulinos. O São Paulo trocava passes na intermediária, mas teve dificuldade em criar chances concretas. A marcação avaiana estava sempre em cima.

A pressão são-paulina acabou por arrefecer na sequência do segundo tempo e o Avaí conseguiu segurar o resultado e a classificação. Carpegiani ainda substituiu Marlos, que entrou no segundo tempo, por Willian, mas sem resultado prático.

No fim da partida, Acleisson cobrou falta com muita força e a bola explodiu na trave de Rogério Ceni. O Tricolor tentou pressionar, mas o time catarinense se segurou bem e garantiu a vaga.

FICHA TÉCNICA:
AVAÍ 3 X 1 SÃO PAULO

Estádio: Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data/hora: 12/5/2011 – 21h50
Árbitro:  Marcio Chagas da Silva
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison e José Eduardo Calza 

Renda/público:  Não disponíveis
Cartões amarelos: Estrada, Romano e Diogo Orlando (AVA); Juan (SPO)
Cartões vermelhos: Nenhum.
GOLS: Casemiro, 15’/1ºT (0-1); William, 16’/1ºT (1-1); Bruno, 30’/1ºT (2-1); Marquinhos Gabriel, 30”/2ºT (3-1)

AVAÍ: Renan; Revson, Bruno, Gustavo Bastos; Diogo Orlando, Marcinho Guerreiro, Estrada (Acleisson, 8’/2ºT), Marquinhos (Maurício Alves, 28’/2ºT) e Romano (Marquinhos Gabriel, 31’/1ºT); Julinho e William. Técnico: Silas

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Xandão (Henrique, 5’/2ºT), Alex Silva e Rhodolfo; Jean, Casemiro, Carlinhos Paraíba, Lucas e Juan; Fernandinho (Marlos, intervalo) (Willian, 37’/2ºT) e Dagoberto. Técnico: Paulo César Carpegiani.

maio 13, 2011 Posted by | Avaí, São Paulo | , | Deixe um comentário

Vozão segura o empate e tira o Fla na Copa do Brasil

Rubro-Negro abriu 2 a 0, mas Ceará empatou e usou vantagem conquistada no Rio para assegurar a vaga para as semifinais

E a Carroça Desembestada freou o Bonde do Mengão mais uma vez. Em jogo emocionante, lá e cá, o Flamengo deu adeus à Copa do Brasil ao empatar em 2 a 2 com o Ceará na noite desta quarta-feira, no Presidente Vargas. Após abrir dois gols de diferença, com Thiago Neves, no primeiro tempo, o time carioca sofreu o empate ainda nos 45 minutos iniciais, com dois de Washington, o que bastava para o Vozão carimbar a vaga após vitória no jogo de ida.

Com o resultado em casa, o Ceará se classifica para a semifinal da Copa do Brasil, na qual enfrenta o Coritiba, que mesmo com a derrota para o Palmeiras no jogo de volta por 2 a 0, passou de fase por causa da goleada no Couto Pereira.

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Pura emoção: Fla abre 2 a 0 e Vozão corre atrás do placar

O jogo começou com o Flamengo se sentindo em casa. Ronaldinho, com um semblante sério, parecia querer mostrar aos que o vaiaram na última quinta-feira que ainda é tem um grande futebol a mostrar ao distrubuir boas jogadas para o ataque.

O Rubro-Negro pressionou. Ainda antes dos vinte minutos, já eram sete finalizações contra o gol de Fernando Henrique. Tragédia anunciada. Aos 19, Thiago Neves recebeu passe milimétrico de Ronaldinho, aquele que queria calar a boca dos críticos. O camisa 7 dominou livre dentro da área e teve trabalho apenas de escolher o canto para abrir o placar.

O time carioca não diminuiu o ritmo. O bombardeio contra o gol cearense continuava e Willians, como um paredão, não deixava a bola ultrapassar a linha do meio campo. E Thiago Neves decidiria novamente.

Nove minutos depois de abrir o placar, o meia, em jogada individual, bateu de canhota de fora da área no cantinho, sem chances para Fernando Henrique. Era o segundo do Fla, que com o gol, se classificava às semifinais.

O Ceará partiu para o desespero e uma substituição do técnico Vagner Mancini mudou o rumo do primeiro tempo. No Vozão, que já tinha perdido o lateral-direito Boiadeiro aos nove, machucado, – Diego Macedo foi o escolhido par a vaga -, entrou o atacante Osvaldo no lugar do lateral-esquerdo Vicente. E o baixinho que vestiu a camisa 17 mudou o estilo dos donos da casa.

Aos 35, ele sofreu e bateu a falta que Washington cabeceou para diminuir, 2 a 1. Três minutos depois o próprio conseguiu a expulsão de Ronaldo Angelim, que após falta na entrada da área recebeu o segundo amarelo, com a ajuda do juiz. O Ceará se animava cada vez mais.

E o empate não demorou muito. Após cobrança de escanteio, Thiago Humberto disputou no alto com Willians e a bola sobrou para Washington, novamente, chutar meio torto e deixar tudo igual aos 41.

E um lance no finalzinho da primeira etapa descreveria as emoções dos 45 minutos iniciais. Léo Moura para Wanderley, que devolveu de cabeça e deixou o lateral-direito cara a cara com Fernando Henrique. O chute, por cima do goleiro, saiu fraco e Michel conseguiu desviar. Mas no desespero do volante, a bola acabou acertando o travessão e, mais impressionante, sobrou para Wanderley, que, livre, cabeceou novamente na trave. Os times foram para o vestiário.

Mas as emoções não pararam por aí. Após o apito de Sandro Meira Ricci, os jogadores rubro-negros foram tirar satisfação com o árbitro. A polícia entrou em ação e um deles acertou Ronaldinho com um escudo. O técnico Vanderlei Luxemburgo, indignado, tirou seus jogadores de perto e continuou reclamando. Resultado, o treinador foi expulso.

Jogo perde em velocidade, mas não em emoção

O segundo tempo começou em marcha um pouco mais lenta que o primeiro. Mas isso não quis dizer que não houve emoção. O Fla, precisando de mais um gol, mesmo com um homem a menos, tomava a iniciativa dos ataques.

E Fernando Henrique, experiente em confrontos contra o Rubro-Negro em sua época de Fluminense, entrou em cena. Depois de Wanderley acertar uma meia bicicleta perigosa no início da etapa, Thiago Neves teve a melhor chance dos 45 minutos finais. Cara a cara com o goleiro após passe do próprio Wanderley, o camisa 7 bateu, mas o camisa 1 do Vozão fez grande defesa.

O Ceará usou as substituições. Aos 28 minutos do segundo tempo, já queimava a terceira, com a entrada de Eusébio no lugar de Thiago Humberto. E o camisa 17 entrou bem. Aos 28, de fora da área, ele obrigou Felipe a fazer grande defesa.

O Fla dependia de Ronaldinho que, cansado, não era o mesmo do primeiro tempo, assim como Thiago Neves. Errando muitos passes, o time carioca não conseguia finalizar com tanta frequência.

O técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu apostar no jovem Negueba. Aos 31, ele tirou Willians e colocou o Fla todo para frente.

Já o Ceará apostava em Iarley e Osvaldo. O segundo, inclusive, quase liquidou a fatura aos 38. Após passar por David, ele só não marcou pois o goleiro Felipe fechou bem o ângulo.

Cansado, o time do Flamengo não conseguia mais criar. Experiente, os jogadores do Vozão, seguravam a bola no ataque quando tinham oportunidade. E assim foi o jogo até o final.

FICHA TÉCNICA:
CEARÁ 2 X 2 FLAMENGO

Local: Estádio Presidente Vargas, Fortaleza (CE)
Data/Hora: 11/5/2011 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Cartões amarelos: Diego Macedo, Michel (CEA); Ronaldo Angelim, Felipe, Egídio, Willians (FLA)
Cartão vermelho: Ronaldo Angelim (FLA)

GOLS: Thiago Neves, 19’/1ºT (0-1); Thiago Neves, 28’/1°T (0-2); Washington, 35’/1ºT (1-2); Washington, 41’/1ºT (2-2);

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura (Fierro, 13’/2ºT), David, Welinton e Ronaldo Angelim; Willians (Negueba, 31’/2ºT), Renato, Bottinelli (Egídio, 40’1ºT), Thiago Neves; Ronaldinho e Wanderley – Técnico: Vanderlei Luxemburgo

CEARÁ: Fernando Henrique, Boiadeiro (Diego Macedo, 9’/1ºT), Erivelton, Fabrício, Vicente (Osvaldo, 32’/1ºT); João Marcos, Michel, Thiago Humberto (Eusébio, 14’/2ºT), Geraldo; Iarley e Washington – Técnico: Vagner Mancini

maio 12, 2011 Posted by | Ceará, Flamengo | | Deixe um comentário

Santos vence o Once Caldas por 1 a 0 e fica perto da semifinal da Liberta

Com gol de Alan Patrick aos 42 minutos do primeiro tempo, Peixe conquista bom resultado fora de casa

No jogo de ida das quartas de final da Copa Santander Libertadores, o Santos venceu o Once Caldas por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Estádio Palogrande, em Manizales, na Colômbia.

Com o resultado, o Peixe joga a partida de volta, no Pacaembu, pelo empate. O Once Caldas precisa vencer por dois gols de diferença para avançar direto às semifinais da competição sulamericana. Caso o Santos abra o placar, o time colombiano terá de fazer três. Em caso de vitória do Once Caldas pelo mesmo placar do jogo de ida, haverá decisão por pênaltis.

O Santos faz o jogo de volta diante do Once Caldas pela Libertadores na próxima quarta-feira, dia 18, no Pacaembu. Antes disso, o Peixe se prepara para a decisão do Campeonato Paulista no próximo domingo, às 16h, diante do Corinthians, na Vila Belmiro – o primeiro jogo entre as duas equipes terminou 0 a 0.

O primeiro tempo mostrou certa equivalência tática entre as duas equipes, e, após grande falha da defesa colombiana, o Peixe abriu o placar com Alan Patrick, justamente o substituto do meia Ganso, que com uma lesão na coxa direita, só deverá voltar a jogar em 45 dias.

Equilíbrio e falha mortal

O que se viu na primeira etapa foi um grande equilíbrio tático. As duas equipes se postaram muito bem defensivamente e conseguiam se sobrepor sobre os ataques. Ambos os times pecavam nos últimos passes e finalizações.

Sem a bola, o Once Caldas lembrava o “estilo Muricy” do São Paulo, principalmente no ataque pelo excesso de bolas alçadas na área da intermediária. A equipe contou com três meias versáteis que se revezavam na marcação e nos contra-ataques para servir Rentería.

O Santos, por sua vez, também não demonstrou postura muito diferente. Bem fechado, a equipe evitou a aproximação em sua área e neutralizou os ataques. Ofensivamente, o time foi superior, mas faltou acertar o último passe.

E, finalmente, aos 42 minutos, o Peixe acertou a assistência – e contou com grande falha da defesa colombiana. Neymar fez boa jogada, puxou toda a marcação e deu bom passe para Alan Patrick, livre, entrar na área pelo lado esquerdo e colocar no canto de Martínez para abrir o placar. E o jogo então se encaminhou para o final.

Nova postura, expulsão e predomínio santista

Se o torcedor santista esperava um time mais cauteloso no início da segunda etapa, se enganou. O Peixe subiu ao ataque e adiantou sua marcação, sufocando o adversário. O Once Caldas mal conseguiu passar da intermediária.

Com a pressão, o Santos passou a manter mais a bola no ataque e acelerar um jogo. Aos 14, Neymar foi para cima de Calle, que fez falta, recebeu o segundo amarelo e saiu expulso. Com um a menos, o time colombiano teve ainda dificuldade para organizar a marcação e ofensivamente levou pouquíssimo perigo ao gol de Rafael.

Após errar uma série de finalizações, a partir dos 30 minutos de jogo, o Once Caldas subiu ao ataque e tentou pressionar. Rentería obrigou Rafael a uma grande defesa e o time da casa se animou.

Contudo, logo o Santos equilibrou a partida e assegurou sua vitória, após pressionar o time colombiano, mas não conseguir chegar ao segundo gol.

FICHA TÉCNICA:
ONCE CALDAS 0 X 1 SANTOS

Estádio: Palogrande, em Manizales (COL)
Data/hora: 11/5/2011 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Juan Soto (VEN)
Auxiliares: Luis Sánchez (VEN) e Jorge Urrego (VEN)
Renda/público: Não disponível.
Cartões amarelos: Calle, Palacios (ONC); Edu Dracena, Rafael (SAN)
Cartões vermelhos: Calle, 14’/2ºT
GOLS: Alan Patrick, 42’/1ºT (0-1)

ONCE CALDAS: Martínez; Calle, Amaya, Henriquez, Nuñez; Hárrison Henao, Mejia, Mirabaje (Palacios, 16’/2ºT) e Pajoy (Gonzales, 7’/2ºT); Moreno e Rentería. Técnico: Juan Carlos Osório.

SANTOS: Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro, 13’/2ºT); Adriano, Danilo, Alan Patrick (Felipe Anderson, 29’/2ºT) e Elano (Bruno Aguiar, 44’/2ºT); Neymar e Zé Eduardo. Técnico: Muricy Ramalho.

maio 12, 2011 Posted by | Santos | | Deixe um comentário

Não deu! Verdão vence, mas Coxa fica com a vaga na Copa do Brasil

Sob aplausos da torcida, Palmeiras até faz bom segundo tempo, mas fica apenas no 2 a 0 com o Coritiba no Pacaembu

Melancólico na primeira etapa e digno o suficiente para se despedir da Copa do Brasil de maneira honrosa na segunda etapa. Este foi o Palmeiras na noite desta quarta-feira, que, diante de apenas 6 mil torcedores, venceu o Coritiba por 2 a 0. Apesar da derrota, que quebrou uma sequência de 24 vitórias seguidas, o Coxa ficou com a vaga para a semifinal da competição nacional.

Emerson, contra, e Marcos Assunção marcaram, mas não impediram a eliminação do Verdão paulista, que não conseguiu devolver os 6 a 0 da última quinta-feira, no Couto Pereira e se despede da competição.

Agora o Coritiba encara o Ceará na próxima fase. O time nordestino empatou com o Flamengo em 2 a 2, em Fortaleza, e também se classificou para as semifinais.

PALMEIRAS ABATIDO

Antes da partida, o clima era tenso no Pacaembu. Nas imediações do estádio, na avenida Dr. Arnaldo, vândalos quebraram vidros do ônibus que conduzia a delegação alviverde ao palco desta quarta-feira. Não bastassem as janelas quebradas, já em frente à entrada principal do Pacaembu, uma das facções uniformizadas do Verdão protestou usando faixas com as mensagens “Acorda, Tirone!”, “Safados” e “Baladeiros”.

Dentro do Pacaembu, pouco mais de 6.500 torcedores compareceram para assistir ao Verdão, apesar da “missão impossível” que o time precisava. Ainda não recuperado do baque da última quinta-feira, quando perdeu por 6 a 0, o Palmeiras não teve criatividade para atacar. Por diversas oportunidades, o repertório alviverde se resumiu às bolas paradas de Marcos Assunção no primeiro tempo.

Mas o camisa 20 não estava com o pé calibrado. Quando o time da casa resolveu trocar o batedor, Lincoln cobrou escanteio com perigo e o Verdão quase aproveitou dentro da área.

Um dos mais acionados em campo foi Márcio Araújo. Através do camisa 8, o Verdão se lançou ao ataque, mas de maneira atabalhoada. Na maioria das vezes, a solução foi buscar uma falta para Assunção bater.

Sem a menor inspiração, o Palmeiras não dava sinais de que iria se despedir da Copa do Brasil de forma digna.

Pelo lado do Coxa, a equipe do técnico Marcelo Oliveira se postou bem na defesa e aproveitou a velocidade dos homens da frente para levar muito perigo. O Coritiba não queria sair de campo com uma derrota – queria, sim, tentar ampliar a marca de 24 vitórias seguidas no ano. No melhor lance da equipe paranaense, coube a Bill receber na área após boa troca de passes para marcar. Só que Marcos salvou o Verdão.

EMBALOU!

No intervalo, o público mostrou criatividade para manifestar sua insatisfação com a performance palmeirense. Torcedores se colocaram atrás do banco de reservas trajando uniforme completo do Verdão. Irreverentes, eles se aqueciam e pediam para entrar na partida.

A “brincadeira” surtiu efeito dentro de campo e o Verdão começou a segunda etapa com tudo. Logo aos 30 segundos, Gabriel Silva cruzou rasteiro, Adriano Michael Jackson, que substituíra Wellington Paulista no intervalo, disputou com a zaga, mas foi Emerson quem tocou para o fundo do gol.

Com 1 a 0 no placar, o Verdão se animou. E o motor alviverde foi Adriano Michael Jackson. Por mais duas oportunidades, o atacante levou perigo à defesa do Coxa. Aos 10 minutos, iluminado, Michael Jackson fez corta-luz e Kleber girou em cima da zaga curitibana.

Felipão notou o bom momento palmeirense e colocou Patrik no lugar de João Vítor. Só que o segundo gol saiu da maneira que o time tanto tentou na primeira etapa… Marcos Assunção cobrou falta, a bola bateu na barreira e enganou Edson Bastos.

Mas ainda faltavam quatro gols para levar a disputa para os pênaltis. Em seguida, Assunção mostrou que a má sequência na primeira etapa era coisa do passado e exigiu boa defesa de Edson Bastos, aos 32.

Sem tempo hábil para chegar ao placar necessário, o Verdão tocou a bola, levantou a torcida – que gritou “olé” em troca de passes palmeirense e aplaudiu a equipe nos minutos finais – e, se não devolveu a goleada da semana anterior, ao menos deu ao seu torcedor um panorama um pouco melhor para as competições que têm pela frente.

O Palmeiras, agora, volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. A estreia da equipe de Luiz Felipe Scolari será no dia 22, contra o Botafogo carioca, em São José do Rio Preto.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 2X0 CORITIBA

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 11/5/2011 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias
Auxiliares: Márcia B. Lopes Caetano e Jossemmar J. Diniz Moutinho

Renda/público: R$ 219.374,00 / 6.541 pagantes
Cartões amarelos: Kleber (PAL); Bill, Lucas Mendes, Marcos Paula (COR)
Cartões vermelhos: Bill, 15’/2ºT (COR)
GOLS: Emerson (gol contra), 30 segundos’/2ºT (1-0); Marcos Assunção, 20’/2ºT (2-0)

PALMEIRAS: Marcos, João Vitor (Patrik 18’/2ºT), Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Lincoln (Tinga 29’/2ºT); Kleber e Wellington Paulista (Adriano Michael Jackson, intervalo). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

CORITIBA: Édson Bastos, Jonas, Emerson, Demerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Willian, Davi (Leonardo 19’/2ºT) e Éverton Ribeiro (Marcos Paulo 11’/2ºT); Anderson Aquino (Maranhão 30’/2ºT) e Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.

maio 12, 2011 Posted by | Coritiba, Palmeiras | , | Deixe um comentário

Atlético vence primeiro jogo da final contra o Cruzeiro

Galo aproveita ressaca cruzeirense pela eliminação na Copa Libertadores e sai em vantagem na decisão do Mineiro

Apoiado pela Massa, o Atlético-MG saiu na frente na corrida pelo título mineiro, ao vencer o clássico deste domingo contra um Cruzeiro ainda de ressaca pela eliminação na Copa Santander Libertadores. O Galo fez 2 a 1 na Arena do Jacaré e leva uma importante vantagem para o segundo jogo da decisão, domingo. Só que no próximo encontro o mando e a torcida serão do Cruzeiro, que precisará de uma vitória por qualquer diferença de gols para ser campeão. O empate é atleticano.

O Galo fez a festa logo aos cinco minutos de jogo. Mancini sofreu falta de Pablo na esquerda do ataque atleticano. Ele mesmo cobrou e abriu o placar, contando com a colaboração do goleiro Fábio, que ficou parado no meio do gol, esperando um cruzamento. Foi o primeiro gol de Mancini desde que retornou da Itália.

Saiba primeiro as notícias do Galo e da Raposa!

Depois do gol, o Galo tirou o pé do acelerador e chamou a Raposa para o ataque. Mas o time cruzeirense não colocou a bola no chão e buscou o gol através do jogadas aéreas. Não teve sucesso, principalmente porque Montillo não deu o ar da graça.

GALERIA DE FOTOS: Veja as imagens da vitória atleticana

O Cruzeiro aproveitou o buraco na marcação atleticana e chegou ao empate aos 27 minutos. Montillo – que resolveu aparecer – arrancou como uma flecha da esquerda para o meio e deu um belo passe na área para Wallyson, que bateu firme e rasteiro no canto direito de Renan Ribeiro.

Um torcedor revoltado com o empate do Cruzeiro atirou uma bateria de celular nas costas de Wallyson e a agressão será relatada na súmula.

Mas a raiva atleticana passou rápido: só dez minutos. Aos 37, em uma jogada parecida com a que originou o gol celeste, o lateral-direito Patric – que estava sendo vaiado – recebeu dentro da área e bateu cruzado para recolocar o Galo em vantagem.

No intervalo, Cuca tentou acertar a marcação no setor direito da Raposa – por onde o Galo teve mais facilidade de atacar -, sacando Pablo e colocando Leandro Guerreiro. A mexida deu resultado. Mais pelo desinteresse do Atlético em atacar por aquele setor, do que pela atuação de Guerreiro.

Só que ofensivamente não houve reação do Cruzeiro, que não conseguiu criar chances para empatar. Enquanto isso, o Atlético ficou na espera de uma brecha na defesa adversária para aumentar o placar. E poderia ter feito o terceiro se o árbitro Paulo César Oliveira tivesse marcado pênalti em Neto Berola, que entrou no lugar de Magno Alves.

Para dificultar a missão de marcar um gol no clássico, Cuca ainda tirou o atacante Ortigoza e colocou o volante Fabrício. Depois de seis meses sem entrar em campo por conta de uma grave lesão, ele só conseguiu um cartão amarelo.

O Cruzeiro só assustou aos 35 minutos da etapa final, quando Gilberto recebeu o passe da esquerda na área e mandou uma pancada na trave. Única chance clara da Raposa, que não conseguiu empatar e vai ter que tentar reverter a vantagem do Galo no próximo domingo, se quiser o título mineiro. Para dificultar a missão celeste, o meia Montillo ainda foi expulso, já aos 46 do segundo tempo, e está fora da finalíssima.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 1 CRUZEIRO

Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data/Hora: 8/5/2011 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Roberto Braatz (PR)
Renda e público: R$ 120.640,00 / 17.729 pagantes
Cartões amarelos: Serginho e Neto Berola (ATL); Ortigoza e Fabrício (CRU)
Cartões vermelhos: Montillo 45’/2ºT (CRU)
Gols: Mancini 5’/1ºT (1-0), Wallyson 27’/1ºT (1-1) e Patric 37’/1ºT (2-1)

ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Fillipe Soutto, Serginho, Bernard (Daniel Carvalho 23’/2ºT) e Giovanni Augusto; Mancini (Wendell 39’/2ºT) e Magno Alves (Neto Berola 18’/2ºT) – Técnico: Dorival Júnior.

CRUZEIRO: Fábio, Pablo (Leandro Guerreiro – Intervalo), Victorino, Gil e Everton; Marquinhos Paraná, Henrique, Gilberto (Dudu 36’/2ºT) e Montillo; Wallyson e Ortigoza (Fabrício 21/2ºT) – Técnico: Cuca.

maio 9, 2011 Posted by | Atlético-MG, Cruzeiro | | Deixe um comentário

Grêmio vence o Inter no primeiro jogo da decisão

Jogo foi movimentado no Beira-Rio, Tricolor consegue virada e sai na frente do rival no primeiro jogo da final do Gauchão

Internacional e Grêmio começaram neste domingo a decidir o Campeonato Gaúcho. E quem se deu melhor foi o Tricolor que, numa partida muito movimentada, venceu por 3 a 2 no Beira-Rio e, agora, pode empatar e até perder de 1 a 0 ou 2 a 1 no Olímpico para levantar a taça de campeão.

Mesmo jogando fora de casa, o Grêmio começou melhor a partida, encurralando o Internacional em seu campo de defesa nos minutos iniciais. Mas o domínio territorial não foi transformado em gols e o Colorado aproveitou para sair na frente logo em sua primeira oportunidade, com Andrezinho mandando bola no cantinho de Grohe após bom passe de Leandro Damião.

Veja os gols da vitória do Grêmio sobre o Inter

Com a vantagem do Inter, inverteu-se também o domínio do jogo, agora totalmente Colorado. Jogando bem, o time comandado por Falcão ficou perto de chegar ao segundo em oportunidades de Andrezinho e Kléber, defendidas por Marcelo Grohe. Mas o Grêmio não estava morto e chegou ao empate com Júnior Viçosa, que havia desperdiçado duas chances antes. Desta vez, o atacante tricolor contou com saída ruim do goleiro adversário Renan e mandou de cabeça para o fundo da rede.

Se o primeiro tempo foi bem movimentado, o segundo não começou atrás. Com 38 segundos, o Grêmio já marcou o segundo. Leandro tabelou com Viçosa e mandou de bico mesmo para dentro, virando o marcador.

Em destantagem, nada sobrava ao Inter a não ser ir para cima. O jogo, então, ganhou em movimentação com as duas equipes alternando bons momentos no ataque. De tanto insistir, o Colorado chegou ao empate com Leandro Damião. Quando parecia que tudo terminaria igual, Renan voltou a sair mal e Júnior Viçosa, mais uma vez, cabeçou encobrindo o goleiro, dando à vitória por 3 a 2 ao Tricolor.

No finzinho, Escudero ainda foi expulso, mas o Internacional não tinha tempo para mais nada. Resta, agora, correr atrás no Olímpico.

FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 2 X 3 GRÊMIO

Estádio: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 8/5/2011 – 16h
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Javel Silveira (RS)

Cartões amarelos: Tinga, Rodrigo, Bolatti, Bolívar, Nei (INT); Fernando, Neuton (GRE)
Cartões vermelhos: Escudero, 44’/2ºT (GRE)

Gols: Andrezinho, 8’/1ºT (1-0); Júnior Viçosa, 38’/1ºT (1-1); Leandro, 1’/2ºT (1-2); Leandro Damião, 36’/2ºT (2-2); Júnior Viçosa, 41’/2ºT (2-3)

INTERNACIONAL: Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kléber; Bolatti, Tinga, Andrezinho e D’Alessandro (Oscar, 14’/2ºT); Rafael Sóbis (Cavenaghi, 14’/2ºT) e Leandro Damião. Técnico: Falcão

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Vilson, Rodolfo (Neuton, 15’/2ºT) e Gilson; Fábio Rochemback, Fernando, Escudero e Douglas (Lúcio, 23’/2ºT); Leandro (Lins, 33’/2ºT) e Júnior Viçosa. Técnico: Renato Gaúcho.

maio 9, 2011 Posted by | Grêmio, Internacional | | Deixe um comentário

Agora é na Vila! Corinthians e Santos ficam no 0 a 0

Apesar de classico movimentado, partida de ida da final do Paulistão termina sem gols no Pacaembu

O primeiro capítulo das finais do Campeonato Paulista terminou sem gols, mas não sem emoção. Com bolas na trave, Ganso lesionado e um Timão lutador até o fim, Corinthians e Santos ficaram apenas no 0 a 0 neste domingo de Dia das Mães no Pacaembu. Assim, a decisão fica mesmo para o próximo domingo, na Vila Belmiro.

O resultado deixa tudo aberto para a partida de volta: uma vitória simples na Baixada Santista dá ao Timão o 27º Campeonato Paulista. O mesmo vale para o Peixe, se quiser conquistar seu 19º campeonato e a quarta taça em seis anos. Um empate, seja qual for, leva a partida para os pênaltis.

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O resultado mantém a sina do Timão no Pacaembu, onde não perde um clássico há 15 jogos. A última derrota no estádio contra um arquirrival fora, coincidentemente, para o Santos (3 a 0, em outubro de 2006).

No clássico deste domingo, depois de um primeiro tempo sem grandes lances, Neymar protagonizou boas jogadas no início a segunda etapa. Parecia que o Santos conquistaria a vitória. Parecia… Só que o Timão melhorou em campo, igualou forças e lutou, mas não conseguiu a vitória. Agora é na Vila!

FINAL, PARTE 1

O Pacaembu lotou. 34 mil corintianos viram um Corinthians forte, mas sem conseguir penetrar na defesa santista, que havia cedido 10 gols nos últimos três clássicos com o arquirrival da capital.

O Timão tinha como única novidade a entrada de Wallace, zagueiro, improvisado na lateral-direita na vaga de Alessandro, suspenso. Com Jorge Henrique e Dentinho ao lado de Liedson, Tite tinha à disposição o mesmo esquema (um 4-3-3 que também se “transforma” em 4-5-1) que Mano Menezes utilizou com sucesso em 2009, na ocasião do título corintiano contra o mesmo Santos.

Já pelo lado do Peixe, Muricy Ramalho não abriu mão de um centroavante e Zé Eduardo começou a partida na linha de frente, com Ganso e Neymar. Léo e Arouca, com dores musculares, deram lugar à Alex Sandro e Adriano e, assim, o Muricy buscava montar um Peixe forte atrás e imprevisível na frente.

Só que, mudanças à parte, a primeira final do Paulistão demorou a encantar. Os dois times, com os nervos à flor da pele, passaram os primeiros 20 minutos tocando bola e travando disputas no meio-campo, sem conseguir quebrar o gelo.

Era necessário inovação, criatividade. Um passe de Jorge Henrique por cima surpreendeu a defesa santista e Liedson cruzou para Dentinho dentro da área, que não alcançou. A jogada marcou a primeira incursão do Timão em áreas santistas. A partir daí, a torcida corintiana se animou e as duas equipes se soltaram.

O Peixe respondeu com Danilo, de fora da área. Em seguida, aos 22 minutos da primeira etapa, Neymar protagonizou jogada “ousada”, como ele mesmo gosta de dizer. Pouco depois de provocar o cartão amarelo de seu marcador, Wallace, a Joia aproveitou brecha dentro da área, passou por três marcadores e beijou a trave direita de Julio Cesar.

O ritmo da partida melhorou e os dois camisas 10, até então muito bem marcados, apostaram nos chutes longos de fora da área. Primeiro, o corintiano Bruno César, aos 23. Cinco minutos depois, o santista Ganso também tirou tinta da trave corintiana. Parecia ser o caminho mais fácil para chegar ao gol, já que os atacantes das duas equipes pareciam inacessíveis – Liedson e Zé Eduardo eram engolidos pelo paredão adversário.

A primeira etapa terminou sem dar a sensação de que se tratava de uma final de Campeonato Paulista. Um dos personagens principais do clássico, Ganso, sentiu a coxa direita já nos minutos finais e pediu para sair. O meia-armador dividiu com Jorge Henrique na intermediária e sentiu a lesão. Depois de ser atendido fora de campo, ele até voltou ao gramado nos acréscimos do primeiro tempo, mas visivelmente sem condições. Com a imagem melancólica do camisa 10 do Peixe se arrastando em campo, a etapa inicial acabou deixando má impressão. Será que o segundo tempo reservava um melhor futebol?

NEYMAR NELES!

Com Alan Patrick no lugar de Ganso, machucado, o Peixe buscou mais velocidade para atacar, mas quem mudou o panorama do clássico foi Neymar! Aos 9 minutos, a Joia passou com maestria para Danilo encobrir Julio Cesar. Antes que a bola entrasse no gol, Chicão salvou o Timão. Um minuto depois, Neymar tabelou com Alan Patrick e invadiu a área. Com o pé esquerdo, o camisa 11 acertou o travessão corintiano.

Por um instante, o Pacaembu se calou para admirar o talento de Neymar. Tite, que não queria perder tempo contemplando a Joia santista, tratou de fazer duas alterações a fim de recolocar o Timão na partida: pôs Morais e Willian nos lugares de Bruno César e Dentinho.

Aos 22 minutos, mais surpresas. Leandro Castán encarnou Beckenbauer, desarmou Zé Eduardo no campo de defesa e, como um foguete, levou a bola até o campo de ataque. O zagueirão esticou o passe para Liedson na área, que não alcançou. Em seguida, foi a vez de Morais tocar e Paulinho errar dentro da pequena área. Haja emoção!

Ao contrário do que aconteceu na primeira etapa, o 0 a 0 já não traduzia mais a realidade do clássico, que passou a ser muito mais movimentado e repleto de bons lances. A despeito da semana agitada do Peixe, que atuou contra o América (MEX) na terça-feira e não teve descanso como o Corinthians, eram os santistas quem pareciam mais à vontade em campo.

O Peixe tomava maior iniciativa: Elano, aos 29, cobrou falta à direita do gol de Julio Cesar e levou muito perigo. Mas o Timão se agigantou e respondeu. Willian, que foi o herói corintiano contra Oeste (quartas de final) e Palmeiras (semi), testou sua capacidade de talismã com um chute venenoso aos 33 minutos, que Rafael segurou sem sustos.

Aos 39, Liedson recebeu de Jorge Henrique e carimbou a trave direita de Rafael. O Timão ainda brigou, levantou bolas no ataque e sufucou o Santos, mas não conseguiu furar a defesa rival.

A partida de volta das finais do Campeonato Paulista acontece no próximo domingo, na Vila Belmiro. Antes, o Peixe tem um compromisso importante pela Copa Santander Libertadores: vai a Manizales (COL) encarar o Once Caldas, na quarta-feira, em partida válida pelas quartas de final da competição continental.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0X0 SANTOS

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 8/5/2011 – 16h
Árbitro: Cleber Wellington Abade
Auxiliares: Rogerio Pablos Zanardo e Fausto Augusto Viana Moretti

Renda/público: R$ 1.412.840,00 / 34.547 pagantes
Cartões amarelos: Wallace (COR); Danilo, Neymar (SAN)
Cartões vermelhos: –
GOLS: –

CORINTHIANS: Julio Cesar, Wallace (Luis Ramírez 29’/2ºT), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Bruno César (Morais 13’/2ºT); Dentinho (Willian 13’/2ºT), Jorge Henrique e Liedson. Técnico: Tite.

SANTOS: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Danilo, Elano (Pará 42’/2ºT) e Ganso (Alan Patrick, intervalo); Neymar e Zé Eduardo (Keirrison 38’/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

maio 9, 2011 Posted by | Corinthians, Santos | | Deixe um comentário

Ceará freia o bonde do Flamengo no Engenhão

Flamengo perde invencibilidade de 26 partidas e fica em situação complicada nas quartas de final da Copa Libertadores

Empolgado pelo título carioca conquistado no domingo, o Flamengo foi surpreendido pelo Ceará nesta quinta-feira, no Engenhão, por 2 a 1, e ficou em situação delicada na Copa do Brasil. De quebra, o Rubro-Negro viu sua invencibilidade de 26 jogos (desde a penúltima rodada do Brasileirão de 2010) ser quebrada. Com gols de Marcelo Nicácio e Geraldo – Wanderley descontou -, os cearneses ficaram mais próximos das semifinais.

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Agora, para se classificar, o Flamengo precisa, no Presidente Vargas, em Fortaleza, na próxima quarta-feira, vencer por dois gols de diferença ou por um gol de vantagem, desde que faça três ou mais gols. O empate e uma vitória rubro-negra por 1 a 0 classificaria o Ceará. Nada satisfeita, a torcida rubro-negra vaiou o time ao término do jogo – inclusive Ronaldinho Gaúcho.

Equilíbrio e gol no fim

Os torcedores que foram ao Engenhão devem ter bocejado durante todo o primeiro tempo. Apesar de os primeiros 45 minutos terem sido disputados e equilibrados, as chances de gol foram escassas. Mas, a rede balançou… e não foi a favor do time da casa.

Se fosse julgar pelos minutos iniciais, os presentes achariam que a história seria diferente. Aos nove minutos, Ronaldinho Gaúcho fez jogada individual e recebeu falta próxima à área. O camisa 10 cobrou e obrigou o goleiro Fernando Henrique a fazer boa defesa. A resposta veio apenas três minutos depois, quando Marcelo Nicácio, também de falta, carimbou a trave direita do goleiro Felipe.

Aos 20, depois de boa troca de passes, a bola sobrou para Deivid, que invadiu a área e caiu. Pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. Mais uma vez, o Ceará tratou de ir ao ataque logo depois e Vicente acertou forte chute da entrada da área e Felipe afastou o perigo.

A marcação de ambos os times ficou mais acirrada e as oportunidades de gol ainda mais raras no primeiro tempo. Depois de alguns chutões para lá e para cá, o gol. Já nos minutos finais, quando tudo parecia se encaminhar para um empate sem gols e sem graça, Marcelo Nicácio arrumou a bola para uma cobrança de falta quase que no mesmo local do começo do jogo. Mas, desta vez, bateu do outro lado e contou com uma pequena ajuda do goleiro Felipe para abrir o placar.

Gol do Ceará. Substituições e gol do Fla

O Flamengo voltou para o segundo tempo mais ligado. Logo aos dois minutos, Ronaldinho Gaúcho mandou a bola para dentro da área, ninguém alcançou, Thiago Neves apareceu sem marcação e desviou para o gol, mas a bola bateu no travessão. No rebote, Deivid finalizou e a bola pegou na zaga.

A partir daí, a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo começou uma verdadeira blitz em busca do gol de empate, mas ele não saía. E quem balançou a rede foi o Ceará. Aos 20 minutos, Geraldo recebeu na entrada da área, dominou (com uma ajuda do braço esquerdo), entrou na área e bateu na saída do goleiro Felipe para ampliar a vantagem alvinegra.

Aos 30 minutos, o toque de Luxemburgo. Fierro, que havia entrado no segundo tempo, cruzou para Wanderley, que também entrou na etapa final, fazer o gol do Flamengo. Depois do gol, o time da Gávea voltou a pressionar. Aos 34, o goleiro Fernando Henrique evitou o empate com a ponta dos dedos literalmente. Depois de cruzamento de Fierro, Ronaldo Angelim cabeceou no canto o camisa 1 salvou.

Aos 37, quase saiu o terceiro do Ceará. Murilo foi à linha de fundo e cruzou para Geraldo que, sem marcação, mandou a bola para fora, perdendo chance clara. Apesar das chances, o placar não foi mais modificado.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 1 X 2 CEARÁ

Data-Hora: 5/5/2011 – 21h50 (de Brasília)
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Kléber Lúcio Gil (ES)
Renda e público: R$ 306.520,00 / 14.711 pagantes / 17.127 presentes
Cartões amarelos: Bottinelli e Willians (FLA); Geraldo e Fernando Henrique (CEA)
Cartões vermelhos: –
Gols: Marcelo Nicácio 43’/1ºT (0-1), Geraldo 20’/2ºT (0-2) e Wanderley 30’/2ºT (1-2)

FLAMENGO: Felipe, Galhardo (Diego Maurício 39’/2ºT), Welinton, Ronaldo Angelim e Rodrigo Alvim (Fierro 23’/2ºT); Willians, Renato, Bottinelli e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Wanderley 29’/2ºT) – Técnico Vanderlei Luxemburgo.

CEARÁ: Fernando Henrique, Boiadeiro, Fabrício, Erivélton e Vicente; João Marcos, Eusébio, Thiago Humberto (Murilo 32’/2ºT) e Geraldo; Iarley (Osvaldo 39’/2ºT) e Marcelo Nicácio (Washington 23’/2ºT) – Técnico: Vagner Mancini.

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maio 6, 2011 Posted by | Ceará, Flamengo | | Deixe um comentário

Histórico! Coxa faz 6 a 0 no Palmeiras e dá grande passo para as semis

Em noite perfeita, o Coritiba fez grande resultado e ampliou marca histórica

No jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o Coritiba goleou o Palmeiras por 6 a 0 em uma noite quase impecável, nesta quinta-feira, no estádio Couto Pereira. O Coxa segue invicto em 2011, com 27 vitórias e dois empates e impressionantes 24 vitórias consecutivas. Já o Palmeiras viu a sua boa defesa ser vazada seis vezes.

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Com o resultado, o Palmeiras terá o pior dos cenários no jogo de volta, na próxima quarta-feira, dia 11. O Coxa pode até perder por cinco gols de diferença que assegura a sua classificação às semfinais da competição, além de também contar com o empate. Para se classificar o Palmeiras precisa vencer o Coxa por 7 a 0.

“Bonde do Coxa Sem Freio” no Couto Pereira (Foto: Felipe Gabriel)

Quem passar entre Palmeiras e Coritiba paga o classificado do jogo entre Flamengo e Ceará, que se enfrentaram nesta quarta-feira, no Engenhão – com vitória cearense por 2 a 1. Fla e Vozão também fazem o jogo de volta no próximo dia 11, com mando do clube cearense.

No primeiro tempo, o Palmeiras criou muito pouco e teve diante de si um adversário com muita variação tática ofensivamente e seguro na defesa. Na segunda etapa, o Coritiba administrou o jogo e ainda fez mais dois gols e teve a expulsão de Rivaldo para facilitar sua tarefa.

Coxa letal

No primeiro tempo, o Coritiba mostrou porque vem fazendo uma campanha espetacular nesta temporada. A característica que se evidenciou na primeira etapa foi a letalidade do ataque do Coritiba diante da boa defesa do Palmeiras.

O Coxa impôs o seu jogo, ao lado de seus torcedores. Mas o que impressionou foi o aproveitamento: em quatro oportunidades o alvi-verde curitibano marcou três, aproveitando-se também de falhas do Verdão.

O primeiro gol veio após cobrança de escanteio – nos últimos seis gols sofridos pelo Palmeiras, cinco foram nesta situação -, o segundo em um grande contra-ataque do Coxa, mas com falha do Palmeiras, que deixou Davi livre para completar para o gol. No terceiro, Léo Gago teve toda a liberdade para chutar de longe e, depois de desvio em Danilo, marcar.

Taticamente, o ataque do Coritiba tinha muita versatilidade nas ações. Os quatro jogadores mais avançados revezavam-se na armação e penetração na área e a defesa se postava bem. No Palmeiras, o meio de campo sofria para acompanhar a velocidade do Coxa e tanto Luan, quanto Kleber ficavam distantes um do outro e não eram auxiliados por Lincoln e Patrik, muito apagados.

Novas falhas do Verdão

Já goleando desde o primeiro tempo, a situação piorou para o Coxa no segundo. Logo aos dez minutos de jogo, Leandro Amaro fez pênalti infantil em Bill, que bateu e ampliou o placar para o Coxa.

Nas poucas vezes que chegou ao gol, o Verdão não assustou uma equipe muito bem posicionada do Coritiba. Pelo contrário, o que se viu foi novamente a organização ofensiva e a variação tática da defesa.

Para piorar, aos 17 minutos do segundo tempo, o lateral Rivaldo deu uma cotovelada em Bill fora do lance e recebeu o cartão vermelho direto. O jogador esteve destemperado todo o jogo – em lance com Rafinha, revidou uma falta e levou o cartão amarelo.

Com um a mais, o Coritiba ampliou o seu domínio do jogo e apenas administrou a partida. Ao Palmeiras, restava lidar com uma desorganização tática ocasionada pela expulsão, que não conseguiu lidar com o arrumado time do Coxa. E liquidou o jogo com Geraldo e Anderson Aquino no finalzinho da partida.

FICHA TÉCNICA:
CORITIBA 6 X 0 PALMEIRAS

Estádio: Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data/hora: 5/5/2011 – 19h30
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Julio dos Santos (RS)
Renda/público: R$ 848.620,00 e 28.870 pagantes
Cartões amarelos: Leandro Donizete, Rafinha e Cleiton (COR); Luan, João Vitor e Danilo (PAL)
Cartões vermelhos: Rivaldo, 17’/2ºT
GOLS: Emerson, 11’/1ºT (1-0); Davi, 21’/1ºT (2-0); Léo Gago, 43’/1ºT (3-0); Bill, 10’/1ºT (4-0); Geraldo, 45′, 2ºT (5-0) e Anderson Aquino, 48′, 2ºT (6-0)

CORITIBA: Edson Bastos; Jonas, Pereira (Cleiton, 5’/2ºT), Emerson, Lucas Mendes; Leandro Donizete (Willian 21′, 2ºT), Léo Gago, Rafinha (Geraldo 21′, 2ºT) e Davi; Anderson Aquino e Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.

PALMEIRAS: Marcos; Márcio Araújo, Danilo, Leandro Amaro e Rivaldo; João Vitor (Chico, intervalo), Marcos Assunção, Patrik (Wellington Paulista, intervalo) e Lincoln (Adriano, 30’/2ºT); Kleber e Luan. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

maio 6, 2011 Posted by | Coritiba, Palmeiras | | Deixe um comentário

Vasco fica na frente duas vezes, mas Furacão empata

Cruz-Maltino consegue importante resultado na Arena da Baixada e decidirá classificação para as semifinais em casa

O Vasco visitou o Atlético-PR, nesta quarta, na Arena da Baixada e, apesar de ter ficado duas vezes à frente no placar, saiu com importante empate por 2 a 2 em Curitiba, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. Os gols cruz-maltinos foram marcados por Alecsandro e Diego Souza. Pelo Furacão, balançaram as redes Guerrón e Paulo Baier.

Com o resultado, o Vasco pode empatar por 0 a 0 ou por 1 a 1 em São Januário para se classificar para a semifinal da Copa do Brasil. O Furacão precisa da vitória ou um empate por três gols ou mais.

Antes do duelo, uma cena pouco comum. O auxiliar Marrubson Melo sofreu uma queda de pressão e caiu no gramado. Os médicos do Furacão rapidamente entraram em ação e o bandeirinha foi encaminhado ao hospital mais próximo do estádio. O substituto foi Bruno Boschilia.

VASCO É MELHOR E ABRE VANTAGEM NO 1º TEMPO

O jogo começou movimentado. Logo aos dois minutos Dedé escorregou e a bola sobrou para Guerrón dentro da área. Porém, o equatoriano, em ótima situação, demorou a chutar e Allan chegou para afastar de carrinho.

Pouco depois, a resposta vascaína. Eder Luis ganhou da marcação pela direita e cruzou. Alecsandro tentou de letra, a bola passou e Diego Souza, quase na pequena área, chegou dividindo com Manoel, que conseguiu tirar.

Aos nove, Diego Souza apareceu. O meia roubou a bola no meio de campo e levou sozinho. Após passagem de Eder Luis o camisa 10 rolou na frente. O atacante até dominou, mas a bola escapou e a defesa chegou rapidamente cortando boa chance dos visitantes.

Ficou claro que o Atlético-PR sentia falta de um homem de referência dentro da área. Apesar dos bons cruzamentos de Paulo Baier, a principal jogada dos donos da casa, não havia ninguém para completar.

Após início ruim, o Furacão começou a gostar do jogo, esbarrando, porém, na falta de um atacante de ofício. Só Guerrón, em um lance isolado, conseguiu cabecear uma bola alçada, mas esbarrou na ótima defesa de Fernando Prass, que espalmou para fora a melhor chance da equipe de Curitiba no primeiro tempo.

Se o Atlético-PR gostava do jogo, o Vasco tratou de frear os ataques do adversário. Mais ofensivo, o Cruz-Maltino chegou com Alecsandro aos 34. O atacante chutou fortemente de fora da área e o goleiro Renan Rocha foi obrigado a fazer grande defesa.

Mas três minutos depois a eficiência do ataque vascaíno falaria mais alto. Após receber mais um passe pela direita, Eder Luis entrou livre na área, ganhou no corpo do adversário e bateu. A bola acertou a trave direita e, no rebote, Alecsandro estava lá para conferir. 1 a 0 para o Vasco, que era bastante superior àquela altura.

Como prometido, o atacante imitou o pai, Lela, que marcou época no Coritiba na década de 80, na hora da comemoração. Após fazer careta para a torcida adversária, ele recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora do jogo de volta, em São Januário.

Daí para a frente o Vasco apenas administrou e foi para o vestiário com boa vantagem.

VASCO MARCA, MAS PÊNALTI DUVIDOSO DEIXA TUDO IGUAL

A conversa com o técnico Adilson Batista nos vestiários mudou a postura do Furacão. Com o apoiador Branquinho na vaga do volante Robston, a equipe voltou mais animada e pressionou muito nos dez minutos iniciais.

Aos sete, a insistência surtiu efeito. Após cruzamento, a defesa vascaína não conseguiu afastar e, no meio da confusão, a bola sobrou para Guerrón empurrar de cabeça da pequena área, deixando tudo igual no placar.

Depois do gol de empate, o Vasco se tranquilizou e o jogo voltou a ficar igual. As chances, porém, pararam de surgir.

Mas aos 25, Guerrón teve grande oportunidade. O equatoriano recebeu livre pelo lado direito da área e, na hora de bater, acertou a rede pelo lado de fora. Era o Furacão voltando a pressionar e o Vasco tendo que se segurar atrás.

Porém, nada melhor que um momento de pressão para alguém se consagrar. E foi Diego Souza quem chamou a responsabilidade. Após bom primeiro tempo, o meia, que vinha sendo contestado em virtude das atuações apenas regulares, tirou a igualdade do placar. Aos 28, Ramon cruzou da esquerda, a defesa afastou e o camisa 10, de primeira, colocou no ângulo de Renan Rocha.

Aos 37, três cartões amarelos em apenas um lance. Após falta cometida por Eduardo Costa na entrada da área, o volante, Felipe e Allan foram penalizados por reclamarem.

No desespero, o técnico Adilson Batista tirou o lateral Rômulo e colocou o atacante Lucas. A substituição não foi primordial, mas o Atlético-PR conseguiu empatar no fim. Aos 41, Ramon fez pênalti duvidoso em Branquinho. Paulo Baier bateu bem e deixou tudo igual.

Mesmo com o empate no fim, o Cruz-Maltno traz um bom resultado de volta para o Rio de Janeiro. A decisão da vaga nas semifinais será em São Januário, na próxima quarta-feira.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 2 X 2 VASCO

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data/Hora: 4/5/2011 – 21h50 (de Brasília)
Renda/Público: R$ 276.600 / 15.969 pagantes
Árbitro: Wilton Pereria Sampaio (DF)
Auxiliares: Bruno Boschilia (DF) e Fábio Pereira (TO)
Cartões amarelos: Alecsandro, Fellipe Bastos, Felipe, Allan, Eduardo Costa e Ramon (VAS)

GOLS: Alecsandro, 37’/1ºT (0-1); Guerrón, 7’/2ºT (1-1); Diego Souza, 28’/2ºT (1-2); Paulo Baier, 42’/2ºT (2-2)

ATLÉTICO-PR: Renan Rocha; Rômulo (Lucas, 36’/2ºT), Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Robston (Branquinho, intervalo), Paulo Roberto e Paulo Baier; Guerrón e Madson – Técnico: Adílson Batista.

VASCO: Fernando Prass; Allan (Fagner, 42’/2ºT), Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos (Eduardo Costa, 15’/2ºT), Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro – Técnico: Ricardo Gomes.

maio 5, 2011 Posted by | Atlético-PR, Vasco da Gama | Deixe um comentário

Flu apático deixa sonho da Libertadores para trás

Tricolor perde por 3 a 0 para o Libertad em Assunção e está fora da competição

E quando ninguém esperava, o Fluminense, time de guerreiros, das causas impossíveis, deixou uma classificação praticamente garantida escapar. Com um futebol apático, longe da raça e superação característica nos últimos tempos, o Tricolor perdeu por 3 a 0 para o Libertad-PAR, nesta quarta-feira, no Defensores Del Chaco, e está fora da Copa Santander Libertadores. Final trágico para quem, há duas semanas, celebrava uma conquista quase impossível.

Rojas, Samudio e Nuñez, todos no segundo tempo, marcaram os gols da heroica classificação da equipe paraguaia, que nas quartas de final enfrenta ou Velez (ARG) ou a LDU (EQU), que decidem a vaga nesta quinta-feira. No primeiro duelo, os argentinos venceram em casa por 3 a 0.

Ao Fluminense, resta agora levantar a cabeça e se preparar para a disputa do Campeonato Brasileiro. A estreia será no próximo dia 22, contra o São Paulo, no Engenhão.

VALE-TUDO EM ASSUNÇÃO

O Fluminense entrou em campo com uma confortável vantagem contra os paraguaios do Libertad. Com isso, ao contrário da tônica do time até então (nos últimos jogos, era o Flu que corria atrás do resultado), a equipe brasileira esperou pela agressão adversária.

E foi o que o Libertad procurou fazer desde o início. Com três atacantes fixos (Gamarra, Maciel e Pavlovich), o time comandado por Gregório Pérez tentou explorar incessantemente as jogadas de linha de fundo. E conseguiu fazer com certa facilidade.

Pela direita, Gamarra e Bonet tabelavam; pela esquerda, Samudio e Maciel. Das duas pontas saíram 13 cruzamentos só na primeira etapa. Sorte do Flu que a defesa, desta vez, estava bem atenta às bolas aéreas. Assim, os lances perigosos dos anfitriões ficaram com os arremates de longe. Aquino, Gamarra e Cáceres arrancaram suor do goleiro Ricardo Berna, que, entre uma espalmada e outra, conseguiu se virar bem até o intervalo.

Já o Fluminense foi literalmente levado a nocaute. A primeira baixa foi a do volante Valencia, que, logo aos 17 minutos, teve de deixar o gramado sentindo dores na virilha esquerda. Em seu lugar, entrou Diogo, que, com uma cabeçada na trave, protagonizou o melhor momento tricolor no primeiro tempo.

Logo na sequência, Fred também sentiu o golpe. Ao disputar uma bola pelo alto, foi atingido no supercílio esquerdo pelo zagueiro Canuto. O artilheiro ficou ferido, mas estancou o sangramento com uma faixa e voltou para a batalha. Pouco depois, o lateral-direito Mariano também foi agredido e ficou um tempo caído no gramado. Em nenhum dos lances, o árbitro Roberto Silveira advertiu os jogadores paraguaios.

FLU BOBEIA E DEIXA SONHO PARA TRÁS

O segundo tempo começou da mesma forma que terminou o primeiro, mas num ritmo muito maior. Se antes o Fluminense era ameaçado, agora, sua área se tornava alvo de bombardeio. Com dez minutos, o Libertad criou pelo menos três chances claras. Na mais perigosa, Gamarra passou pelas costas de Julio Cesar e cruzou rasteiro, Berna ficou vendido e Pavlovich só não abriu o placar porque não alcançou a bola na tentativa de finalização.

Aos oito minutos, Gregorio Pérez colocou o meia Rojas no lugar do volante Ayala. Vinha mais chumbo grosso para o Flu. Quatro minutos depois, o próprio Rojas acertou um arremate potente de canhota, Berna esticou o braço, mas não conseguiu evitar: o Libertad, enfim, furava o bloqueio brasileiro.

A vantagem, de certa forma, acalmou os brios do time da casa. Bom para o Fluminense, que conseguiu recuparar espaços e voltou a agredir. Aos 28 minutos, o atacante Fred teve a chance de liquidar a fatura. O camisa 9 recebeu livre de Marquinho, dominou, mas, de frente para o gol, finalizou por cima.

A partida, então, começou a ficar mais para a equipe brasileira. Mesmo fechado, o Tricolor continha com eficiência as jogadas ofensivas e, de quebra, aproveitava os contra-ataques em velocidade.

Mas, aos 40 minutos, veio o castigo. Samudio chutou de fora, outra vez, Berna aceitou. E o Flu deixou que o inacreditável entrasse em cena outra vez. O Libertad conseguia o resultado e, naquele momento, assegurava a classificação.

Enderson, então, colocou Rodriguinho no lugar de Diguinho. O time foi para o desespero. Não deu. No último minuto, Nuñez ainda marcou o terceiro para os paraguaios, selando a tragédia tricolor.

FICHA TÉCNICA:
LIBERTAD (PAR) 3 X 0 FLUMINENSE

Estádio: Defensores del Chacos, Assunção (PAR)
Data/hora: 4/5/2011 – 21h50min (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (Fifa-URU)
Auxiliares: Mauricio Espinoza (Fifa-URU) e Marcelo Costa (Fifa-URU)

Cartões amarelos: Pavlovich, Ayala, Samudio (LIB); Berna, Marquinho, Diguinho, Conca (FLU)

Cartão vermelho: Mariano, aos 47’/ 2ºT (FLU)

Gol: Rojas aos 12’/2ºT; Samudio, aos 40’/ 2ºT e Nuñez, aos 45’/ 2ºT (LIB)

LIBERTAD (PAR): Vargas; Bonet, Portocarrero, Canuto e Samudio; Ayala (Rojas, aos 8’/ 2ºT), Cáceres, Aquino e Gamarra (Nuñez, aos 29’/ 2ºT); Maciel (Orue, aos 36’/ 2ºT) e Pavlovich. Técnico: Gregorio Pérez.

FLUMINENSE: Ricardo Berna, Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar; Valencia (Diogo, aos 17’/ 1ºT), Diguinho (Rodriguinho, aos 43’/ 2ºT), Marquinho e Conca; Rafael Moura (Araújo, aos 28’/ 2ºT)e Fred. Técnico: Enderson Moreira.

maio 5, 2011 Posted by | Fluminense | | Deixe um comentário

Raposa perde jogo, a cabeça, e deixa a Libertadores

Nos acréscimos, Cuca deu uma cotovelada em Rentería. Raposa dá adeus ao tri ao perder para o Once Caldas em casa

O Cruzeiro foi impecável até então, era o dono da melhor campanha na Copa Santander Libertadores 2011. Mas os 90 minutos ruins desta quarta-feira bastaram para arruinar os planos de avançar no mata-mata e tentar o tricampeonato. Na Arena do Jacaré, o Once Caldas fez 2 a 0, com gols de Amaya e Moreno, e conseguiu inverter a desvantagem.

A partida teve dois jogadores expulsos. Roger, no primeiro tempo, para o Cruzeiro, e Carbonero, para o Once Caldas, na etapa final. Curiosamente, os gols colombianos saíram após o número de jogadores se igualar em dez para cada lado.

O primeiro tempo marcou um domínio do Once Caldas sobre o Cruzeiro. Com um futebol de posse de bola e jogadas agudas, a equipe colombiana ainda se aproveitou dos erros de passe dos celestes. Aliado a isso, houve também a expulsão do meia Roger, que cometeu duas faltas em carrinhos por trás e ganhou dois cartões amarelos. Ele deixou o gramado quando o relógio marcava 30 minutos de partida.

Antes, as melhores chances já eram do Once Caldas. Em uma delas, Rentería conseguiu boa finalização no canto de Fábio, que fez a defesa. Mas a melhor oportunidade aconteceu logo após o vermelho de Roger. Aos 34 minutos, o mesmo Rentería fez fila na intermediária mineira e finalizou bonito, tirando de Fábio pelo alto. Mas a bola ficou no travessão, para o alívio dos torcedores da Arena do Jacaré.

Antes do intervalo, a Raposa também teve ótima chance. Em passe de Gilberto, Ortigoza entrou sem marcação na área, mas finalizou para fora. Gilberto passou a jogar no meio de campo, já que Everton substituiu Farías para compor a lateral esquerda.

Na segunda etapa, a promessa de Cuca era de um futebol melhor, apesar de jogar com dez. Aos sete minutos, quase saiu o gol. Gilberto fez linda jogada com direito a chapéu e cruzou da direita. Mas o cabeceio de Ortigoza foi fraco e para o alto.

Aos 11 minutos, o Once Caldas também perdeu um jogador por expulsão. Carbonero subiu para disputar de cabeça com Henrique e usou o cotovelo no rosto do meia celeste. O árbitro presenteou o colombiano com o cartão vermelho.

Os colombianos, contudo, chegaram bem perto de abrir o placar aos 20 minutos. Nuñez fez linda jogada pela direita, deu dois cortes que deixaram três defensores da Raposa no chão mas finalizou para fora.

Aos 21 minutos, saiu o gol do Once Caldas. Em jogada de escanteio, Amaya subiu e Marquinhos Paraná só olhou. O defensor cabeceou no ângulo do camisa 1 Fábio.

Cinco minutos depois, Montoya transformou o jogo em pesadelo para o Cruzeiro. Ele marcou o segundo para o Once Caldas, após jogada pela esquerda dos colombianos. A bola sobrou livre para o atacante finalizar.

Lance polêmico aos 37 minutos. Gilberto recebeu na mesma linha de defesa, fez ótimo drible e marcou um golaço. Mas não valeu. O bandeira já havia levantado o braço e o árbitro apitado.

Em seguida, a pressão da Raposa continuava e Everton aproveitou passe errado do Once Caldas. Mas ele chutou para fora.

Mas o Once Caldas também estava ligado. Aos 42 minutos, Rentería chapelou Pablo e finalizou. Mas Fábio fez ótima defesa na saída do gol.

Nos acréscimos, confusão em campo. Cuca pegou uma bola na lateral e, na hora de devolver para Rentería, acabou dando uma cotovelada no atacante. O colombiano sangrou e os jogadores das duas equipes se desentenderam, mas não houve maiores brigas.

Cruzeiro 0 x 2 Onde Caldas (COL)

Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Data / Hora: 04/05/2011, às 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias (PER)

Auxiliares: Nicolas Yegros (PER) e Dario Gaona (PER)
Renda / Público: 14.972 / R$ 353.780,89
Cartões amarelos: Farías, Gil (CRU); Henríquez, Rentería (ONC)
Cartão vermelho: Roger, 30’/1ºT (CRU), Carbonero, 11’/2ºT (ONC)

GOLS: Amaya, 22’/2ºT (0-1), Moreno, 26’/2ºT (0-2)

Cruzeiro: Fábio; Pablo, Gil, Victorino e Gilberto; Marquinhos Paraná, Henrique (André Dias, 30’/2ºT), Roger e Walter Montillo; Ortigoza (Dudu, 22’/2ºT) e Ernesto Farías (Everton, 36’/1ºT). Técnico: Cuca.

Once Caldas: Luis Martínez; Elkin Calle, Diego Amaya, Alexis Henríques e Luis Nuñes; Alexander Mejía, Harrison Henao (Pajoy, 10’/2ºT), Claudio Mijabarre (Cuero, 20’/2ºT) e Carlos Carbonero; Dayro Moreno (Micolta, 38’/2ºT) e Wason Rentería. Técnico: Juan Carlos Osorio

maio 5, 2011 Posted by | Cruzeiro | , , | Deixe um comentário

São Paulo ‘magro’ vence Avaí na Copa do Brasil

Tricolor conta com gol contra de Revson e consegue vitória mínima para decidir vaga em Florianópolis na próxima quinta-feira

Não teve brilho, não teve show, nem a tão esperada reestreia de Luis Fabiano, vetado da partida com dores no joelho direito. Mas o São Paulo fez o suficiente para vencer o Avaí por 1 a 0, no Morumbi, na noite desta quarta-feira, e largar com vantagem para conquistar vaga às semifinais da Copa do Brasil.

O gol do Tricolor, que falhou muito nas finalizações, foi do zagueiro Revson, contra. O São Paulo agora decide a classificação na próxima quinta-feira na Ressacada, em Florianópolis, podendo empatar ou perder por uma diferença de um gol, desde que também marque (como por exemplo: 2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, …).

Já o Avaí, para chegar pela primeira vez em sua história às semifinais da Copa do Brasil, precisa ganhar por uma diferença de dois gols, ao menos. Uma vitória por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. 

RENAN SALVA

Com as duas equipes já eliminadas de seus respectivos Campeonatos Estaduais, São Paulo e Avaí começaram travando um duelo dinâmico, tão corrido quanto disputado.

Mas o time azul de Florianópolis tinha visíveis dificuldades em campo. Sem quatro titulares (o zagueiro Gian, machucado, e três pivôs da confusão generalizada na partida de oitavas de final contra o Botafogo, na Ressacada: o volante Bruno, o meia Marquinhos e o atacante Rafael Coelho), a equipe do técnico Silas viu um Tricolor animado!

Por pelo menos quatro oportunidades, o São Paulo não deixou a primeira etapa já com vantagem no placar. Primeiro, aos 9 minutos, quando Ilsinho fez o corta-luz para a bola chegar em Jean, que chutou torto. Na sobra, Carlinhos finalizou de longe, com perigo.

Seis minutos mais tarde Jean e Ilsinho tabelaram e a bola ficou com Marlos, que arrematou e viu Renan fazer boa a defesa. Aos 31, a melhor chance: Marlos cruzou com veneno, Renan espalmou para o meio da área e Jean chegou com tudo para carimbar a trave do Avaí.

Mas a noite era mesmo de Renan, goleiro que já fora convocado por Mano Menezes para a Seleção Brasileira. A estrela do camisa 1 do Avaí brilhou seguidas vezes. Aos 35 da etapa inicial, Dagoberto desperdiçou chance cara a cara com o arqueiro. Logo em seguida, Alex Silva cabeceou para o chão, com perigo, e Renan salvou mais uma vez.

O Tricolor até se esforçava, mas não o suficiente para furar a retranca avaiana. A torcida no Morumbi, impaciente e irritada com o mau desempenho do time, vaiou o time ao fim da primeira etapa.

CAIU DO CÉU!

Diante de uma torcida exigente, o alívio tricolor chegou através de um gol inusitado. Dagoberto, que voltara do intervalo animado, cobrou escanteio com veneno e o zagueiro Revson, atrapalhado por Miranda, cabeceou com estilo, contra o próprio gol.

Com o placar a favor, o São Paulo não queria se contentar com o “presentinho” . Dagoberto, o motor tricolor, queria mais. Ele colocou Jean na cara do gol e, de novo, o camisa 2 parou na intervenção precisa do goleiro Renan.

O técnico Silas, que levou o Avaí à heróica sexta colocação no Campeonato Brasileiro de 2009, resolveu se prevenir: fez duas substituições colocando homens de defesa, tentando levar a partida para Santa Catarina com uma vantagem mínima para o Tricolor.

Pelo lado são-paulino, Carpegiani atendeu aos pedidos dos torcedores e colocou Rivaldo e tirou Marlos, muito vaiado. Ilsinho também saiu para dar lugar a Willian. O Tricolor, então, foi só ataque, mas quase levou o gol em contragolpe que começou com reposição de Renan, aos 30 minutos.

O Avai continuou atacando pelos lados, especialmente com Julinho pela esquerda. Mesmo com a disposição de Dagoberto pelos lados de campo, o Tricolor não conseguiu deixar o campo com uma vantagem maior. Nos minutos finais, Jean perdeu sua terceira chance clara na partida e não modificou o placar. 

O time que se classificar neste duelo terá pela frente o vencedor de Vasco e Atlético-PR, que jogaram nesta quarta-feira e empataram em 2 a 2, em Curitiba.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 1X0 AVAÍ

Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 4/5/2011 – 21h50
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva e Guilherme Dias Camilo

Renda/público: R$ 575.817,00 / 20.815 pagantes
Cartões amarelos: Emerson Nunes, Revson, Estrada (AVA)
Cartões vermelhos: –
GOLS: Revson (gol contra), 3’/2ºT (1-0)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Xandão, Alex Silva e Miranda (Luiz Eduardo 32’/1ºT); Jean, Casemiro, Carlinhos, Ilsinho (Willian 22’/2ºT) e Juan; Dagoberto e Marlos (Rivaldo 19’/2ºT). Técnico: Paulo César Carpegiani.

AVAÍ: Renan, Émerson Nunes, Gustavo Bastos e Revson; Diogo Orlando, Acleisson, Marcinho Guerreiro (Felipe 15’/2ºT), Estrada (Marquinhos Gabriel 32’/2ºT), Robson (Romano 11’/2ºT) e Julinho; William. Técnico: Silas.

maio 5, 2011 Posted by | São Paulo | | Deixe um comentário

Em jogo sem sal, Grêmio se despede da Libertadores

Derrota fora de casa, contra o Universidad Católica (CHI), completou a péssima noite dos gaúchos na competição

O Grêmio encerrou de forma melancólica a noite trágica dos gaúchos na Copa Santander Libertadores. Se a esperança era um clássico contra o Inter nas quartas de final, o desfecho foi que nem um dos lados do confronto permaneceu na competição. Um passivo time gremista perdeu por 1 a 0, nesta quarta-feira, na partida de volta contra o Universidad Católica (CHI), em Santiago. E como havia perdido também por 2 a 1, em pleno Olímpico, na ida, o Tricolor teve de dar adeus à disputa.

Esfacelado por sete desfalques, o Grêmio pareceu anestesiado. Lento na saída de bola, o time de Renato Gaúcho não conseguiu assustar o Universidad Católica. O mais animado entre os brasileiros foi o próprio treinador, símbolo da agonia à beira do gramado, pedindo mais atitude dos gremistas.

Com a classificação encaminhada por conta da vitória no Olímpico, os chilenos cozinharam o jogo ainda mais. Com um toque de bola refinado, a equipe de Juan Pizzi demonstrou maturidade e equilíbrio para fazer o tempo passar sem correr riscos.

Com um ataque desentrosado (Junior Viçosa e Lins), a “ponta da lança” gremista não conseguiu perfurar a defesa chilena. Com o passar do tempo quem encontrou liberdade para dar trabalho foi o carrasco Pratto, autor dos dois gols no jogo de ida. Foi dele a cabeçada que fez Marcelo Grohe mostrar que é capaz de substituir Victor.

No segundo tempo, com a dose de desespero aumentada, o Grêmio foi mais agressivo. Só que a sorte não estava ao lado do Tricolor. Quando a jogada ofensiva se encaixou, o capitão Valenzuela apareceu para salvar a pele dos chilenos, ao afastar – de cabeça e em cima da linha – um chute de Junior Viçosa com endereço do gol.

Mas nem com as alterações de Renato – tirando o zagueiro Rafael Marques e lançando o garoto Leandro – o Grêmio embalou. O tempo passou rápido para o time brasileiro, que não esboçou reação.

Para encerrar a noite, Mirosevic marcou, de cabeçe, já aos 41 minutos do segundo tempo e fechou a eliminação do Grêmio, que vai ter de buscar o tricampeonato da América em outra ocasião.

U. CATÓLICA (CHI) 1 X 0 GRÊMIO
LOCAL: Estádio San Carlos de Apoquino, em Santiago (CHI)
DATA: 4/5/11
CARTÕES AMARELOS: Eluchans, Costa (UCA); Vilson (GRE)
GOLS:Mirosevic, aos 41’/2ºT (1-0);

U. CATÓLICA: Garcés, Valenzuela, Martínez, Henríquez e Eluchans; Ormeño, Silva, Meneses, Costa (Mirosevic, 8’/2ºT) e Cañete; Lucas Pratto (R. Gutiérrez, 45’/2ºT). TÉCNICO: Juan Pizzi.

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Mário Fernandes (Vinícius Pacheco, 38/2ºT), Rafael Marques (Leandro, 18’/2ºT), Rodolfo, e Gilson; Vílson, Adilson, Fernando e Douglas; Lins (Escudero, 33’/2ºT) e Junior Viçosa. TÉCNICO: Renato Gaúcho.

maio 5, 2011 Posted by | Grêmio | , | Deixe um comentário

Com gols-relâmpago, Inter é eliminado da Libertadores

Colorado levou dois gols em cinco minutos, cedeu virada e deu adeus ao sonho do tricampeonato

O inesperado aconteceu. Com dois gols-relâmpago na volta do segundo tempo, o Internacional cedeu a virada e foi derrotado pelo Peñarol por 2 a 1 no Beira-Rio, nesta quarta-feira, dando adeus ao sonho do tricampeonato da Copa Santander Libertadores. Agora o Colorado terá de focar na disputa da final do Campeonato Gaúcho, neste domingo, quando encara o Grêmio.

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A vitória colorada parecia desenhada logo no primeiro minuto, quando Oscar recebeu bom passe pela meia esquerda e bateu no canto para abrir o placar. Contudo, o Peñarol não sentiu o baque e aos pouco começou a se organizar. Mesmo com a vantagem, o técnico Falcão estava agitado na beira do campo, parecendo que previa o pior.

Os visitantes ganharam terreno de jogo e criaram mais oportunidades de ataque, enquanto o Inter não conseguia mais trocar passes pelo meio como fizera nos primeiros minutos. A solução foi abrir o jogo e explorar as laterais, o que fez aumentar o ritmo da partida.

O segundo gol colorado quase saiu em uma bela tabela entre Bolatti e Leandro Damião, que encontrou Kleber na esquerda livre. Mas o lateral pegou muito mal na bola e isolou. O erro custaria caro minutos depois.

Na volta para o segundo tempo, a surpresa. Em cinco minutos o Peñarol virou a partida. Aos 15 segundos, Martinuccio aproveitou o cochilo da defesa colorada e empatou. Ainda sem entender o que havia acontecido, o Colorado levou o segundo golpe: Oliveira de cabeça virou.

De nada adiantou as mudanças de Falcão, que colocou Ricardo Goulart e Tinga, sacando Andrezinho, que pouco fez, e Oscar, autor do gol. O desespero bateu, e aquele Inter que tocava a bola ficou no vestiário, dando lugar a uma equipe desordenada, que não teve forças para reagir. Rafael Sóbis ainda entrou no lugar de nei para tentar um milagre, mas a primeira derrota de Falcão veio em hora errada. O Inter se despediu da Libertadores.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 1 X 2 PEÑAROL (URU)

ESTÁDIO: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
DATA E HORA: 19h30
ÁRBITRO: Enrique Osses (CHI)
CARTÕES AMARELOS: D’Alessandro, Nei (Internacional), Freitas, Domingo (Peñarol);
GOLS: Oscar (1-0), ao 1’/1ºT; Martinuccio (1-1), ao 1’/2ºT; Oliveira (1-2), aos 5’/2ºT

INTERNACIONAL: Renan, Nei (Rafael Sóbis), Bolívar. Rodrigo e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho (Ricardo Goulart) e D’alessandro; Oscar (Tinga) e Leandro Damião.

PEÑAROL: Sosa, González, Valdez (Albín), Rodriguez, Dario Rodriguez, Freitas, Aguiar, Corujo, Mier (Domingo), Martinuccio (Torres) e Olivera.

maio 5, 2011 Posted by | Internacional | Deixe um comentário

Em noite de Rafael, Santos fica no zero com América-MEX e avança


Goleiro santista faz pelo menos cinco grandes defesas, e Alvinegro, que venceu primeiro jogo por 1 a 0, segue para as quartas da Libertadores

Nem Ganso, muito menos Neymar. A noite desta terça-feira, em Querétano, foi toda da defesa santista. Toda de Rafael. Com pelo menos cinco grandes defesas, principalmente no segundo tempo, ele garantiu o 0 a 0 com o América-MEX e carimbou a passagem do Santos às quartas de final da Taça Libertadores (assista ao vídeo com as defesas de Rafael).
Foi praticamente um duelo à parte. O camisa 1 do Peixe tinha como seu maior problema o atacante Reyna, artilheiro do Campeonato Mexicano, com 13 gols. E olha que ele só entrou no segundo tempo. Chute da esquerda, da direita, à distância. Todos rebatidos para fora por Rafael, que apontava para o céu e se benzia a cada espalmada.
Como havia vencido o jogo de ida, quarta passada, na Vila Belmiro, por 1 a 0, o Santos avançou com empate. Agora espera o vencedor da disputa entre Cruzeiro e os colombianos do Once Caldas – o time brasileiro venceu o primeiro jogo por 2 a 1, fora de casa.
Depois da batalha no México, o Alvinegro volta seus olhos para a decisão do Campeonato Paulista. Neste domingo, no Pacaembu, o time tem o primeiro confronto com o Corinthians. E torce para que Rafael mantenha o bom momento iniciado quando Muricy Ramalho assumiu o time – foram apenas dois gols sofridos em oito partidas.

Zé Eduardo disputa bola com Mosquera. Jogo dramático para o Santos em Querétaro (Foto: Reuters)
Marcação para conter o América
Frio, vento forte e gelado, gramado castigado, 40 mil pessoas torcendo contra, e o América-MEX precisando vencer. Eram vários os adversários do Santos nesta terça-feira à noite, em Querétaro. Se não sofresse gols, o Peixe avançaria às quartas. Nos primeiros 45 minutos conseguiu o resultado parcial, com marcação forte no meio de campo.

Houve sustos em algumas bolas aéreas, que sempre foram um tormento para a zaga santista. Logo aos cinco minutos, Montenegro cobrou falta pela direita. A bola pingou na área e encobriu Valenzuela, que não conseguiu acertar o cabeceio, perdendo grande chance.
O Peixe, aos poucos, foi tentando controlar o ímpeto adversário com toque de bola. Ganso buscava se aproximar de Neymar. Os dois até trocaram passes, mas não conseguiram penetrar a zaga mexicana. O América tentava imprimir um ritmo forte, mas errava trocas de bola nas saídas. O jogo das Águias só engrenava quando a bola caía nos pés de Montenegro. Aos 22, ele cobrou escanteio da direita. Mosquera subiu mais que Dracena, cabeceou e acertou a trave.
Houve ainda, aos 31, uma outra jogada de perigo do América. Montenegro, sempre ele, recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro, tirando a bola do alcance de Rafael. Sanchez chegou atrasado e não acertou a bola. Enquanto isso, os torcedores do América que estavam atrás do gol defendido pelo goleiro santista passaram a atirar sinalizadores na direção do herói do jogo. A polícia teve de ser acionada e houve um princípio de tumulto, logo controlado.
A partir daí, o Santos passou a ficar mais com a bola, não permitindo a aproximação do adversário. A torcida mexicana foi se aquietando. Não havia mais pressão. O Peixe passou a trocar passes até o apito do juiz.
São Rafael!
O Santos voltou melhor para o segundo tempo, mais adiantado, tocando bola no campo de ataque do adversário. Logo aos quatro minutos, Ganso, cobrando falta que ele mesmo sofreu, carimbou a trave direita de Ochoa. Logo em seguida, o técnico Carlos Reinoso começou a mexer no América. Reyna entrou no lugar de Pardo. Três minutos depois, o grandalhão Esqueda entrou no ataque, na vaga de Sánchez.
O América passou a dominar a posse de bola e levar perigo. Muricy, então, resolveu subir a estatura do time. Primeiro, colocou Possebon no lugar de Arouca, que saiu sentindo dores na coxa e chegou a chorar no banco de reservas. Depois Bruno Aguiar entrou na vaga de Zé Eduardo. Essa segunda mudança, que deu muito certo no clássico contra o São Paulo, sábado passado, no Morumbi, pela semifinal do Paulistão, deixou o time retraído demais nesta quarta. O América foi para o abafa. Começava o show de Rafael.

Rafael faz defesa incríveis e garante empate do Santos com o América-MEX (Foto: AP)
Aos 18, Reyna mandou uma bomba de esquerda. O goleiro espalmou. Depois, aos 25, Esqueda foi lá em cima e concluiu cruzamento da esquerda. Rafael, novamente, salvou. O Peixe estava sufocado. Não conseguia sair de trás. O jogo se tornava dramático.
Nas raras vezes em que a bola chegava a Neymar, o craque, isolado, ele abusava dos dribles. Assim, o campo era todo do América. E Rafael ia se desdobrando. Aos 31, Reyna mandou o chute de fora. Agora de direita. O goleiro santista se esticou todo para espalmar. No minuto seguinte, o camisa 18 do América ganhou presente da zaga santista, que saiu jogando errado, e tentou o chute colocado, buscando o ângulo esquerdo. Rafael de novo. Uma muralha.
A pressão mexicana era enorme. Aos 34, Reyna cobrou falta colocada. Acertou o travessão. A torcida, entusiasmada, gritava: “Si, se puede (Sim, é possível)”. Muricy Ramalho, por sua vez, se descabelava à beira do campo a cada tentativa de saída equivocada de sua equipe. Mas o esforço do goleiro santista foi recompensado: vaga garantida com o 0 a 0. Santos está nas quartas!
AMÉRICA-MEX 0X0 SANTOS
Ochoa; Rojas, Valenzuela, Mosquera e Reyes; Treviño, Pardo (Reyna), Rosinei, Montenegro (Gallardo); Sanchez (Esqueda) e Vuoso. Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Arouca (Rodrigo Possebon), Danilo e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Bruno Aguiar).
Técnico: Carlos Reinoso. Técnico: Muricy Ramalho.
Cartões amarelos: Reyna, Reyes, Sanchez e Valenzuela (América-MEX).
Local: Corregidora, Querétaro (MEX). Data: 03/05/2011. Árbitro: Carlos Vera. Auxiliares: Luis Alvarado e Marco Muzo

maio 4, 2011 Posted by | Santos | Deixe um comentário

Clássico quente! Corinthians vence Palmeiras nos pênaltis


Depois de primeiro tempo conturbado, Verdão empata com Alvinegro na etapa regulamentar e Julio Cesar salva nos pênaltis

Não faltou emoção! O Dérbi deste domingo teve de tudo: expulsões, bate-boca entre técnicos, muita confusão e, para relembrar os velhos tempos, até disputa de pênaltis. O Palmeiras, que perdeu Danilo, Felipão, Valdivia e Cicinho na primeira etapa, ainda conseguiu empatar com o Timão na etapa regulamentar, em 1 a 1, no Pacaembu, mas não foi páreo para o arquirrival na disputa de pênaltis. Julio Cesar defendeu a sexta cobrança palmeirense, de João Vítor, e o Timão está classificado às finais do Campeonato Paulista.

Durante a partida, Valdivia, que começou bem o clássico mas sentiu a coxa esquerda – justamente após um célebre “chute no vácuo” – deu lugar à Leandro Amaro. A estrela do Mago acompanhou o zagueiro reserva, que foi o responsável pelo gol palmeirense, de cabeça, aos 9 minutos do segundo tempo. Dez minutos mais tarde, outro reserva, Willian, substituiu Dentinho e empatou para o Timão, também pelo alto.

O Palmeiras teve que atuar quase 70 minutos com um jogador a menos, já que Danilo foi expulso ainda no primeiro tempo.

Nos pênaltis, as duas equipes acertaram suas primeiras cinco cobranças, mas, nas batidas alternadas, João Vítor desperdiçou para o Verdão. Julio Cesar, que fez grande partida, garantiu a classificação alvinegra.

O Verdão, que venceu duas disputas de pênaltis heróicas nas Libertadores de 1999 (quartas de final) e 2000 (semifinal) contra o mesmo Corinthians, não teve melhor sorte desta vez. Deu Timão, graças a Julio Cesar!

Timão vence Palmeiras nos pênaltis e está na final

DÉRBI DISPUTADO

As expectativas durante a semana se confirmaram. No que diz respeito à rivalidade acirrada, os torcedores tiveram prato cheio. Dentro de campo, porém, o resultado não foi dos melhores.

Felipão foi expulso após fazer gesto de roubo (Foto: Tom Dib)

Ao contrário do San-São do sábado, que teve grandes lances, o Dérbi ficou marcado pelas confusões.

Com cinco minutos de Palmeiras e Corinthians, nove faltas já haviam sido marcadas. Em uma delas, Kléber pecou pelo excesso de vontade e derrubou Leandro Castán com violência, levando o cartão amarelo com apenas três minutos de partida.

Faltas à parte, as primeiras finalizações do jogo foram do Verdão. Contando com o apoio de 30 mil palmeirenses no Pacaembu, Marcos Assunção, de falta, e Valdivia, de fora da área, contabilizaram os primeiros arremates da equipe no jogo. O Palmeiras mostrava superioridade, ainda que tímida, no começo da partida.

Aos 9, Valdivia chutou de fora da área mais uma vez e Julio Cesar deu o rebote. Na sobra, Luan finalizou torto e a bola passou rente ao gol corintiano. Foi a melhor chance do Alviverde na partida.

E o Mago estava mesmo impossível: aproveitando falha de Fábio Santos, Valdivia lançou Cicinho e o lateral devolveu para o chileno, que chutou com força da entrada da área. De novo, o goleiro corintiano espalmou e evitou o perigo.

Com 15 minutos de partida, o Palmeiras já tinha 7 finalizações, contra nenhuma do Corinthians. Mas o Timão precisava aflorar seu bom futebol na partida. Dentinho e Bruno César, cobrando falta fechada, trataram de mostrar a um Pacaembu lotado de palmeirenses que o Corinthians estava ali e queria a vaga!

CONFUSÃO, CARTÃO VERMELHO E DISCUSSÃO ENTRE OS TÉCNICOS

Se o jogo não empolgava no aspecto técnico, os minutos seguintes voltariam a lembrar que se tratava de um Dérbi muito quente. Uma sucessão de acontecimentos mudou o panorama do clássico e jogou o Palmeiras na lona.

Aos 20 minutos, Valdivia arriscou o famigerado “chute no vácuo” e sentiu a coxa esquerda. O Mago, que fazia boa partida, não suportou continuar no jogo e Felipão armou a alteração do camisa 10 por Lincoln. O problema é que, simultaneamente dentro de campo, Danilo chegou duro em Liedson, de carrinho, e foi expulso. Em vez de trocar o chileno por Lincoln, a entrada do zagueiro Leandro Amaro se fez necessária.

Com um a menos, Felipão ainda trocou farpas com Tite: o técnico corintiano acusou o colega palmeirense de “falar muito” e atentou o juiz para um gesto de Felipão alusivo a “roubo” no futebol. Resultado: Luiz Felipe Scolari acabou também expulso de campo, deixando o Verdão sem comando no Pacaembu.

Sem Danilo, sem Mago e sem Felipão em um intervalo de seis minutos, o Palmeiras passou a se tornar presa fácil do Timão e o jogo mudou, pendendo para o lado alvinegro.

Mas a má fase verde não parava por aí. Um dos destaques do Verdão na temporada, Cicinho sentiu lesão na coxa e teve de dar lugar à João Vítor. Era a segunda alteração do Palmeiras ainda no primeiro tempo, as duas em função de contusões. Que fase!

Atônito, o time mandante viu o Corinthians crescer e tomar conta do jogo, mantendo o Palmeiras em seu campo de defesa.

No intervalo, Kleber deu entrevista rápida às rádios e limitou-se a dizer que o jogo foi “ridículo” e que o árbitro prejudicou o clássico. Só que a segunda etapa, que prometia ser ainda mais nervosa, teve futebol bem jogado pelas duas equipes, sem lances ríspidos, diferentemente dos primeiros 45 minutos.

Extremamente fragilizado depois das perdas de Danilo, Valdivia, Felipão e Cicinho, o Palmeiras voltou a confiar na bola parada de Marcos Assunção.

E não é que a “nova” tática deu certo? Aos 7 minutos, o Verdão superou as adversidades e marcou o gol! Parecia até cena de filme. Assunção cobrou escanteio fechado e, justamente o substituto de Valdivia, Leandro Amaro, mostrou estrela para estufar as redes de Julio Cesar.

O problema é que o Corinthians ainda tinha um jogador a mais. Como de praxe, o Verdão fez o gol e se postou na defesa. Tite trocou Alessandro por Ramírez e Dentinho por Willian, e foi justamente a segunda substituição, à exemplo do que aconteceu com o Palmeiras, que mudou a cara da partida.

Aos 19, Willian, depois de escanteio na área, cabeceou por baixo de Deola. Leandro Amaro ainda tirou a bola, mas de dentro do gol. O bandeirinha correu para o meio-campo e os corintianos não tiveram dúvidas: era o empate redentor no Pacaembu.

Willian comemora com Chicão o gol de empate (Foto: Tom Dib)

Com 1 a 1, o jogo melhorou e os times foram ao ataque, visando evitar a disputa de pênaltis. O Palmeiras, surpreendentemente, se motivou a buscar o gol primeiro. Em vez de se retrair na defesa, o Verdão levou perigo com Luan, aproveitando lançamento de Assunção aos 25, e Kléber, aos 27.

Aos 38, a torcida esfregou as mãos antes de falta de Marcos Assunção, perto da área. O camisa 25 palmeirense chutou por cima do gol, com muito perigo. A bola passou tão perto que Julio Cesar permaneceu imóvel embaixo da linha.

Mas, ao fim da segunda etapa, não houve escapatória: os dois times tiveram de se preparar para a disputa de pênaltis. Os torcedores do Palmeiras, otimistas, lembravam-se das vitórias nos clássicos nas Libertadores de 1999 e 2000, ambas contra o Corinthians. Os corintianos, por sua vez, confiavam na estrela de Julio Cesar, um dos melhores em campo.

E os corintianos levaram a melhor! Depois de cinco cobranças bem sucedidas para cada lado, o goleiro alvinegro confirmou a boa fase e defendeu a sexta cobrança do Verdão, do volante João Vítor. Ramírez ainda bateu o último pênalti e colocou o Timão para buscar o 28º título paulista.

Assim, o Corinthians encara o Santos na final do Campeonato Paulista, no próximo domingo, em um repeteco da partida de dois anos atrás, que também decidiu o Estadual. A segunda final, no entanto, será na Vila Belmiro, já que o Peixe passou o Corinthians no saldo de gols, na segunda fase.

Antes, durante a semana, o Timão não tem mais com o que se preocupar, já que o time não participa da edição deste ano da Copa do Brasil e foi eliminado na primeira fase da Copa Santander Libertadores. Já o Verdão vai ao Paraná encarar o Coritiba na próxima quinta-feira, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 (5) X1 (6) CORINTHIANS

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 1/5/2011 – 16h
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Alex Alexandrino (SP)

Renda/público: R$ 949.238,00 / 33.861 pagantes
Cartões amarelos: Kleber (PAL); Alessandro, Fábio Santos, Bruno César, Ralf, Leandro Castán (COR)
Cartões vermelhos: Danilo, 23’/1ºT (PAL)
GOLS: Leandro Amaro, 7’/2ºT (1-0); Willian, 19’/2ºT (1-1)

Pênaltis: Kleber, Marcos Assunção, Marcio Araujo, Luan, Thiago Heleno (PAL); Chicão, Willian, Fábio Santos, Leandro Castán, Morais, Luis Ramírez (COR). Erraram: João Vítor (PAL).

PALMEIRAS: Deola, Cicinho (João Vitor 39’/1ºT), Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga (Patrik 28’/2ºT) e Valdivia (Leandro Amaro 25’/2ºT); Luan e Kleber. Técnico: Felipão

CORINTHIANS: Julio Cesar, Alessandro (Luis Ramírez 11’/2ºT), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Bruno César (Morais 31’/2ºT); Jorge Henrique, Dentinho (Willian 14’/2ºT) e Liedson. Técnico: Tite

maio 3, 2011 Posted by | Corinthians, Palmeiras | Deixe um comentário

Inter vence nos pênaltis, ganha returno e força dois superclássicos


Colorado empata por 1 a 1 com o Grêmio no tempo normal, mas vence nas cobranças, por 4 a 2, e ganha o returno

O Inter teve o poder da multiplicação ao superar o Grêmio nos pênaltis na tarde deste domingo, no Beira-Rio, após empate por 1 a 1 no tempo normal. Foi múltiplo em campo, com um time mais bem distribuído, mais criativo, mais agrupado. Pluralizou seu bom momento e a instabilidade do rival, consequências naturais de um clássico sem igual – não tente convencer um gaúcho do contrário. E, acima de tudo, transformou um Gre-Nal em três. A conquista do título do returno pelos colorados assegurou a realização de dois superclássicos para a definição de quem manda no Rio Grande do Sul.
O gol do Inter foi marcado por Leandro Damião, no primeiro tempo, em lance polêmico. Júnior Viçosa empatou no segundo tempo. Mas o Inter levou a melhor nos pênaltis, por 4 a 2, com gols de D’Alessandro, Damião, Kleber e Rodrigo. O Grêmio fez com Rochemback e Adílson, mas errou com Borges, que chutou por cima, e Fernando, que parou na defesa de Renan.
A partida reuniu pela primeira vez os maiores ídolos da história dos dois clubes, ambos agora treinadores. Paulo Roberto Falcão e Renato Gaúcho travaram um duelo de estratégia. Os dois modificaram a forma habitual de suas equipes jogarem. O comandante colorado levou a melhor. O Inter foi superior em campo. Só perdeu o controle do jogo com a expulsão de Guiñazu na etapa final.
Os Gre-Nais decisivos serão nos dois próximos domingos, primeiro no Beira-Rio, depois no Olímpico. Antes, é preciso pensar na Libertadores. Na quarta-feira, os colorados recebem o Peñarol, e os tricolores visitam o Universidad Católica.
Euforia vermelha se confunde com ira azul: 1 a 0 pro Inter no primeiro tempo
Aos 23 minutos do primeiro tempo, em um Beira-Rio quase tomado de vermelho e azul, enquanto Leandro Damião fazia festa, todos os jogadores do Grêmio tentavam dar um jeito de pegar o árbitro pelas orelhas e arremessá-lo no fosso do estádio. Um segundo antes, o centroavante do Inter havia vencido Rodolfo no corpo, havia visto o defensor se espatifar no gramado, havia recuperado a bola, havia concluído com um toque precioso por cima de Marcelo Grohe. Antes mesmo de a bola cruzar a última linha tricolor e ir beijar a rede, os atletas do time visitante urravam um pedido de falta do camisa 9 rival. Márcio Chagas da Silva nada marcou. A euforia vermelha se confundiu com a ira azul. Era o gol do Inter.
Era um gol que, separada a polêmica do lance, o Inter mereceu. Os colorados foram bastante superiores aos rivais no primeiro tempo. Paulo Roberto Falcão montou sua equipe em um esquema diferente do habitual, com três criadores – Andrezinho pela esquerda, Oscar pela direita e D’Alessandro livre para circular pelo meio. No Grêmio, Renato Gaúcho foi precavido. Criou um 3-6-1, com Vilson na zaga e três volantes acompanhando Douglas no meio.

Leandro Damião comemora gol do Inter contra o Grêmio (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)
Os primeiros instantes foram de supremacia do Inter. Com dez minutos, o time colorado chegou três vezes na frente com relativo perigo. Damião chutou fraco. Rodrigo cobrou falta para fora. Andrezinho cabeceou por cima.
O Grêmio, quando respondeu, o fez bem. Gilson apareceu pela esquerda e mandou uma pancada em diagonal. Renan espalmou.
Mas o lance não abalou o time da casa. O Inter seguiu superior. Criou chances repetidas vezes, embora elas não tenham sido das mais ameaçadoras. Andrezinho infernizou pelo lado esquerdo. A zaga do Grêmio deve ter pensado em levantar uma daquela plaquinhas com o rosto do jogador, um valor de recompensa embaixo e um recado na parte de cima: procurado. Aos 21 minutos, ele chutou por cima. Aos 34, bateu falta, e Grohe pegou. Aos 46, bateu colocado, novamente com perigo. E foi dele o passe para o gol de Damião.
Renato Gaúcho mexeu em sua equipe ainda no primeiro tempo. Tirou Willian Magrão e colocou o atacante Leandro. Assim, transformou o 3-6-1 em 3-5-2. A mudança não teve força para dar controle ao Grêmio, mas ao menos rendeu uma chance. O guri de 17 anos recebeu lançamento de Rodolfo, entrou na área pela direita e quase empatou. O chute foi parar na rede, mas por fora.
Grêmio equilibra jogo e busca o empate
O início do segundo tempo manteve a supremacia vermelha. Renato Gaúcho se viu obrigado a fazer mais uma mudança, já que Gabriel se lesionou. O volante Fernando foi a campo, e Vilson passou para a lateral direita. Enquanto se reorganizava, o Tricolor viu seu rival criar novas chances de gol. Tinga errou conclusão dentro da área. D’Alessandro mandou pancada de fora, e Grohe espalmou.
Aos poucos, o Grêmio conseguiu dominar o calor do Inter na partida. E equilibrou de vez as ações ao ver Guiñazu ser expulso. O argentino deu um de seus tradicionais carrinhos e levou o cartão amarelo. Já tinha um. Foi para a rua.
Falcão teve que reconstruir seu sistema de marcação. Primeiro, entrou Wilson Matias no lugar de Oscar; depois, Juan na vaga de Andrezinho. O Inter se encolheu. Virou a hora de o Grêmio forçar a barra em busca do gol.
Foi fundamental a entrada de Júnior Viçosa. A ousadia de Renato foi determinante. O treinador tirou Vilson e colocou o atacante. Aos 41 minutos, após confusão dentro da área, o atleta saído do banco completou para o gol. Era o empate. Era o renascimento do Grêmio. Era a chance de o Tricolor ser campeão gaúcho já neste domingo.
O jogo explodiu em tensão. Leandro Damião fez fila na zaga gremista e só parou em Marcelo Grohe. Na resposta, Viçosa ficou livre para virar, mas a zaga abafou. Jogaço!
Mas passou o tempo, acabou o jogo. Restavam os pênaltis, o drama em seu nível máximo, a situação mais inadjetivável para um gaúcho – e tente dizer a algum deles que existe algo superior a um Gre-Nal.
INTERNACIONAL 1 X 1 GRÊMIO
Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Guiñazu, Tinga, Andrezinho (Juan) e D’Alessandro; Oscar (Wilson Matias) e Leandro Damião. Marcelo Grohe, Rafael Marques, Vilson (Júnior Viçosa) e Rodolfo; Gabriel (Fernando), Fábio Rochemback, Adílson, Willian Magrão (Leandro), Douglas e Gilson; Borges.
Técnico: Paulo Roberto Falcão Técnico: Renato Gaúcho
Gols: Leandro Damião, aos 24 minutos do primeiro tempo; Júnior Viçosa, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gilson, Rafael Marques, Adílson (Grêmio); Guiñzu (Inter). Cartão vermelho: Guiñazu (Inter).
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). Data: 01/05/2011. Árbitro: Márcio Chagas da Silva. Auxiliares: Altermir Hausmann e José Antônio Chaves Franco Filho. Público: 33.634.

maio 3, 2011 Posted by | Grêmio, Internacional | Deixe um comentário

Cruzeiro goleia o América/TO e mira a decisão do Mineiro

Em excelente partida dos meias Roger e Dudu, a Raposa goleou o Dragão novamente e se classificou para a final do Mineiro

A previsão era que o Cruzeiro, com a equipe reserva, se segurasse em campo e o América/TO, ciente da dificuldade que teria para reverter o resultado obtido pela Raposa em Teófilo Otoni (8 a 1), não causasse dificuldades ao time celeste no confronto disputado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, válido pela semifinal do Campeonato Mineiro.

Entretanto, o que se viu foi bastante diferente. A Raposa, mesmo sem precisar de um resultado positivo, se lançou ao ataque e buscou uma nova vitória em Sete Lagoas. Contudo, desta vez, o placar foi menos elástico, 5 a 1 para o Cruzeiro.

Veja os gols da goleada do Cruzeiro sobre o América-TO

Com apenas dois titulares em campo, o Cruzeiro foi para cima do América/TO. Embora a Raposa tivesse uma ótima vantagem, que a permitia perder por até sete gols de diferença, seus reservas queriam mostrar serviço ao técnico Cuca.

A Raposa dominava as ações no início da primeira etapa, contudo, pecava no momento das finalizações. As melhores jogadas celestes saíam dos pés do meia-atacante Roger e do lateral Diego Renan. Acuado, o América/TO não conseguia sair para o jogo. A equipe cruzeirense conseguia fazer pressão na saída de jogo do Dragão.

Após tentar abrir o placar de todas as formas, o gol da Raposa saiu. Depois de um bom escanteio cobrado por Roger, a bola bateu em Pedro Ken e sobrou para o zagueiro Edcarlos finalizar para o fundo da rede de Fábio Noronha.

E o segundo gol celeste não demorou muito para sair. Roger cobrou falta, colocando a bola na cabeça de Pedro Ken, que deslocou do goleiro e saiu para comemorar com a torcida cruzeirense, que presenciava o confronto na Arena do Jacaré.

Na primeira boa jogada do América/TO na etapa inicial, o Dragão diminuiu a vantagem da Raposa no placar. Depois de bom cruzamento de Wellington Bruno, o zagueiro Rodrigo Sena conseguiu antecipar o goleiro Rafael para estufar a rede.

O panorama da partida não foi muito modificado após os gols. O Cruzeiro manteve o domínio da partida, tendo suas melhores jogadas com Roger, que estava em um bom dia. E o América/TO jogava fechadinho, tentando explorar a velocidade de seus atletas de meio de campo para acertar um contragolpe. O primeiro tempo terminou em 2 a 1 para a Raposa. Embora ambas tivessem bastante espaço no setor de criação, o ritmo do confronto era lento e cadenciado.

O segundo tempo começou quente! O América/TO trocou o goleiro Fábio Noronha, que se lesionou, por Eládio. Com menos de quatro minutos em campo, o novo defensor da meta americana já sofreu um gol. Novamente, Roger deu assistência e Edcarlos afundou as redes, mas, desta vez, um golaço!

Pouco tempo depois, o lateral-esquerdo Bruno Barros perdeu a cabeça após uma falta realizada por Dudu. O jogador jogou a bola no meia-atacante do Dragão e recebeu o cartão vermelho, complicando ainda mais a árdua missão do América/TO.

Após a expulsão de Bruno Barros, o Cruzeiro cresceu em campo. Com Roger e Dudu, a Raposa chegava ao ataque e criava excelentes jogadas, levando perigo ao gol de Eládio. O quarto gol do Cruzeiro saiu após uma excelente triangulação entre Pedro Ken, Farías e Dudu, que ficou com a bola de frente para o gol e estufou a rede de Eládio novamente.

Sem ter muito o que fazer e com bastante facilidade, o Cruzeiro trocava bolas no meio-campo e buscava o gol adversário, levando bastante perigo à meta defendida por Eládio.

Quando tudo parecia acabado, Dudu realizou excelente jogada pelo lado direito e deixou nos pés de Farías, que empurrou a bola para o fundo do gol.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO X AMÉRICA/TO

Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Data / Horário: 1/5/2011, às 16h
Árbitro: Cláudio Mercante (PE)
Auxiliares: Fábio Pereira (TO); Cleriston Rios (SE)
Público / Renda: 4.037 pagantes / R$ 35.405
Cartões amarelos: Marquinhos Paraná, Dudu e Éverton (CRU); Kássio (ATO)
Cartões vermelhos: Bruno Barros (ATO)

Gols: Ecarlos (17′ do 1ºT) (4′ do 2ºT), Pedro Ken (21′ do 1ºT), Rodrigo Sena (24′ do 1ºT), Dudu (27′ do 2ºT), Farías (44′ do 2ºT)

CRUZEIRO: Rafael; Diego Renan, Edcarlos, Léo e Éverton; Marquinhos Paraná (Leandro Guerreiro – intervalo), Pedro Ken (André Dias – 31′ do 2ºT), Dudu e Roger (Gilberto – 29′ do 2ºT); Farías e Ortigoza. Técnico: Cuca

AMÉRICA/TO: Fábio Noronha (Eládio – intervalo); Osvaldir, Rodrigo Sena, Júnior Pereira e Bruno Barros; Araújo, Luizinho, Kássio (Henrique – 30′ do 2ºT) e Wellington Bruno; Leandrinho (Flavinho – 18′ do 2ºT) e Chrys. Técnico: Gilmar Estevam.

maio 3, 2011 Posted by | Cruzeiro | | Deixe um comentário

Fla vence Vasco nos pênaltis e é campeão invicto


Thiago Neves marcou o gol da vitória por 3 a 1 na disputa após empate sem gols no tempo normal

Pode comemorar, rubro-negro! Com uma campanha irretocável, o Flamengo venceu o Vasco por 3 a 1 nos pênaltis, depois de um empate sem gols no tempo normal, neste domingo, no Engenhão, e consolidou seu título invicto do Campeonato Carioca. É o 32º caneco do Rubro-Negro, soberano em conquistas do estado. 

Foi a terceira vitória rubro-negra em cobranças de penalidades no campeonato (já havia batido Botafogo e Fluminense). Desta vez, Felipe, herói nas outras disputas, apenas viu seus adversários chutarem para fora as cobranças. Bernardo, Fellipe Bastos e Elton erraram pelo Cruz-Maltino. Já o Flamengo, com Renato, Fernando e Thiago Neves – que bateu o pênalti do título – não desperdiçaram.

Com a conquista da Taça Rio, o Flamengo repete o feito do Botafogo no ano passado e levanta o campeonato sem precisar disputar a grande decisão. Assim, o Fluminense acabou ficando com o segundo lugar geral no Estadual. O Vasco terminou em sexto.

VASCO COMEÇA MAIS AGRESSIVO

O início do Clássico dos Milhões refletiu a campanha das duas equipes nesta Taça Rio: enquanto o Vasco priorizava as jogadas ofensivas, o Flamengo cadenciava com eficiência a força da defesa e a qualidade no meio de campo. Em suma, extremo equilíbrio.

Como a tônica do jogo previa, as melhores oportunidades foram criadas pela equipe cruz-maltina, mas a boa colocação do goleiro Felipe e a falta de pontaria de Eder Luis, que perdeu um gol feito logo no início da partida.

Mas a muralha da Colina, Fernando Prass, também não ficou para trás. Na única vez em que o Flamengo entrou na área do rival, Bottinelli finalizou de frente para a meta, mas Prass, bem posicionado, salvou o time do Trem-Bala.

Ronaldinho, que foi confirmado apenas horas antes do apito inicial, brigou muito e até criou algumas jogadas. Mas a defesa vascaína, liderada por Dedé, esteve sempre atenta aos passos do craque.

No Gigante da Colina, destaque para o volante Fellipe Bastos, que, além de impecável nos desarmes atrás, foi o ponto de desiquilíbrio com passes precisos.

CLÁSSICO NÃO SAI DO ZERO E DECISÃO VAI PARA OS PÊNALTIS

E o segundo tempo conseguiu ser ainda mais truncado que o primeiro. Em meio ao festival de passes errados, duas figuras roubaram a cena. Do lado cruz-maltino, o zagueiro Dedé; do rubro-negro, o volante Willians – ambos fazendo jus à alcunha de “mostro” criada por suas respectivas torcidas.

Em poucos minutos após a volta do intervalo, Bottinelli recebeu falta duvidosa na entrada da área. Ronaldinho pegou a bola e bateu com estilo, mas a Fernando Prass subiu no segundo andar para evitar a vantagem rubro-negra.

Aos 25 minutos, Diego Souza – outra vez, sumido em campo – foi substituído por Bernardo. E o xodó da Colina, que para muitos merecia a vaga de titular, começou colocando fogo no jogo. Logo no seu primeiro lance, ele recebeu bom passe de Eder Luis, cortou o zagueiro e chutou forte, no canto, mas Felipe espalmou para escanteio.

A partir de então, o Vasco readiquiriu o terreno ofensivo, como fizera na primeira etapa. Mesmo assim, não assustava tanto, já que suas principais jogadas (as bolas cruzadas), vinham sendo bem interceptadas pela defesa.

Aos 30 minutos, o inoperante Deivid deu lugar a Wanderley. E o camisa 33, para muitos, um talismã, fez em dois minutos aquilo que o colega não havia feito em 75. Após levantamento, ele ajeitou de calcanhar para Thiago Neves, mas o camisa 7 chutou mal, sem direção.

Dois minutos depois, Fernando Prass, mais uma vez, salvou o Vasco. Em cotnra-ataque três contra dois, Renato bateu cruzado e o camisa 1 cruz-maltino espalmou para escanteio.

No último minuto, o estádio ficou em silêncio. Após cobrança de escanteio, Thiago Neves bateu de primeira, a bola passou por Prass e beliscou a trave cruz-maltina.

Já nos acréscimos, Allan, pelo Vasco, e Willians, pelo Fla, discutiram e foram expulsos, deixando ambas as equipes com dez em campo.

No fim, o placar não saiu do zero e a disputa foi mesmo para os pênaltis.

VASCO ERRA TRÊS E FLA É CAMPEÃO

O Vasco deu início à disputa com Alecsandro, que bateu no meio do gol, mas Felipe não alcançou.

Pelo Flamengo, Renato cobrou no canto oposto do de Prass e empatou a disputa.

O xodó Bernardo, que já havia errado na semifinal, voltou a bater mal, e chutou para fora. Mas Fierro, na sequência, fez o mesmo e tudo seguiu igual.

Chance para o Vasco retomar a vantagem, mas Fellipe Bastos desperdiçou outra para o cruz-maltino, jogando para fora.

Já Fernando, do Flamengo, não hesitou e colocou o Fla em vantagem.

Responsabilidade para Elton, que também e jogou para fora.

O título ficou nas mãos de Thiago Neves, um dos destaques da campanha invicta rubro-negra. E ele cobrou com categoria, consolidando o 32º título carioca do Rubro-Negro.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 (1) X (3) 0 FLAMENGO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 1/5/2011 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Luis Antônio Silva Santos (RJ)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurélio dos Santos Pessanha

Público/ renda: pagantes – 33.996; presentes: 39.029/R$1.033.655,00

Cartões amarelos: Bottinelli, Rodrigo Alvim, Deivid, Galhardo (FLA); Alecsandro, Elton, Bernardo (VAS)

Cartão vermelho: Allan (VAS) e Willians (FLA)

Pênaltis: Renato (FLA), Fernando (FLA), Thiago Neves (FLA); Alecsandro (VAS); Erraram: Bernardo (VAS), Fellipe Bastos (VAS), Elton (VAS); Fierro (FLA)

VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé e Anderson Martins, Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza (Bernardo, aos 24’/ 2ºT); Eder Luis (Elton, aos 39’/ 2ºT) e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes.

FLAMENGO: Felipe, Galhardo (Fernando, aos 38’/ 2ºT), Welinton, David, Rodrigo Alvim; Willians, Renato, Bottinelli (Fierro, aos 15’/ 2ºT), Ronaldinho e Thiago Neves; Deivid (Wanderley, aos 30’/ 2ºT). TÉC: Vanderlei Luxemburgo.

maio 3, 2011 Posted by | Flamengo, Vasco da Gama | Deixe um comentário

Mata-mata é com Muricy! Santos vence São Paulo e vai à final

Neymar, Ganso e Elano fazem a festa em pleno Morumbi: 2 a 0 Peixe, que aguarda Palmeiras ou Corinthians

Muricy Ramalho saiu do São Paulo com a imagem muito desgastada em 2009. Com o estigma de “amarelão” em fases eliminatórias, o treinador pode, enfim, ir à desforra justamente contra o ex-time dois anos depois. Com uma alteração sua que mudou os rumos da partida, o Santos de Muricy venceu o São Paulo por 2 a 0 em pleno Morumbi, na tarde deste sábado, e se classificou para as finais do Campeonato Paulista.

Os gols de Elano, de cabeça, e de Ganso põem o Peixe na decisão do Paulistão, para enfrentar o vencedor de Palmeiras e Corinthians no próximo domingo. Os arquirrivais jogam a outra semifinal neste domingo, às 16h, no Pacaembu.

Veja os gols da vitória do Santos sobre o São Paulo

A vitória santista representa a quinta eliminação seguida do São Paulo em semifinais do Estadual. Depois de São Caetano, em 2007; Palmeiras, em 2008; Corinthians, em 2009; Santos, em 2010 e agora em 2011, o Tricolor contabiliza mais um mau resultado em mata-mata no Campeonato Paulista.

O Peixe, por outro lado, chega à terceira final seguida na competição. Muricy Ramalho também curte momento de rei na Vila Belmiro: o treinador ainda está invicto no comando do Santos.

O San-São deste domingo teve emoção do começo ao fim. O Peixe, que teve as melhores chances do primeiro tempo mas viu o arquirrival crescer de produção ainda na etapa inicial, conseguiu chegar à vitória graças a dois fatores: a visão tática de Muricy Ramalho, que aproximou Ganso e Elano do ataque ao sacar Zé Eduardo no intervalo; e a individualidade dos Meninos da Vila. Neymar e Paulo Henrique Ganso só não fizeram chover na segunda etapa!

Torcedores do São Paulo fazem homenagem a Ceni (Foto: Tom Dib)

SAN-SÃO À MIL POR HORA

Nada de precaução! Como o Peixe tem o América (MEX) pela frente em Querétaro na próxima terça-feira, a expectativa era de que alguns jogadores titulares fossem preservados e não jogassem o San-São. Ledo engano. Nenhum jogador santista quis ficar de fora da decisão e Muricy Ramalho acabou escalando força máxima. Pelo lado do Tricolor, Carpegiani, a não ser pela ausência de Lucas, machucado, também tinha praticamente todos os titulares à disposição. Espetáculo formado!

O Santos queria repetir o desempenho da primeira fase, quando bateu o Tricolor na Arena Barueri por 2 a 0, na quinta rodada. E a partida começou do jeito que o torcedor gosta: com velocidade e chances para ambos os lados.

A tônica do primeiro tempo acabou sendo a desatenção dos defensores, presas fáceis para os rápidos homens de ataque – das duas equipes. Logo a 2 minutos, Alex Silva bobeou na entrada da área e foi desarmado por Neymar. A Joia invadiu a área e finalizou com o pé esquerdo, Rogério tocou e a bola beliscou a trave tricolor.

Na sequência, Marlos fez o mesmo que Neymar, desarmou um desatento Danilo na intermediária e disparou rumo à área. O camisa 11 são-paulino só parou em Durval, que o travou na hora do chute.

Discreto, Ganso reservou alguns bons momentos para aparecer – e ser decisivo. Aos 18, ele enxergou Léo livre na esquerda e o lateral chutou forte, para boa defesa de Rogério. Doze minutos mais tarde, quem viu Léo, muito participativo em campo, foi Neymar. A Joia deu um belo toque de calcanhar e Léo foi travado por Xandão no momento derradeiro.

O São Paulo, jogando com a torcida a favor, precisava equiparar forças e mostrar seu arsenal. E Dagoberto, responsável pela classificação do Tricolor às quartas de final da Copa do Brasil, levou o time adiante. Aos 32, Dagol fez fila e chutou de esquerda. Um minuto depois, ele aproveitou falha de Jonathan – mais um defensor dando bobeira no clássico – e arrematou para boa defesa de Rafael. Na sobra, Ilsinho ainda parou na muralha santista novamente.

O Tricolor sentiu o aviso de Dagoberto e passou a agredir mais o rival. A partir daí, as tabelas entre Ilsinho, Jean e Marlos pelo lado direito, à exemplo das partidas do São Paulo contra o Goiás, voltaram a surtir efeito e a levantar a torcida no Morumbi.

Se a primeira etapa não terminou da maneira como começou, de forma alucinante nos primeiros minutos, ao menos deu a promessa de um segundo tempo ainda mais saboroso.

No intervalo, um fato inusitado: Muricy Ramalho, que saiu do São Paulo de forma conturbada em 2009, viu seu nome ser cantado por torcedores tricolores no Morumbi.

Muricy Ramalho foi aplaudidos pelos são-paulinos (Foto: Ivan Storti)

MUDANÇA FATAL

Já sem o sol forte dos primeiros 45 minutos, o Santos começou ditando as regras da segunda etapa. Com o zagueiro Bruno Aguiar no lugar de Zé Eduardo, Muricy voltou ao seu esquema predileto, o 3-5-2, aproximou Ganso e Elano do ataque e fez Jonathan participar efetivamente da partida.

Primeiro, Neymar colocou o camisa 4 na cara do gol, mas Juan atrapalhou o santista na hora do chute. Em seguida, a Joia enxergou Jonathan novamente no lado oposto do ataque. Já dentro da área, o ex-cruzeirense hesitou em chutar e cruzou para Léo emendar torto. Neymar quase aproveitou de letra.

O São Paulo parecia atrapalhado no começo de segundo tempo e nem mesmo o apoio vindo das arquibancadas parecia mudar o panorama do jogo.

O que parecia inevitável, e que começou com a alteração de Muricy, aconteceu: o Santos abriu o placar do San-São, com Elano, aos 15 minutos. Ganso recebeu na área, ganhou da zaga adversária e cruzou, ou melhor, colocou a bola na cabeça do camisa 8. Gol de Elano, para abrir o marcador no Morumbi!

Elano comemora gol que abriu a vitória do Santos (Foto: Ivan Storti)

O Tricolor, em um momento de desespero, se lançou ao ataque, especialmente após a entrada de Fernandão. Com investidas atabalhoadas, o São Paulo esperava uma sobra na área para que o camisa 15 aproveitasse. Mas a defesa do Peixe estava atenta, e jogou nos colos de Paulo Henrique Ganso a responsabilidade de decidir o jogo.

E ele correspondeu! Aos 27, o maestro do Peixe lançou Neymar e a Joia se viu diante de dois marcadores dentro da área. Como um jogador experiente, Neymar parou a jogada e enxergou Ganso vindo por trás. O camisa 10 tocou de primeira e deu números finais ao jogo.

Nos minutos finais e com 2 a 0 á favor, Muricy ganhou uma pequena dor de cabeça. Elano se esticou para afastar bola na área e sentiu o músculo adutor da coxa direita. O meia pode ser dúvida para a decisão contra o América (MEX), na terça-feira.

Coube ao Tricolor tocar a bola e tentar abrir espaços, mas a tão criticada zaga do Santos manteve-se impenetrável. 2 a 0 e terceira final seguida do Santos em Campeonatos Paulistas. Depois de perder para o Corinthians em 2009, o Peixe bateu o Santo André em 2010 e agora aguarda Palmeiras ou Corinthians para buscar o bicampeonato estadual.

As duas equipes ainda têm compromissos em competições paralelas. São Paulo encara o Avaí na próxima quarta-feira, em partida válida pelas quartas de finais da Copa do Brasil, no Morumbi. Um dia antes, o Santos duela com o América (MEX), em Querétaro, pelas oitavas da Copa Santander Libertadores.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 0X2 SANTOS

Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 30/4/2011 – 21h50
Árbitro: Raphael Claus
Auxiliares: Luis Alexandre Nilsen e Guilherme Ceretta de Lima

Renda/público: R$ 1.232.468,00 / 44.675 pagantes
Cartões amarelos: Casemiro, Miranda, Juan (SPO); Ganso (SAN)
Cartões vermelhos: –
GOLS: Elano, 15’/2ºT (0-1); Ganso, 27’/2ºT (0-2)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Xandão, Alex Silva, Miranda; Jean, Casemiro (Fernandão 18’/2ºT), Carlinhos, Ilsinho (Willian 44’/2ºT) e Juan; Marlos (Rivaldo 24’/2ºT) e Dagoberto. Técnico: Paulo César Carpegiani.

SANTOS: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro 29’/2ºT); Arouca, Danilo, Elano (Adriano 34’/2ºT) e Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Bruno Aguiar, intervalo). Técnico: Muricy Ramalho.

maio 1, 2011 Posted by | Santos, São Paulo | | Deixe um comentário